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A cura é um processo

A cura é um processo

por Teresa Cristina Pascotto
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Trato aqui da cura em termos mentais, emocionais, energéticos e espirituais - que acabam também refletindo no corpo físico. A cada passo que uma pessoa dá em sua busca pela cura interior, há sempre um período de reações adversas, de "expurgo", de limpeza profunda, de reações às próprias mudanças internas que a cura recebida causa; um período de convalescença e de adaptação a um novo estado. Não estou falando da cura plena, mas de cada passo no processo de cura, pois a vida é um processo a ser vivido e cada ser traz consigo questões de vida e conteúdos em seu inconsciente com os quais deverá lidar. Por isso, no processo de vida, o ser humano passa a vivenciar várias experiências, que trazem à tona as questões que devem ser trazidas à luz de sua consciência, para então serem tratadas. Portanto, a cura também é um processo, pois à medida que a pessoa vive experiências que trazem à tona as "doenças/desequilíbrios" - mentais, emocionais, espirituais -, paralelamente, ela vai buscando a cura e, para cada situação, contexto e momento, existe uma experiência de cura, dentro de um processo.

Tudo é um processo, portanto, de nada adianta o ego sabotar a pessoa durante grande parte de sua vida e, quando isto acaba gerando situações que desencadeiam um processo de "doenças/desequilíbrios", ele quer ser curado imediatamente, sem ter que passar pela tomada de consciência (que inevitavelmente traz uma sensação de impotência diante da doença e, também, o medo de não conseguir se curar) e ter que passar pelas reações das curas que busca. Além disso, cada "doença", ao ser tratada, naturalmente desbloqueia um fluxo interior, que traz "outras doenças/ desequilíbrios" que a pessoa carrega dentro de si e nem imagina. Isso quer dizer que uma certa situação de vida que faz a pessoa se sentir impotente, doente ou prisioneira de uma situação, é a oportunidade para o início da tomada de consciência do mundo oculto e sombrio de seu inconsciente. E, como costumo dizer, o inconsciente é um oceano "sem fim", que oculta verdades profundas de nosso ser, tudo aquilo que a alma escolhe trazer para ser vivido e curado. Mas nenhum ego quer se prestar a um estado de impotência diante do cenário do seu inconsciente que lhe é apresentado e nem a uma aparente "piora do quadro", pois aquilo que ele ocultava e os sentimentos que bloqueava, com relação às questões que está trabalhando, estão agora fluindo e vindo à tona; os sentimentos e emoções dolorosos e insuportáveis de vivenciar, estão surgindo, eclodindo e, caso o ego ainda tente bloquear o fluxo, há uma "explosão de dor", e isso faz com que o ego entre em pânico diante de uma condição que ele já não consegue mais controlar e fingir que não existe. O ego só "se mexe" para buscar a cura, quando ele perde o controle sobre algo. Mas ele não quer o comprometimento com as dimensões profundas da "doença/desequilíbrio", assim como também não quer o comprometimento e responsabilidade consciente, com relação à profundidade que a cura implica. Quanto mais se adentra no inconsciente, mais conteúdos vão sendo liberados e aflorados. E para o ego, que quer apenas lidar superficialmente com as questões, fazendo os velhos arranjos de curas falsas, ter que lidar com mais conteúdos contra os quais ele lutou a vida toda, é simplesmente insuportável ter que lidar com a realidade de que, ao buscar a cura, ele aceitou "mexer no que deixava quieto" e que, fazendo isso, "quanto mais se mexe", mais conteúdos vêm à tona. Ele não aceita que poderá prosseguir na vida, enquanto lida com mais conteúdos. Ele espera que sejam extirpados dele todos os males - algum milagre, que algum ser fará por ele, sem que se comprometa -, para que, livre de todos os males, doenças, conteúdos e sofrimentos, possa então "ser feliz para sempre". O ego não aceita que viveu de ilusões e inconsciência durante toda a sua vida e, por acreditar nas ilusões, se sentia falsamente feliz, mas que ao deparar com uma situação de vida que traz à tona "dores e doenças" que antes estavam ocultas, inevitavelmente foi conduzido a começar um processo de despertar da consciência e isto, por si só, já iniciou um processo de "adeus ilusões". Sim, as ilusões alimentam os egos durante boa parte de suas vidas, até que após várias desilusões, dores e sofrimentos - pela escolha da alma -, os egos já não podem mais prosseguir acreditando e inventando novas ilusões. As situações que são ativadas e que fazem eclodir as dores e conteúdos ocultos, já impõem um certo freio nos devaneios do ego.

