Leis da vida IV

Leis da vida IV
Autor Ingrid Monica Friedrich - [email protected]
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Princípio da Posse interna (Mente, emoções e subconsciente) até a Serenidade

Muitos dedicam sua vida para obterem posses no mundo externo, para dominar objetos, obter qualidade de vida, status, mobilizados pela necessidade de negociações no mundo exterior para suprirem suas “urgências” sejam básicas de sobrevivência, sejam as carências emocionais, de valor, compulsões, “vícios”, tudo que lhes traga a sensação de bem estar, mesmo que sejam distrações daquilo que realmente é importante na vida, o que os levariam a evoluir, a ter conquistas não momentâneas, mas para a eternidade.

A maioria prefere o conforto, o bem-estar imediato, do que investir suas forças em prol de um estado vibracional melhor permanente. Isto ocorre, porque o corpo, um equipamento pertencente a Gaia segue a Lei do menor gasto de energia para a melhor eficácia, e a “preguiça” vem com a função positiva de se economizar energia- ou aquilo que fazemos tem um verdadeiro valor para nós, ou relutamos a gastar energia para tal.

Muitas vezes nos obrigamos a fazer coisas para esconder de nós mesmos a preguiça, ou seja, a falta de verdadeira motivação. Dedicamos pouco esforço em prol de um objetivo, e já o qualificamos como sendo o suficiente, mas será mesmo?

Se realmente decidimos pela nossa evolução, por aproveitar todas as fartas oportunidades colocadas à nossa disposição para resolver alguns aprendizados não efetuados, negócios inacabados, migrar de uma forma de vida condicionada pelo medo, pela negatividade a respeito da vida e de nós mesmos, para uma vida mais positiva, mais feliz, tranquila, o que nos impede de lutar com unhas e dentes por este objetivo, fazer dele uma prioridade absoluta em nossa vida, e limitarmos a energia (tempo/esforço/dedicação/disciplina/concentração...) que gastaremos em busca destas conquistas que serão benefícios não só para nós como para nossas próprias novas encarnações, um fruto eterno?

Na mente consciente, assumimos que desejamos evoluir, que é uma prioridade, mas não agimos de acordo com esta decisão. Usamos nosso livre arbítrio para esta escolha, mas não colocamos atitude na mesma - Porque? Onde estão nossas resistências?

Assim como muitos decidem que na segunda irão começar a dieta, mas nunca começam, ou só o fazem quando a sobrevivência entra em risco – qual o mecanismo envolvido?

Queremos o benefício da conquista, mas não queremos trabalhar para ter o mérito da mesma, como se bastasse desejar, que ela cairia do céu....quando crianças pequenas, pareciam que as coisas caiam dos céus, trazido pela mãos dos responsáveis...a comida, a higiene, roupa limpa, aquecimento...e com sorte até um colo constante, aconchego...sem esforço maior do que apenas o choro....no útero, nem precisávamos chorar, tudo estava a nossa disposição...mas a realidade vai mudando, temos que realizar esforço, trabalho cada vez maior para obter o suprimento de nossas necessidades, o que deveria educar nossa mente, e nossas emoções levando-nos gradualmente a nos adaptar as dificuldades da vida, ao valor do trabalho e sua recompensa, a conquista de uma melhor liberdade na medida que assumimos maiores responsabilidades.

Mas, por algum motivo, não aprendemos a dominar nossos processos mentais e emocionais durante o crescimento físico, não ”amadurecemos”, pois nos encantamos com a nossa capacidade de imaginar, e nos perdemos no mundo das ideias...nos tornamos servos de nossas mentes e emoções, dos dramas, das excitações,  das variações emocionais que nos faziam nos perceber vivos, com necessidades, e com nossa criatividade, aprendemos como manipular o mundo para termos nossas necessidades supridas...mas nossa mente, nossas emoções também nos manipulam, gerando condicionamentos, respostas padrões aos desafios da vida, e por nos derem segurança nos apegamos a eles...estes nós dão uma falsa sensação de estarmos vivos, vivendo intensamente, quando estamos aprisionados a rotinas, a zona de conforto ( conformação), na vida confortável dentro dos nossos limites auto impostos pelos nossos processos mentais-emocionais.

