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Libertando a nossa vítima interior

Libertando a nossa vítima interior

por Isha Judd
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A razão do porquê é tão difícil abraçar a ideia de que nós criamos tudo, é que todos compartilhamos um profundo senso de vítima. Talvez você ainda não sabe isso, mas mesmo os mais "bem-sucedidos" no mundo sentem que são vítimas de alguma coisa. Afinal, nenhum de nós obtemos tudo o que queremos, quando queremos.

Normalmente, somos completamente inconscientes de que nossas respostas para a vida vêm dessa sensação. Desde pequenos fomos treinados para nos sentir como vítimas, para culpar o entorno pelo nosso descontentamento.
Tendo trabalhado com milhares de pessoas em busca de transformação, fico sempre surpreendida de ver como lutamos ferozmente para defender o nosso direito de ser vítimas - como uma criança mal-humorada no canto da sala - para convencer os outros, e nós mesmos, de que a fonte de nossa miséria é alguma força externa ou alguma outra pessoa. E desse jeito evitamos assumir a responsabilidade por nossa capacidade criativa.

Eu percebi isso depois de uma conversa com um dos meus alunos que tinha comportamento obsessivo-compulsivo. No meio de qualquer atividade, a mente dele era subitamente invadida de paranoia: ele pensava ter esquecido de trancar a porta de casa, ou deixado o fogão aceso – qualquer coisa. Entrava um medo muito intenso nele, fazendo-o andar para atrás. Este medo o controlava, e não importava em qual situação ele estava, na hora ele parava tudo e voltava correndo de volta para casa verificar as coisas.

Depois ele me explicou que era ciente dos desastres que imaginava e que sabia que não eram reais. Quando eu delicadamente sugeri que havia possibilidade de mudar essa conduta – abrindo-se à possibilidade de enfrentar essa limitação para não atuar com tais compulsões – sentiu-se atacado. De certa forma, no fundo, ele não queria soltar! Queria continuar sentindo a adrenalina gerada pelo comportamento causado por estresse: era viciado em se sentir impotente.

Há tantas coisas pelas quais podemos ser responsáveis, porque mais além dos vícios, existe um vício ainda maior: o sofrimento. Alimentamos o sentimento de impotência, no lugar de usar a nossa capacidade de criar uma realidade diferente.

Mas chega um momento em que paramos com isso. Podemos fazer isso com uma ferramenta que nos leva a nos concentrar no amor a nós mesmos, para que esse amor seja mais forte do que a nossa dependência. E assim, a partir do amor, vai se dissolvendo gradualmente a programação que põe limite na nossa felicidade.

Até mais!

Assista o filme da Isha Judd "Por que caminhar se você pode voar" no Netflix, e encontre o livro com o mesmo nome nas livrarias.

Texto revisado
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Atualizado em 2/21/2017

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