Diante disso e muito mais, dá para entender que enquanto as pessoas buscam a cura e reclamam dizendo que "nada adianta", que "já fizeram de tudo e ainda não se curaram", elas estão se queixando por não terem encontrado um milagre, que as salve de algo que elas precisam vivenciar e precisam participar ativamente, com responsabilidade, consciência e aceitação. Enquanto há a negação da doença ou a pessoa está inconsciente da dimensão de sua doença, ela está tentando fugir da realidade e buscando condições que façam com que a dor melhore, mas não estão buscando a cura. A cura implica em ter que aceitar condições que o ego não suporta. Por exemplo: a pessoa chegou a um momento de vida em que está sentindo muito medo da vida em geral.

Ela, então, vai buscar ajuda para tratar a causa desse medo.
Então, vamos supor que ela busque um terapeuta que lhe diga que esse medo tem raízes - e não a única causa - em uma vida passada, que foi ativada, por ressonância com o momento de vida pelo qual ela está passando. Assim, o terapeuta lhe conta sobre a vida passada, fala da personalidade dessa vida passada que está agora, ativa e "mais viva", influenciando a vida atual da pessoa. O terapeuta lhe dá várias outras informações tanto a respeito da vida passada, como também o que isso tem a ver com a vida presente e reforça que a personalidade dessa vida passada está realmente perturbando a pessoa nesta vida atual. O terapeuta lhe diz que deverá, com essa consciência, lidar com a personalidade passada, tendo, no mínimo, a intenção de manter um distanciamento, como um limite entre ela, a pessoa que é a personalidade desta vida atual e a outra personalidade que foi na outra vida, para não se perder tanto na identificação com a outra personalidade e viver tão destrutivamente influenciada por ela. Então, caberá à pessoa, com a consciência que tomou sobre a vida passada, não se deixar levar pelo vitimismo, agora justificando cada dor e impotência diante da vida por conta da personalidade passada. Caberá também a ela esse posicionamento de limites diante da personalidade passada, sabendo que "elas" tem questões e dores em comum, mas que são distintas uma da outra, elas poderão encontrar um ponto de sinergia, pois são partes da "mesma alma", mas a pessoa desta vida tem a responsabilidade de não permitir que haja um ponto de fusão, onde uma se perde na outra. É aqui que a doença atual poderá se agravar. Enfim, só estou mostrando o quanto a pessoa que busca a cura e recebe essas informações, é responsável pelo rumo que isto tomará. Se ela somente ficar na tomada de consciência da vida passada, sem fazer sua parte e se perder nas frequências da personalidade passada, tudo se agravará. Assim também, como a pessoa poderá passar pela recepção da informação da vida passada e da presença dessa personalidade, e o terapeuta poderá realizar um trabalho com a personalidade passada, comunicando-se com ela telepaticamente, para dar instruções e passar informações, para que haja uma melhora nas condições e frequências que a personalidade passada vibra e para que se inicie já um fluxo de cura entre ambas. Mas isto, em muitos casos não significa que, então, já está tudo definido e a personalidade passada "vai embora". Isto poderá significar que tanto a pessoa nesta vida, quanto sua personalidade da vida passada, receberam tratamento, para que então possam tirar proveito desta consciência tomada - por ambas -, para que cada uma possa voltar mais para si, sem "infectar" a outra, com seus medos, memórias de experiências e intenções. E a responsabilidade maior, recai sobre a pessoa desta vida, que está buscando a cura pela tomada de consciência e que recebeu as informações e tem recursos internos para ativar e para poder lidar com a questão. Aqui estou falando em termos de vida passada, pois é mais fácil de entender e aceitar, mas quero lembrar, que as vidas são paralelas, ou seja, acontecem paralelamente, cada uma em uma dimensão diferente, o que então justifica muito mais o fato de uma personalidade influenciar a outra. Mas vamos ficar nos termos de vida passada e vida presente. Qualquer que seja a condição recebida pela pessoa na sua busca pela cura desta vida, encontrando as informações sobre a vida passada, é ela que deverá manter a consciência dessa realidade, não para ficar racionalizando sobre essas verdades, mas para ir além, para buscar mais, para encontrar os caminhos de cura que sua alma estabeleceu, para perceber as dimensões e profundidade em que as causas de suas "doenças/desequilíbrios" acontecem em sua vida. Ela deverá manter estas e tantas outras informações recebidas a respeito "das" causas de seus males atuais, num "lugar dentro dela", onde possa manter tudo isso em consideração, ao invés de "deixar pra lá", como o ego tanto gosta de fazer.

