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A morte é o de menos.

Atualizado dia 10/12/2014 9:31:19 AM em Psicologia
por Cássia Marina Moreira


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Dá para se temer a trajetória uma vez que se toma consciência da doença, a ‘via crucis’ das intermináveis idas e vindas aos laboratórios, depois aos consultórios, por fim as clínicas para aquele número “x” de aplicações.

Isso tudo sem a certeza que o fortíssimo remédio irá matar apenas os “bichos”, sem causar maiores danos ao hospedeiro.

Não importa a doença, este calvário faz qualquer humano estremecer!
 

Não sabemos enfrentar a dor e o horror que ela causa, o medo absoluto vigia a noite e dia a lucidez inexata do viver de quem esta começando na caminhada doravante palpavelmente efêmera.

O novelo foi desfeito numa brincadeira de gatinhos mal se pode encontrar uma das pontas para começar a ordenar a linha novamente.

Ficará este novelo tão bom e exato com antes? Realmente a vida pode voltar ao “normal” depois de desfeita a farsa do ser intocável, pelas raias do destino?

O medo total quando toca a alma será mesmo que tem volta? Alguém ficou igualzinho depois do calvário? Não vi ninguém até agora. De uma forma ou de outra, sempre tem alguém por perto, ou melhor, de perto que diz… fulano está tão mudado… Para o bem ou não. Tanto faz.

O certo é que uma dose de suplício muda tudo!

Mexe no íntimo na mais profunda convicção de que ‘comigo não aconteceria esta coisa’. Quem já ouviu falar do livro, ‘Por que coisas ruins acontecem para pessoas boas?’… o autor - um pastor…

Por que acontece para uns e para outros não? Vá saber? Em todas as linhas existem explicações, mas adianta… a genética? Estética, ou que matematicamente a probabilidade… funciona assim ou quem sabe assado?

Não convence, no final da revolta se aceita porque não tem escapatória...e é só, segue o tratamento e pronto; e ponto!

Às vezes a dor e o mal-estar são tantos que a morte é realmente o de menos. É quando os que ficam dizem uns aos outros, o fulano… a fulana descansou afinal…

Com esta frase quem não acompanhou a subida do calvário consegue imaginar a penúria e a dor que foi. Aquele vai e volta dos hospitais, do internar à alta. Parar em casa uns dias e voltar ao PS e dai para mais internações.
 

Com minha amiga, a quem chamava sempre de FLOR foi assim, durante anos a falta ar a estava consumindo e com isso o coração dilatou a somatória de todos os outros processos que com o tempo foram aparecendo e desencadeando mesmo com todos os medicamentos que fazem bem para uma coisa e acabam com outra, no final - cada vez mais dificuldade de manter os resultados dos exames em níveis aceitáveis foi ficando para trás.

Entrou e saiu de várias internações e vários hospitais de SP durante este ano, com vários médicos e medicamentos, bombinhas e balão de oxigênio, cada vez em uma região da cidade onde existisse vaga.

Bem cuidada e bem-humorada sempre nos mantinha em alta, dizia sempre que perguntavam como esta você, tudo bem? FLOR respondia:- ‘mesmo quando não está bem é preciso dizer que está - porque caso contrário piora!

Guardava em si uma sabedoria dos livros de autoajuda, uma verdade na lei da atração. Só espalhe para o Universo aquilo que você quer de volta, aquilo que lhe dará prazer receber de novo. 

 

www.essenciasdagua.com  –  www.loja-essenciasdagua.com
 


 

 
 


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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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