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Viagem para dentro de si

Publicado por Rosemeire Zago em Autoajuda

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Julho, mês de férias! Mas nem sempre é preciso ir muito longe para viajarmos. Hoje quero te convidar para fazer uma viagem para dentro de si. Afinal, para aonde quer que possamos ir, sempre iremos carregar tudo dentro de nós!

Sempre é possível aprender algo novo a respeito de si mesmo, por isso autoconhecimento é tão importante. Ao elevarmos o conhecimento sobre quem somos, ficamos muito mais conscientes do que queremos para nós e paramos de corrermos atrás daquilo que nos ensinaram que deveríamos querer, e assim, voltamos o foco para onde ele nunca deveria ter saído: dentro de nós mesmos.

A pior situação que podemos viver é passar toda nossa existência querendo fugir do que realmente sentimos ou querer conhecer o outro, quando sequer olhamos para aquilo que está dentro de nós, alienado dos próprios sentimentos. Ou ainda, quantos passam a vida esperando pelo amor e respeito do outro, ou vivendo em função de alguém? É bom ser amado, reconhecido, aprovado, respeitado? Claro, mas isso não deve ser uma condição para ser feliz!

Quantos de nós fazemos coisas completamente opostas do que sentimos e desejamos? E com que frequência você faz isso? Quanto você se ama e se respeita? De que maneira as pessoas te tratam? Será que a maneira que te tratam não é apenas um reflexo de como você mesmo se trata? Já pensou sobre isso? Continue sua reflexão... Você se sente constantemente desrespeitado? Outras pessoas fazem algo para você e por você sem te consultar? Você sabe distinguir quando está se doando ou quando está sendo explorado? Você tem consciência de seus valores e age de acordo com eles? Você tem o hábito de se colocar como vítima?

O respeito que temos por tudo que somos e sentimos bem dentro de nosso mais profundo ser é que irá delimitar até onde o outro pode ou não chegar. Se você se sente constantemente invadido, agredido, manipulado, criticado, desrespeitado, humilhado, já parou para pensar porque continua permitindo que te tratem assim? Será que isso ocorre porque no fundo você mesmo não se respeita? Examine seus sentimentos e atitudes e pergunte-se: por que permito que me tratem com desconsideração, desrespeito?

Quando nos respeitamos plenamente, mostramos aos outros como eles devem nos tratar, apesar de que em algumas situações o melhor pode ser mesmo se afastar para não ser mais machucado. Se estiver sendo constantemente desrespeitado, algo deve ser observado e mudado. Ou será que você está supervalorizando o outro na mesma proporção que desvaloriza a si mesmo? Você tem consciência de seu próprio valor?

Busque as respostas dentro de você, isso fará com que se conheça um pouco mais. Mas você pode pensar agora que não sabe nenhuma destas respostas, mas insisto em te dizer que elas estão dentro de você, basta que você procure, vasculhe se for o caso, e queira realmente encontrá-las.

Quando renunciamos a nós mesmos, com toda certeza outras pessoas tomarão conta de nossa vida. Quando autorizamos aos outros a determinar o quanto valemos, uma sensação de vazio toma conta de nossa alma, aumentando ainda mais nossa necessidade constante de aprovação, reconhecimento e em consequência, mais sofrimento. Para evitar que isso aconteça, retome a responsabilidade de sua vida para você. Torne-se independente em todas as áreas, mesmo que a princípio possa pensar que isso seja impossível. Pode ser difícil, mas nada, nada mesmo é impossível.

Muitos podem perguntar por que é tão difícil identificar os próprios sentimentos, e a resposta é que fomos "educados" a reprimir o que sentimos, ouvindo por muitos anos que não devemos chorar, ser fraco, expressar as emoções, nos ensinando, e condicionando, que toda expressão de sentimento e afeto é errado, e quando nos deparamos com nossas necessidades emocionais, sequer sabemos como identificá-las e como supri-las.

Conforme nos conhecemos, não ficamos mais a mercê das opiniões do que pensam ou dizem de nós e muito menos nos deixamos ser manipulados. Deixamos de mendigar atenção, reconhecimento, amor, aprovação, carinho, pois aprendemos a nos nutrir com nossos próprios recursos, e estes, tenha certeza, são infinitos. Afinal, cobranças, críticas, indelicadezas, insensibilidade, agressividade, desrespeito, desinteresse, essas pequenas faltas cometidas no dia a dia podem destruir as mais antigas e afetuosas convivências, comprometendo principalmente o sentimento que temos por nós mesmos. Assim sendo, procure colocar limites ou se afaste de quem o trata dessa maneira.

É isso que o autoconhecimento nos proporciona: aprender a dar valor ao ser humano que somos. Sem senso de nosso valor individual, nos sentimos diminuídos, inferiores diante do mundo. Pare também de se criticar, colocando defeito em tudo que faz, pensa, fala. E comece a perceber as qualidades que possui.

O assunto sobre autoconhecimento é amplo e complexo, principalmente por envolver aspectos inconscientes. Mas é importante salientar que autoconhecimento requer muito diálogo interno, seja para identificar nossas crenças, as máscaras que foram criadas para nos proteger, compreensão da sombra, para depois sim, encontrarmos nosso self, o verdadeiro eu, aquilo que somos em essência, e que sempre é muito melhor daquela pessoa que nos fizeram acreditar que somos.

Para atingir este estágio é preciso comprometimento em querer realmente se conhecer, sem medos, resistências, boicotes, culpas, críticas, para que possa atingir um estágio de paz e harmonia interna. Enfim, o autoconhecimento é a base primordial para alcançarmos a verdadeira sabedoria. E quanto mais descobrimos sobre nós mesmos, percebemos o quanto ainda temos a descobrir!

Permita que essa viagem para dentro de si mesmo seja sua maior e rica aventura! Muitas pessoas querem ver a beleza do fundo do mar, mas sequer querem ter o trabalho de mergulharem até sua profundidade! Pense nisso!


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Sobre o autor
zago
Rosemeire Zago é psicóloga clínica CRP 06/36.933-0, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Estudiosa de Alice Miller e Jung, aprofundou-se no ensaio: `A Psicologia do Arquétipo da Criança Interior´ - 1940.
A base de seu trabalho no atendimento individual de adultos é o resgate da autoestima e amor-próprio, com experiência no processo de reencontrar e cuidar da criança que foi vítima de abuso físico, psicológico e/ou sexual, e ainda hoje contamina a vida do adulto com suas dores.
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