Não só o consciente nos escraviza, mas o subconsciente mais ainda, pois nele residem todos os automatismos que validamos durante a vida, que dão a sensação de conforto e segurança que nossa contraparte animal tanto gosta....a fartura da vida moderna, onde basta dinheiro para suprir nossas necessidades, nos tornou preguiçosos, pois para sobreviver não mais necessitamos trabalhar, basta ter muito da moeda corrente de troca, não importa como a obtivemos – perdemos nossos valores, na ilusão de podermos comprar tudo, até nossa evolução....nos tornamos vítimas de uma sociedade que privilegia as distrações, a vida fácil, a conquista “comprada”....

Mas, assim como não mais precisamos dedicar horas em plantar e colher debaixo do sol escaldante, da chuva, e ficamos com tempo ocioso, nossa capacidade de imaginação tem “tempo” para fluir....focamos muito no mundo externo, mas nada no nosso mundo interno, que é o único mundo que temos o poder de mudar, de dominar...ficamos viciados nos estímulos do mundo exterior para nos sentirmos bem....e as vezes, olhar sinceramente no espelho, e olhar coimo vivemos pode gerar uma dor enorme, pois tomamos a consciência de que não estamos evoluindo, somos folhas soltas ao vento, que não sabem para onde vão...totalmente submetidos as intempéries de nossa mente e emoções, sem nenhum domínio, sem segurança...em muitos aspectos estamos CONTIDOS, aprisionados em nossa própria autoimagem, sem forças para a mudar, pois não aprendemos a trabalhar duro...agora que temos tempo para nos dedicar a evoluir, nossa “preguiça” nos impede de agir a nosso favor...preferimos nos distrair agindo no mundo exterior, mesmo que percebamos que sem resultado, a agir no domínio de nossas emoções, de nossos processos mentais, mudando o que nos faz sofrer.

Fomos condicionados a agradar a todo mundo, contendo nossas próprias necessidades, nossos impulsos, nosso temperamento, para sermos aceitos, supridos e amados. Aprendemos a servir ao mundo, mas não a nós mesmos (primeiro os outros, e apenas se sobrar algo, se tem direito a algo...), a viver “mendigando”, ou seja, nos desvalorizando...ou seja, se não temos valor, somos inadequados, incapazes para que investir em nós mesmos?

A inversão de valor é necessária, para começarmos o processo de autodomínio - Se não CREMOS que podemos mudar, que temos muito valor, que vale a pena investir em nós mesmos, porque o faríamos? Mas de forma lucida, a única verdadeira pessoa que tem valor para nós, 24h/dia, eternidade afora, somos nós mesmos...todo o resto tem prazo de validade, irá entrar em nossa vida, mas também irá partir: Só temos a nós mesmos, então não investir em nós é “fata de inteligência, é ignorância”. E se Iluminação é terminar com a ignorância, podemos começar a quebrar a “preguiça”, nossa crença de que vale a pena nos esforçar a favor de nós mesmos...que somos o ser no mundo que mais merece nossa atenção, que batalhemos arduamente por ela- Nossa jornada do Herói, é resgatar nosso próprio valor, e neste caminho deixarmos de ser “vitimas” de nossa própria mente e emoções negativantes...

Ai percebermos que ao mudar nossa estrutura de crenças de valor, junto com a decisão de agir de forma evolutiva sobre nós mesmas, vem a atitude de assumirmos o controle de nossa vida, saindo do papel de vítimas para o de co-criadores, e para isto precisamos observar nossos processos mentais, emocionais, e com a consciência de que temos o PODER de Mudar TUDO, aqui e agora, basta mudar nossas crenças, e que o único preço a pagar é o desapego da nossa autoimagem distorcida, preguiçosa, na qual não vale a pena investir, para tomar nas mãos as rédeas da própria vida, assumindo a responsabilidade por si mesmo, amadurecendo...

Aos poucos vamos percebendo que geramos uma multidão de formas pensamentos a nossa volta, que resistem a mudança, elas não querem abrir mão de nos dominar, se impõe, mas com esforço constante, firmeza na atitude, aos poucos fazemos os descondicionamentos, e nossa mente se torna uma ferramenta muito útil na nossa evolução...da mesma forma, ao aprendermos a educar nossas emoções, podemos chegar a um ponto de autodomínio de estar em paz, mesmo que o mundo a nossa volta esteja em caos...quem já socorreu algum acidente, já percebeu o quanto é instintivo “desligar” a mente, as emoções, para dar o melhor socorro a quem necessita...e depois se surpreende de si próprio, da sabedoria, da calma, de nascer uma força, uma firmeza desconhecida... isto nos mostra que isto é possível e natural para nós.

