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Os furacões da nossa vida e nosso processo de mudança

Os furacões da nossa vida e nosso processo de mudança

por Andrea Pavlo
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Eu confesso que fico meio horrorizada quando vejo coisas como o grande furacão Irma, que está a poucas horas de devastar cidades dos EUA. Escrevo este artigo na noite anterior à previsão de chegada dele a Orlando, onde muitas pessoas simplesmente precisaram abandonar tudo para salvarem a si e às famílias. E não tem mimimi, não tem culpa de ninguém, a coisa simplesmente acontece.
Imagino o dia seguinte. As pessoas voltando para suas casas. Casas montadas com o melhor que elas poderiam querer. Itens comprados, garimpados. Quartos limpos e arrumados, levados por ventos insanos e uma chuva torrencial. Isso para falar só das perdas materiais, o “menos mal”.

Um furacão, assim como outros fenômenos da natureza, são metáforas perfeitas do que é o movimento de mudança na nossa vida. Não é algo planejado, é algo que simplesmente acontece. A mudança supostamente planejada é realizada só do lado de fora da gente, quando tudo dentro mudou. Quando não aguentamos mais resistir a ela.
O que nos faz sofrer na mudança não é só o medo do desconhecido. O que mais nos faz sofrer é a resistência. É viver na zona de conforto (desconfortável, mas conhecido). E não, você não escolhe nada, cara pálida. Ela simplesmente acontece.
São como furacões na nossa vida. Algo externo ou interno muda repentinamente nos puxando para novos desafios. Esse é o ciclo da vida. É isso que ela faz com a gente. O velho ditado diz que “não nadamos duas vezes no mesmo rio”, porque o rio não é o mesmo e você também. Então mesmo que queira se manter o mesmo, ainda tem o rio que está diferente e que não depende em nada da sua vontade.
O problema é estamos menos submetidos à nossa vontade do que gostaríamos. Gostaríamos de mudar, um dia, quem sabe, não hoje. Essa resistência é tão profunda que nos adoece, muitas vezes. Recebi um e-mail de uma leitora em Angola que não se conforma que o filho dela, de 30 anos, casou-se e foi embora de casa. Ela está deprimida com isso, não está aceitando a mudança natural da vida dela e da vida do filho. Não está aceitando que está mais velha, que está num processo de envelhecimento e que o filho tem o direito de formar a própria família. O sofrimento dela é só esse.
Pessoas que querem ficar no sofrimento -e não mudam- estão no caminho certo. Porque não mudar vai significar exatamente isso: sofrimento. Imagine uma pessoa que, apegada à sua casa, prefere não sair de Orlando hoje. O furacão pode levar sua casa e sua vida, pode causar um sofrimento muito maior do que deixar seus pertences para trás, mas é uma escolha. A escolha não é se vamos ou não mudar, mas se vamos fazer isso da forma boa ou da forma ruim. Pelo amor ou pela dor, como dizem.

Se a mudança é inevitável, aproveite-a (parafraseando um velho prefeito de São Paulo). Aproveite para refletir e para fazer da sua vida algo melhor, de verdade. Não existe mudança para o mal, para o pior. Até aquelas que parecem ruins, no final, têm um objetivo nobre. Basta que nós possamos realmente nos tocar disso e seguir em frente.

Texto Revisado

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Atualizado em 9/9/2017

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