Se ela fizer assim, a personalidade passada conseguirá dominar a vida atual da pessoa. Ao levar em consideração, com a intenção de assumir a responsabilidade e ser uma observadora de si e das influências da personalidade passada, a pessoa começa a encontrar uma determinação e firmeza para aceitar os próximos passos de seu processo de cura, e para ser guiada para esses passos. Conheço muitas pessoas que são "as eternas buscadoras", mas que buscam mesmo é por milagres, muitas chegam ao meu consultório, reclamando que "já fizeram de tudo", em termos de terapias, e de que "nada adiantou". Eu lhes digo que TUDO o que elas fizeram, trouxe a elas ferramentas sutis para que pudessem assumir sua cura, se beneficiando do apoio que receberam dos terapeutas e dos Seres Espirituais que também atuaram nos momentos de tratamento. Mas que elas, ao longo de sua jornada em busca dos milagres, foram desconsiderando cada frequência de cura que receberam, pois ficaram apenas focadas nos resultados. Se são prisioneiras da angústia e do medo, por exemplo, foram buscar as curas milagrosas que as fizessem simplesmente se transformarem em pessoas alegres e poderosas. Em cada tratamento, algumas frequências da angústia e do medo foram tratadas e dissolvidas, assim como também, algumas frequências de alegria e poder pessoal, foram ativadas dentro da pessoa. Mas em cada tratamento, uma dimensão dessa questão - angústia e medo -, foi tratada, preparando os caminhos para os próximos tratamentos que se aprofundaram na mesma questão, buscando mais das frequências das causas dessa dor. E assim é o processo de cura. Mas como os egos imediatistas em busca de milagres, não querem continuar sentindo nada de ruim e como as "coisas ruins" não desaparecem, ao invés de acreditarem que há uma cura em andamento e se manterem num estado de aceitação e fé, eles, ao contrário disso, desacreditam tudo e voltam para o seu lugar de conforto na doença, voltam ao seu lodo da angústia e do medo. Continuam no seu lugar de vítimas, em profundo sofrimento. Se estes egos assumissem a responsabilidade pela cura e se mantivessem firmes no propósito de acreditar que a cada passo no caminho de cura, realmente mais cura está acontecendo dentro da pessoa, provavelmente esta pessoa não estaria sofrendo tanto, mesmo que ainda sentisse as frequências de angústia e de medo. Outra questão grave é o fato de que o ego não quer a cura real, pois ele tem vantagens nas suas "doenças". Cito o exemplo das graves consequências das relações simbióticas, que são a causa de muita angústia e de muito medo, até mesmo pânico. Outro exemplo: a pessoa, por questões de vida, passou a sentir profunda angústia e pânico que a incapacitam para a vida e a paralisam. Isto sempre esteve dentro dela, mas ela foi vivendo de ilusões e não sentia a força desses sentimentos, até que por escolha de sua alma, estava no momento de lidar com essa realidade oculta. Então, por causa de uma relação simbiótica que a limita e a aprisiona (mas que a pessoa não considera ser simbiótica), algo acontece na vida da pessoa e, por reflexo dos sentimentos que surgem, isso a remete às condições reais dessa relação veladamente simbiótica, e traz à tona a angústia e o pânico que a paralisam. Ela só sente o desespero de sentir angústia e pânico, mas não sabe que isso é proveniente da simbiose. Por conta do desespero, a pessoa vai buscar ajuda terapêutica. Ela quer se livrar da angústia e do pânico. Em cada tratamento que faz, consegue um certo alívio, mas continua se sentindo paralisada. E então busca mais, até que descobre, em algum processo terapêutico, que a causa de sua angústia e do seu pânico paralisantes, é a relação simbiótica que tem com determinada pessoa. Ela então entende e reconhece essa realidade, mas a desconsidera. Ela está desesperada e quer arrancar a angústia e o pânico de dentro dela, ela não quer saber de mais complicações. Obviamente, isto se deve ao fato de que se tem essa relação simbiótica, é porque acredita - inconscientemente - que tem vantagens dentro disso. Portanto, seu ego não quer acabar com a simbiose, ele quer acabar com a angústia e com o pânico. Então um terapeuta mostra à pessoa que as condições da relação simbiótica que antes não causavam tantos "danos" à vida de ambos os envolvidos, agora, nesta fase da vida de ambos, se tornou mais grave. Devido a, p. ex., medos gerais da vida de ambos, a relação se tornou mais profunda, um capturou um pouco mais da alma do outro, levando-a para dentro de si, para se sentir (falsamente) seguro. Com isto, na relação simbiótica, o agravamento se deve ao fato de que ambas as pessoas envolvidas, estão mais ausentes "em si", e mais projetadas no outro, tanto porque foram capturadas, quanto pelo fato de que querem "se esconder dentro do outro" para não terem que enfrentar a vida. Assim, ambos estão mais ausentes em si mesmos e, portanto, mais vulneráveis. O outro está também usando muito de sua energia - um faz isso ao outro -, o que deixa a pessoa ainda mais enfraquecida. Aquilo que ela conseguia enfrentar na vida, de forma simples, agora ela não consegue enfrentar, a vida se tornou um terror para ela. Se ela agora tem consciência dessa dificuldade de viver, ela estará mais favorável ao processo de cura, mas se ela estiver aterrorizada em viver e isto está só no seu inconsciente, o processo será mais difícil, pela negação. Quanto mais se desdobra em direção ao outro, tanto para se proteger, quanto para proteger o outro, menos da pessoa está "nela mesma". A vida se torna algo insuportável e então ela se torna extremamente angustiada e em pânico.