Este trabalho exige lucidez total, se estar atento a cada pensamento, a cada emoção, a cada sensação, as percebendo, mas não se deixando dominar por elas: Perceber não significa absorver, tomar consciência não significa validar, do grau de importância, e se identificar com o objeto da percepção.... O estimulo, externo ou interno, é só parte do cenário, e usamos o livre arbítrio de vai nos afetar, o como, porque, se desejamos nos relacionar com este estimulo, ou não…mesmo que o estimulo seja uma perda importante de algo, o como vamos lidar com o fato real, é nossa escolha, que processos mentais e emocionais são mais saudáveis para nós a cada momento...

Domínio mental, emocional, dos condicionamentos, das crenças é escolha, fruto do livre arbítrio...mas também temos o livre-arbítrio de ficarmos identificados com nosso desvalor, a autoimagem distorcida de quem somos, limitados pela forma, pelo que cremos que somos e podemos...mas se evoluir pela inteligência e amor tem preço, exige esforço, dedicação, autoconsideração, carinho, auto apoio, acolhimento sem mimos, fazer companhia a si mesmos (sem terceirizar as carências internas, pois o externo não nós preenche por muito tempo, e cada vez estaremos vampirizando mais a fonte de “nutrição” escolhida).

A dadiva do livre-arbítrio é o podermos mudar a escolha a qualquer momento...se escolhemos algo ontem, que hoje nos limita, podemos mudar nossa crença agora, pela tomada de consciência, e mudarmos nosso plantio, modificando a colheita. Mas se optarmos por não escolher, a vida se encarregará de nos conduzir e iremos evoluir pelo sofrimento, pois estamos optamos por resistir à vida....

O autodomínio, a tomada de posse de si mesmo, o autocentramento, faz parte do caminho evolutivo de um candidato a Co-Criador...e se manter em paz, mesmo quando existe caos na nossa realidade, o fundo do poço foi atingido, é um aprendizado necessário...um co-criador nunca poderá sair de seu equilíbrio, por qualquer estimulo, seja externo ou interno…a serenidade deve ser seu estado Natural…sabendo utilizar a força correta, no ponto exato, na hora mais eficiente...

Apenas pelo autodomínio se encontra o estado de serenidade, de equilíbrio dinâmico, de menor gasto de energia (sem resistências, sem contenção, balanço natural) e de maior eficiência, um estado ordenado, mas não passivo. Mas para alcança-lo muita dedicação deverá ser ativada, muito esforço, lutar por si mesmo será exigido...o Estado de Serenidade não é para qualquer um, não é dadiva divina, não pode ser induzida por ninguém mais que alguns breves momentos necessários para que reconheçamos este estado, sua possibilidade, é conquista, fruto da autovalorização....

Fé ativa e passiva – Poder da crença e descrença - Somatória.

No processo de autoanalise, na busca de nos observarmos e sabermos como nós funcionamos, como reagimos aos estímulos, o que tem o poder de mexer conosco e nos tirar o equilíbrio, ou seja nos afeta, mobiliza algum conteúdo interno nosso afetável pelo estimulo, ou seja, algo que precisa que tomemos consciência para podermos modificar, já que temos o livre arbítrio de fazê-lo (ou não).

O conjunto de pensamentos, ideias, condicionamentos de respostas, de emoções, até mesmo o modo que a energia flui nas sinapses, se ativa atração-repulsão são frutos daquilo que validamos em nós, como sendo para nós, geramos nossas estruturas de crenças, nosso código interno de leis de certo e errado, de valores, que nosso tribunal “pessoal” utiliza para nos conduzir pela vida, nossa autoimagem...o que pensamos de nós é o que irá atrair nossa realidade...se nosso foco de crenças produz uma autoimagem distorcida, composta pela retroalimentação que recebemos dos outros, que nos “viam” de forma distorcida pelas suas lentes, daquilo que eles esperavam que fossemos para satisfazer as suas necessidades, faze-los felizes ( e não as nossas...). Como Narciso vemos apenas nosso reflexo na agua (ambiente), e o usamos para percebermos a nós mesmos....não valorizamos a nossa auto percepção,...nossa crença do quem somos diverge muito de quem realmente somos, e esta distorção, gera uma negativação de nós mesmos, ainda mais se tivermos o condicionamento de nós comparar, seja nos colocando abaixo destruindo a autoestima, entrando no desvalor, ou mesmo inflando o ego, nos colocando como melhores, especiais, dependendo de como este “espelhamento” distorce nossa auto percepção.

