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Você não é você quando se apaixona?

Publicado por Rosana Braga em Almas Gêmeas

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Imagine a seguinte situação: você está com muita fome. Deixou passar a hora certa de comer e agora sente seu estômago revirar, reivindicando algum alimento. Paralelamente, é provável que você sinta seu humor também começar a mudar. É seu corpo pedindo. Ou melhor, já praticamente implorando.

E você sai em busca de algo para se satisfazer. Qual a escolha mais provável: que você procure calma e conscientemente uma comida de qualidade ou que opte pela primeira coisa comestível e minimamente apetitosa que aparecer em sua frente?

E mais: que você mastigue tranquilamente cada bocada desse alimento e coma em quantidade moderada ou que engula após algumas rápidas e insuficientes mastigadas e termine comendo mais do que realmente seu corpo precisa?

Se essa situação acontece raramente em sua vida, tudo bem. Mas se você é do tipo que mantém uma rotina desorganizada e vive adiando a satisfação de suas necessidades básicas, é muito provável que você viva com fome e escolha, na maioria das vezes, comidas do tipo "fast" e "trash".

Resultado: especialmente a longo prazo, nutrientes inadequados, falta de vitaminas, talvez gastrite, talvez sobrepeso, mau hálito, irritabilidade, pele suja, colesterol alto, entre outras várias possibilidades de consequências ruins.

Certo, não sou nutricionista e não é da sua fome física que quero realmente falar. É que outro dia, durante um atendimento, minha cliente soltou a seguinte frase:

Rosana, você já viu aquela propaganda do chocolate que diz que você não é você quando está com fome? Então, eu não sou eu quando estou envolvida, quando me apaixono!

E eu simplesmente a-do-rei a comparação! E para explicar a ela o quanto fazia sentido o paralelo da fome emocional com a fome física, falei coisas do tipo que escrevi acima, no início desse artigo.

Claro! Como humanos que somos, sentimos fome emocional também. Temos necessidade de alimentar nosso coração. Temos, inclusive, um profundo e genuíno desejo de sermos aceitos e amados.

E caso isso não aconteça, ficamos carentes, famintos de atenção. Nosso humor começa a mudar e saímos, rapidamente, em busca de algo para nos satisfazer. Mas, quanto mais demoramos a fazer isso, mais nossas escolhas serão parecidas com aquelas que fazemos quando estamos famintos de comida: "fast" e "trash".

Ou seja, sem pensar, sem consciência, de forma impulsiva e, pior de tudo, optando pelo que nos faz mal em última instância. Engolindo encontros e relacionamentos que satisfazem momentaneamente, mas que, a longo prazo, nos desequilibram e até nos fazem adoecer, desta vez emocionalmente.

Agora, vem a pergunta que não quer calar! Quando somos bebês e sentimos fome, o que fazemos? Choramos! E o que acontece? O "tetê" chega saudável, rápido e quentinho, pelo menos na maioria dos casos, embora infelizmente nem todos os bebês tenham o privilégio dessa necessidade básica satisfeita.

E quando crescemos? Adianta chorar? Talvez sim, algumas vezes. Mas se você chorar toda vez que estiver com fome, seja de comida ou de atenção e carinho, rapidamente será descartada da roda de amigos e vai se tornar uma chata de galocha. Porque, convenhamos, você não é mais bebê e não deveria se comportar como um.

E o que seria crescer e se comportar como adulto? Bem, pode até chorar de vez em quando, mas em geral, ser gente grande é se tornar responsável pela própria alimentação. É você quem tem de saber, agora, a que horas deve se alimentar e com que tipo de comida, com que qualidade e quais são suas preferências saudáveis.

E, sobretudo, precisa ter o mínimo de disciplina e conhecimento para saber o que te faz bem e o que te faz mal. Não pode esperar para sair em busca do que nutre seu corpo e seu coração somente quando já estiver faminta, implorando, aceitando qualquer coisa, lambendo migalhas e se desnutrindo e destruindo aos poucos.

Por fim, se estamos falando de alimento emocional, é bom que você saiba: é você que se alimenta. E o alimento não é o outro. O outro pode ser uma deliciosa companhia. Pode ser uma agradável parte do ritual de se nutrir. Mas não é o alimento. Não pode ser.

Porém, se você insiste em ver no outro uma apetitosa coxa de galinha ou seu pedaço de pizza preferido ou ainda o chocolate no qual você é viciada, vai ter problemas! Não vai ser você! Vai ser uma pessoa desequilibrada, com certa aparência insana, que assusta o outro ao se aproximar feito bicho faminto.

Comece a se alimentar no ritmo certo. De 3 em 3 horas. Com conteúdos saudáveis, nutritivos e que lhe fazem bem. Descubra do que gosta. O cardápio é extenso: amigos, caminhar, teatro, ler, cursos, dolce far niente, meditação, música, dança, trabalho, organizar as gavetas, cozinhar, brincar, filhos, sobrinhos, viagem, família, oração, observar, olhar para si mesma, fazer tricô, consertar o carro, desenhar, criar, cortar a grama, conversar, visitar um asilo. E a lista iria bem longe!

Mas, pelo amor de Deus, você precisa parar de acreditar que o outro vai matar sua fome. Não vai. Não existem pessoas mastigáveis no cardápio. Não somos canibais. Não comemos carne humana e nem as emoções alheias para satisfazer nossa carência.

E pode apostar que, ao se alimentar, você será você mesma quando se envolver e se apaixonar. Forte, nutrida, vitaminada e gostosa! Você bem apetitosa para encontros e relacionamentos que vai escolher conscientemente, feito gente grande, pronta para dar e receber - e não para sugar o outro de canudinho e ainda passar mal depois.

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Sobre o autor
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Rosana Braga é Especialista em Relacionamento e Autoestima, Autora de 9 livros sobre o tema. Psicóloga e Coach. Busca através de seus artigos, ajudar pessoas a se sentirem verdadeiramente mais seguras e atraentes, além de mostrar que é possível viver relacionamentos maduros, saudáveis e prazerosos.
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