Neste caso, algumas pessoas conseguem perceber sua simbiose e entendem essa realidade e, também, conseguem perceber a angústia e o pânico que paralisam. Porém, inúmeras são as pessoas que estão vivendo exatamente isso, mas não querem perceber nem a simbiose e nem a angústia e o pânico, que estão ali, trabalhando ocultamente, para em algum dia explodir e deixar a pessoa muito pior. Enfim, a pessoa que percebe que está insegura, que não consegue mais realizar na vida o que antes era simples e que percebe que está sofrendo com a angústia e o pânico, ao buscar ajuda, ela quer se livrar desses sentimentos e não chegar e tratar da causa. Vamos supor então que depois de muito buscar e não conseguir encontrar o alívio desses sintomas, ela encontra uma ajuda terapêutica que lhe mostre que a causa da angústia e do pânico paralisantes, é sua relação simbiótica com determinada pessoa. Ele mostrará também, por ex., que a pessoa está dando sua vida nas mãos do outro para salvar o outro (o que obviamente não acontecerá) e que isso a está enfraquecendo, trazendo pânico de viver, e que ela somente ficará livre da angustia e do pânico, quando se propuser a curar a simbiose que tem com o outro. Perceba que se esta foi uma pessoa que buscou muita ajuda terapêutica e diz que nada adiantou, pois está cada vez pior, foi justamente porque ela nunca deixou que essa verdade viesse à tona, ela somente queria se livrar das dificuldades e da dor, e somente agora que o quadro se agravou trazendo angústia e pânico é que ela está desesperada e deixando vir à sua consciência essa verdade da simbiose. Mas isto não quer dizer que o ego dela está disposto a curar a simbiose, pois se está nessa relação dessa forma, é porque acredita que tem vantagens e que sofrerá profundamente se "perder o outro". Na simbiose, um se sente seguro com o outro, o peso da solidão real desaparece, um dá energia para o outro, ou um é sempre o doador de energia e receptor de energias negativas do outro. Na simbiose, as pessoas estão presas e qualquer pessoa que se sinta prisioneira no cativeiro de outro, adoece, pois não vê saídas e soluções para suas dores. Uma pessoa literalmente prisioneira no cativeiro de alguém, sofrerá muita angústia e pânico, pois vai desejar ter uma vida, idealizará experiências de vida, mas sabe que nunca poderá viver de verdade, pois é prisioenira de alguém e isso já traz um profundo pânico. É o mesmo que ocorre nas simbioses, mas o pior é que um não está prendendo o outro na vida da matéria, muitas vezes, um está até estimulando o outro para "ir pra vida", quando na verdade, inconscientemente, cada vez que o outro mostra que vai se abrir pra vida e se distanciar do outro, o medo toma conta de ambos, e energética e espiritualmente, um aprisiona mais o outro. Existem vários outros motivos para haver simbiose nas relações, até mesmo uma relação de ódio entre pai/mãe e filho, aparentemente mostra que um não suporta o outro e que, portanto, não há simbiose. Grande engano, pois justamente esse ódio mútuo é que liga as pessoas, fazendo com que seus egos finjam que não existe a simbiose. Em qualquer caso, a pessoa tem que curar a simbiose, o que significa que vai ficar "sem o outro", sem estar "fundido no outro profundamente". O medo que vem à tona é o de se sentir solitário, vazio, perdido e de nao pertencer, se a simbiose for curada. Portanto, não basta que a pessoa busque ajuda para curar sua paralisação diante da vida, e para curar sua angústia e pânico. Isto ajudará, mas para que ela vá direto à causa e cure a simbiose. Curando-a, a pessoa se sentirá livre para viver, ela já não será mais prisioneira do outro e muito menos de si mesma, pois o outro não é o culpado, porque a própria pessoa criou com o outro essa realidade paralela onde ambos vivem, um aprisionando o outro, um nutrindo o outro, um explorando o outro, um dominando o outro, um salvando o outro, um dando ao outro a falsa sensação de existir, de pertencer, de ser amado etc. Se a pessoa se sentia bem na simbiose, foi preciso que sua vida ficasse bem dolorosa e destrutiva, para que sua alma pudesse fazer com que a pessoa mergulhasse fundo em suas verdades, para descobrir a simbiose e que, ao contrário do que inconscientemente ela pensa, a simbiose não é algo que a nutre e a deixa segura, mas sim, algo que a destrói, que lhe tira a vida e a vontade de viver, que a enfraquece e a deixa angustiada e em pânico, paralisada.