Da mesma forma, todas as pessoas com quem convivemos , que cremos serem reais, sabermos com elas são, são apenas projeções do que pensamos que elas sejam, ora realçamos suas qualidades, em outras seus defeitos, conforme nossa ótica de que gostamos ou não...aquilo que não gostamos nela, descrevemos como defeito, que ela deve evitar de ser para que a aceitemos e gostemos dela...da mesma forma, tendemos a “incorporar” as expectativas do outro, para recebermos sua atenção, seu amor, e que ele ao nos fazer sentir especiais, nos faça sentir acolhidos.

Ou seja, vivemos em um mundo de mascaras, onde ninguém percebe realmente ao outro, tem uma ideia apenas projetada dele, e nossa atuação como espelho, como estímulos da percepção do outro, gera uma pseudo realidade, e para nos adaptarmos e nos relacionarmos neste mundo de espelhos, contivemos nosso temperamento, nossa verdadeira natureza, por comportamentos baseados em crenças do que é funcional para nós, para sobreviver neste mundo caótico.

Ligamos muito a palavra da Fé com a religiosidade, mas nada tem a ver com isto, a fé não se expressa externamente, mas pode ser ativada por um modelo externo.

Nosso conjunto de crenças de quem somos, como agir, os valores que devemos demonstrar para sobreviver, são o foco de nossa fé...se nossa autoimagem é negativada, estamos nos contendo pelo medo, por condicionamentos, pela ansiedade que o futuro será de “pobreza/necessidades”, por expectativas ora exaltadas, ora frustradas, nossa fé ativada está em nosso desvalor, na nossa incapacidade de lidar com a vida, com seus desafios.

Mas se nossa autoimagem é inflada, também existem distorções e aparentemente é positiva, apenas utilizamos uma máscara que protege nossas fragilidades, inclusive de nós mesmos, também temos uma autoimagem distorcida e negativada a respeito de nós mesmos, sendo nossa real condição, jogada debaixo do tapete, bem escondida dos olhos....

Tudo o que somos, pensamos ser, o que os outros pensam que somos e validamos, fazem parte de nossa fé sobre nós mesmos... temos fé nesta visão sobre nós...

O que varia, apesar de nosso pacote de autoimagem ser constante, é o que estamos ativando a cada momento, pois também obedecemos a lei do ritmo, temos altos e baixos...e sem autodomínio, os nossos estados emocionais- vibracionais nos absorvem, fazendo com que nos identifiquemos com eles. Por isto o autodomínio é tão importante, pois permite que apesar de estarmos vivenciando uma situação em um certo nível, possamos modificar nossa consciência a ponto da auto-observação impessoal, e percebermos que fé está ativada neste momento, e termos o poder de ativar outra fé, mais adequada, mudando assim, instantaneamente todas nossas respostas padrões, condicionadas.

Se mudamos nosso foco de fé ativa, mudamos toda a realidade. Mas neste momento apenas estamos colocando energia em um ponto e desvitalizando/passivando o outro, mas não geramos uma mudança real, definitiva…desta forma as situações se repetem, apenas mudando o cenário…dependendo da energia colocada em cada crença. Se a fé nela está ativada ou passivada.

A Lei da atração, apresentada no filme “quem somos nós”, nos dá a ideia de que basta apenas ativarmos a fé naquilo que desejamos, por alguns momentos e aquilo se tornará real...mas quantos o fazem, e não tem o resultado projetado, plasmado?

Não basta apenas ter uma fé ativa, mas sim termos domínio da SOMATORIA das crenças que temos ativadas em nós. E fé é algo absoluto, e não relativa...ou se tem fé em algo, ou não... não há espaço para meia fé, para dúvidas, para “condições”...ou É ou não É, sem talvez...

