VOCÊ NÃO É EGOÍSTA... NÃO É MESMO?!

VOCÊ NÃO É EGOÍSTA... NÃO É MESMO?!
Autor Vera Bassoi - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


O contrário do amor não é o ódio e, sim, o egoísmo. É o ego que nos faz sentir ódio, raiva, inveja, orgulho, vaidade, soberba, gula, insatisfação, luxúria, avareza, medo e preguiça.

Ao lado de todos esses vícios emocionais, o ego também criou qualidades admiráveis, tais como: responsabilidade, organização, criatividade, liderança, empreendedorismo, coragem, alegria, disposição, intelectualidade, flexibilidade, compaixão, bondade, amorosidade, etc.

E quem é o "ego", esse vilão que ora tem atitudes diabólicas e vitimescas e que, em outras circunstâncias, é um verdadeiro santinho ou herói?

O ego é a forma que uma pessoa “arranjou” para se relacionar com o mundo, com os outros, consigo próprio e até com Deus. Em outras palavras: é a forma de ser, de agir, pensar, falar e crer. A esse conjunto, a Psicologia dá o nome de “personalidade”.

A personalidade vai se formando na primeira infância, de acordo com as experiências de vida no meio familiar, social, religioso, e ainda sofre a influência das cargas emocionais dos nossos antepassados. Até os sete anos de idade, já estará formada a estrutura básica da personalidade de um indivíduo.

O mal está em nós, adultos, desconhecemos que ficamos presos num ego que se formou justamente na fase do “egocentrismo”, ou seja, naquela fase em que a criança quer tudo para si, inclusive, ser o centro das atenções. Identificamo-nos de tal forma com essa maneira de ser, que passamos a crer que “somos assim” e que não há a menor possibilidade de mudanças.

Ficamos velhos na idade e na aparência, adquirimos conhecimentos, porém, nunca nos lembramos de que, o tempo todo, estamos a serviço da criança que permaneceu no nosso interior e a quem buscamos satisfazer as necessidades.

Todo ser humano tem necessidade de pertencer a um grupo, a uma família da qual espera receber amor, carinho, respeito, cuidados para poder sobreviver e crescer.
Mas, a esse natural desejo de “pertencer”, mescla-se uma outra ambição, doentia, que consiste na supervalorização do próprio “eu”.
Por um estranho mecanismo de auto-sugestão, tendemos a agigantar a nossa imagem. Tiramos dela os defeitos e acrescentamos virtudes; supervalorizamos os aspectos positivos e minimizamos os negativos.

Dizem que “o maior negócio do mundo seria comprar os homens pelo que realmente valem, e vendê-los pelo que julgam que valem”.

Com frequência, o egoísta não se revela de uma forma direta, mas através de um comportamento duplo. É como se tivesse duas balanças: uma para julgar a si mesmo e outra para julgar o próximo. Defendemos com acurada exatidão os nossos direitos e queremos que os outros, quanto aos seus, sejam muito condescendentes. Queixamo-nos facilmente de tudo e não queremos que ninguém se queixe de nós. Os benefícios que fazemos ao próximo sempre nos parecem “muitos”, mas reputamos em “nada” os que os outros nos fazem.
Resumindo, temos dois corações: um – doce, caridoso e complacente – para tudo o que nos diz respeito; e outro – duro, severo e rigoroso – para com o próximo.

Em todas as manifestações do ego, não encontramos a verdadeira expressão do amor maduro, mas apenas a sua forma incipiente.
O amor imaturo, egoísta, fala assim: “Amo-te porque me tornas feliz”.
Nesse caso, o “outro” é tido como o objeto responsável pela sua felicidade.
Já o amor amadurecido se expressa de modo diferente: “Sou feliz porque te amo”.

Finalmente, após essas considerações, caro leitor, se você usa de dois pesos e duas medidas, abra os olhos, é hora de mudar, senão... você vai acabar ficando sozinho!!!

Afirmo veementemente que é possível mudar sim, que é possível dominar o nosso ego.
Para tanto, faz-se necessário reconhecer quais são os nossos vícios emocionais e aceitar que realmente os temos. Olhar para si mesmo e compreender que é a criança interna que nos governa, é dar um grande passo no sentido do autoconhecimento.

E o desenvolvimento pessoal só será possível a partir do momento que você se desidentificar do seu ego, a partir do momento que você deixar de ser egoísta.

(visite o meu site link e saiba que estou oferecendo o curso de formação em constelações familiares).

Texto revisado

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 136



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Vera Bassoi   
Formada em Sociologia, Ciências Naturais, Psicologia Transpessoal, Psicanálise e especialista em Psicossomática. Desde 1971 é professora universitária e de pós-graduação. Fez Mestrado em Comunicação e Cultura e sua tese foi sobre Constelações Familiares. Em 2020, tem seu próprio curso "Pós-Graduação em Constelação Familiar" cujas aulas são online
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.



© Copyright 2024 ClubeSTUM - O conteúdo desta página é de exclusiva responsabilidade do Participante do Clube. O site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços oferecidos pelos associados do Clube, conforme termo de uso.