À medida que a pessoa for tomando consciência disso tudo e, mesmo que ela não consiga "enxergar" essas verdades - por negação e bloqueio do ego -, ela deverá no mínimo, desejar acessar essas verdades e ter a intenção de curar essa (e talvez outras) relação simbiótica, o que talvez, se a pessoa for muito perseverante e honesta consigo mesma, poderá trazer a ela uma sensação de vazio, um medo profundo de "perder a pessoa" e de ficar sozinha. Mas ela deverá se observar, para estar consciente desses medo e para afirmar, a si mesma, que mesmo sentindo o medo do vazio, ela quer prosseguir na cura da simbiose. Quanto mais ela perseverar em buscar e se abrir para a cura da simbiose, mais ela vai receber apoio espiritual para que isso vá acontecendo aos poucos, para que essa dissolução possa ocorrer sem uma ruptura brusca na relação e sem causar trauma.

Aos poucos ela vai desejando soltar o outro e desejando que o outro lhe solte, pedindo sempre apoio espiritual e pedindo que seja guiada para os próximos passos de cura. Ela vai se sentindo mais nela mesma, dando ao outro também a oportunidade de sentir-se mais nele mesmo. Aos poucos, cada um vai recuperando mais de si mesmo e em algum momento, se houver perseverança e determinação firme - sem deixar o ego enganar, fazendo de conta que já curou -, a pessoa deixará de sentir angústia e pânico, pois sentia isso, porque estava muito no outro e para o outro, ausente de sua própria vida e, portanto, frágil, fraca e insegura para viver de verdade. A cura traz medo, o que é natural, pois na simbiose há a crença oculta de que é insuportável e impossível viver sem o outro, não somente na vida da matéria, mas principalmente na vida que criaram, ao se desdobrarem, para se encontrarem na realidade paralela que estabeleceram.
Portanto, reflita mais a respeito de qualquer cura que esteja buscando e que acredita que não conseguiu e nunca conseguirá. Pergunte-se sempre do que é que você está fugindo, e que verdades ocultas estão por trás de suas dores e doenças gerais. Considere e valorize cada passo de cura que você realizar, pois a cura é um processo contínuo...

Texto Revisado

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Atualizado em 6/26/2017

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