Por exemplo – queremos a Ferrari, fazemos muitos exercícios de fé absoluta que a iremos ter (nem que seja para vende-la e ficar com o dinheiro), mas na somatória das crenças existe muita fé ativada nos negativando, tal como o fato de que se der uma voltinha com ela, a probabilidade de acidente é alta, de medo da opinião alheia quanto a nossa capacidade de ter uma, de forma honesta, de nossos méritos…será que merecemos, e será que bancamos mesmo termos uma Ferrari?  No total do tempo, a somatória de nossa fé no nosso valor é negativada, portanto as coisas boas não são atraídas....

O que atrai algo para nossa realidade é nossa fé ativada na maior parte do tempo....por isto é tão importante que aos poucos, com o uso do autodomínio, busquemos nos positivar, corrigindo todas distorções na nossa autoimagem, ou seja, nós aceitarmos assim como somos verdadeiramente, desidentificando da( s)  mascara(s) usadas como ferramentas de relacionamento com o mundo externo e interno, para nos identificarmos com nossa essência, com aquele que nosso espirito projetou para se manifestar cá embaixo.

Estar positivo, é se adequar não ao meio, mas aceitar a si mesmo, com todas suas qualidades, mas com coragem de assumir suas fragilidades, ao menos perante si mesmo. Qualquer desvio nesta aceitação, é negativação do autovalor, é o poder de fé ativa invertida, servindo ao mundo e não a nós.

A novidade, que explica porque mesmo aquele que faz atividades de caridade, se dedica algumas horas por dia a sua “missão” evolutiva, não tem uma vida feliz, recompensa por sua dedicação, é que na Somatória de sua Fé ativada, está se negativando, afastado de suas Essência. Na consciência pode até ter ativada crenças de bondade, atitudes boas, fraternas, mas a somatória de sua fé passiva, subconsciente de desvalor é muito maior energeticamente( vibracionalmente) falando, que traz uma realidade caótica, de desvalor.

Na positivação, vamos aos poucos, a cada mudança de crença, se aproximando de nossa essência, ou seja, nos positivando...enquanto tivermos 80-60% de fé passiva nos negativando, e apenas alguns pontos de fé ativa, seremos vítimas da realidade, que nos absorve. Podemos reparar que nas áreas onde temos sucesso, existe uma fé ativada cerca de 80-90% em nosso valor, em nossa capacidade nesta área…quanto maior o sucesso, maior é nossa fé ativada e positivada nesta área, somos mais maduros, capazes de encarar o que vier e nós apoiar...e nas que encaramos o fracasso, nossa fé ativada está no desvalor, negativada, somos inseguros, imaturos, com medo de não dar conta se algo sair da zona de conforto....

Aquele se deseja se tornar um co-criador que gera para si mesmo, e ao seu entorno, além de ter autodomínio, equilíbrio, serenidade, também precisa ter domínio sobre sua fé, aquilo que ativa o poder de atração (positividade real), e o que ativa o poder de repulsão (negativação, desvalor, medos...)

Princípio da paz versus caos

Uma vez que já conseguimos conduzir nossos pensamentos e nossas emoções da forma a manter-nos serenos, mesmo que exista o caos no ambiente, pela capacidade de nós auto observar e deixarmos de ser reativos, seja aos estímulos externos, seja as formas pensamento que vivem em nosso campo áurico, já observamos nossas crenças e onde colocamos nossa fé ativa, e iniciamos a nos conduzir a um estado de positivação, onde nos desidentificamos com a autoimagem distorcida, ou seja, já conseguimos um estado mais desidentificado da persona que assumimos para esta encarnação e seus condicionamentos, podemos ir buscar um nível acima, onde nossa Essência pode se manifestar em nós, e aos poucos nos auxiliar no processo de positivação como sendo estado constante.

Todos já vivemos momentos de paz interna, onde as preocupações do dia a dia, parecem que sumiram, nossas ligações com o caos externo e mesmo interno cederam, , Em geral foi um momento de deslumbramento, ao ver um nascer ou pôr do sol, ao observar o sorriso de um bebe, contagiados pela sua expressão, pela beleza de algo....Naquele momento  vivemos a presença no aqui e agora, nada mais tinha importância naquele momento...sem pensamentos, sem emoções, só a sensação de estar em fusão com o momento....

Mas este momento pode ser reproduzido, a PAZ PODE SER AUTO IMPOSTA, podemos mandar a mente silenciar, as emoções se aclamarem, silenciarem, a tempestade energética interna ceder…com um simples comando: ESTOU EM PAZ!

