No velho, existe a experiência de ter feito parte de um momento da vida, que não volta, mas que aprendeu, seja pelo ódio, seja pelo amor.
No velho, está a arte de quem a fez e deixou-a pendurada em uma branca parede, confirmando o significado daquele momento em que foi vivida.
No velho está a importância de um clássico musical, que embalou gerações, e, portanto ensinou-as a ter carinho e amor pelo fato de se deixarem dançar no grande salão da vida.
No velho, está a lembrança remota daquele namoro no portão ou na porta, da casa da sua amada e da serenata, que roubava o silêncio da madrugada.
No velho, está a vida, vivida plenamente, sem as correntes que aprisionam os pés dessa juventude, insegura e incoerente, com medo de seguir em frente.
No velho, está a vida, está o amor, está tudo que ensinou e aprendeu, está tudo que viveu.
Triste é ver pessoas que se acham jovens, e muitos o são, não respeitarem essa fase primordial da vida.
Sabendo que muitos, não a viverão, pela pressa desmedida de viver, não irão subir ao pódio da velhice pela falta de respeito, com sua própria vida. E sem a consciência desse tempo, que jamais voltará.
Pense nisso...
Texto Revisado
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