Paz não é um presente dado por alguma condição externa, nem conquista de mente e emoções contidas ao invés de educadas....

Estar em Paz é uma atitude, é FÉ ATIVADA. É crer que se pode estar em paz, não importa o que acontecer...é estar sereno, em equilíbrio dinâmico....

Estar no ESTADO de PAZ é um condicionamento auto imposto pelo domínio, pela certeza absoluta na sabedoria interna, na capacidade de ter a melhor solução seja qual for a situação, pela PRESENÇA de nossa verdadeira ESSENCIA.

Parece fácil, mas então porque não nós mantemos em paz o tempo todo- apenas porque não acreditamos na paz....acreditamos em evolução pelo sofrimento, em provas difíceis s ao invés de aprendizados evolutivos, em culpa, em pecados, ou seja temos fé ativas que nós negativam, que nos impedem do mérito de estar em paz....a ponto de quando estamos mais equilibrados, ficarmos culpados de estarmos felizes, enquanto tanta gente sofre a nossa volta....como se ao sermos infelizes, os estivéssemos ajudando, sendo empáticos na falsa humildade.

Mas entrar em estado de paz auto imposta é fácil, é obter o menor gasto de energia com a maior eficiência, é se abrir para a conexão para a Presença da sua Essência, onde o ego se torna ferramenta funcional da Manifestação do próprio Espirito, pelo qual o Poder de Criação inteligente e amoroso da Centelha divina se manifesta através de nós, para o meio, o “ordenando” e passando por nós, ordena nosso caos interno, ilumina nossa ignorância, nos regenera, devolve nosso equilíbrio ao que deveríamos estar manifestando se não fosse nossa negativação ( viver em negação ao que verdadeiramente fomos criados para serem e manifestar)

O Exercício de Paz auto imposta é uma forma de estar na Presença, se colocar como canal dela, não apenas em meditação, mas quando trabalhamos, quando estudamos, quando nos relacionamos....podemos nos tornar um Estado de paz ordenadora, pela nossa simples presença...pois manifestar paz e ser agente ordenado, não pelo que cremos que o meio deveria ser, pela vontade do ego, para formatar o mundo ao que ele deveria ser para ficarmos em paz, felizes, mas apenas sendo fonte de ordem tal como o sol, que não se impõe, mas se doa, apenas porque sua natureza é ser Sol e iluminar...

Mas porque não mantemos este estado de paz, já que ele atende as Leis divinas e ansiamos por ele?  

Começamos pela palavra ansiamos...todo que não é equilíbrio, domínio natural, mas está sob contenção, sob formatação, que gera aprisionamento de energia (estagnação) ou liberação caótica, é oposto a paz. As aflições, os dramas, o medo do futuro, as magoas do passado, são mais que apenas vazios de sabedoria, são pontos energéticos, verdadeiros buracos negros que geram caos no ambiente no entorno, atraindo energia, vampirizando o ambiente e pessoas, por suas carências, ou seja, pelo caos interno, pelo baixo potencial energético e vibratório, pela falta de domínio de si mesmo.

Paz é agente ordenadora do caos, mas não consegue se fixar naquilo que está em caos...por isto é necessário a Imposição do estado de paz , ativando sua fé absoluta na paz interna, de forma que a cada momento da paz, a Presença se faça, e a ordenação seja feita, pouco a pouco...aos poucos ficar em paz, centrados fica mais fácil, entrar na presença, e se banhar em sua sabedoria além da compreensão da mente....mas basta um pensamento de aflição, uma dúvida, para que este estado se quebre, e a Presença se afaste....ela não se impõe, é de nosso livre arbítrio nos mantermos ( ou não) na sua Presença, e este arbítrio se deve a somatória de nossa fé ativada o tempo todo, e nossas oscilações nos estados de fé, ora mais positivas, ora mais negativadas, e a energia que focamos em nós auto impor estes estados, quebrando condicionamento, desapegando da autoimagem distorcida, de nossas identificações com aquilo que cremos que fará o meio nos nutrir....apenas precisa do meio como fonte de nutrição, quem não está em paz, quem vibra o caos em algum aspecto de sua vida...pois a maior fonte de nutrição que qualquer ser pode contar é com a centelha em si mesmo, mas esta só se manifesta no estado de Paz...

Eis um bom exercício, extremamente simples de conexão...apenas decretar em si mesmo o Estado de paz....



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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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