Bandido Bom é Bandido Morto!?

Bandido Bom é Bandido Morto!?
Autor Cássia Marina Moreira - [email protected]
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Estamos ouvindo esta ‘máxima’ de muitas pessoas nestes dias, assim que começaram os conflitos nas penitenciárias de todo o país. Assustador, tudo muito assustador – no mínimo! e a pergunta é .. Será mesmo...?

Pessoas pacatas e até então com falas mansas no dia a dia sobre muitos assuntos e bondosas com relação com quase maioria dos demais. Porém... depois de toda estas mortes de presidiários e as “indenizações” prometidas pelo estado às famílias dos  mortos presos durante as chacinas que ocorreram pelas várias penitenciárias do Brasil; os “pacatos cidadãos” ficaram menos pacatos e a angústia só aumentou; e  mais ainda por conta da falta de indenizações para as famílias que sofreram perdas causadas por estes mesmos presidiários que agora há pouco tempo estavam presos e foram mortos, lá dentro da cadeia.

Difícil explicar, talvez por ser ainda mais difícil de entender como isto é possível. A fala corrente por aí é esta. – “o cara mata e vai preso”, a família que perdeu o ente querido pelo ladrão, assassino ou malfeitor, não recebe nada, nadinha de ninguém, quando muito – “aquele ‘sinto’ muito” ou os pêsames, do delegado, do juiz e só!

Porém, saber que a família do bandido irá receber indenização – por estarem sob a guarda do estado, os presos têm sua “vida garantida” por ele; se algo acontece com qualquer um enquanto está lá, a responsabilidade é do governo. E agora?

Isso acirrou os ânimos por todos os lados, e parece que todos acabam esquecendo que nem só bandido desta estirpe está preso, muitos aguardam o julgamento há anos, e, outros são réus primários, e assim por diante.

O que ocorre é que todos estão amontoados, todos nós sabemos disso. Cadeias lotadas, presídios desmoronando - sem grades, sem portas e condições gerais, além de não ter gente capacitada para cuidar do que deveria ser uma reabilitação, em nada conseguem reabilitar.

O mais difícil é tentar entender o porquê nos esforçamos tanto para não “deixarmos o malvado interior, é sim... aquele que nos habita, - e que todos têm um -; só porque tratamos de mantê-lo em lugar seguro, longe das tentações” e por isso não o deixamos sair por aí e fazer o que quer; mantendo o carcereiro interno bem atento a todos os mínimos atos.

Enquanto “estes outros bandidos” que fazem tudo que querem, sem ordem e sem lei, acabam na cadeia, contudo... protegidos dos seus iguais – pelo estado que ‘toma conta’ deles - pelo menos deveriam; muito mais do que nós que andamos sem segurança alguma pelas ruas, a pergunta é - não deveria ser o contrário?

Difícil resolver esta questão interna nossa e talvez mais ainda a das cadeias e penitenciárias. O certo é - a bagunça continua e todos nós teremos muito que pensar sobre estes assuntos, os nossos internos, para que a nossa direção continue sendo a melhor a seguir; e claro sobre o assunto das cadeias públicas e seus “ocupantes” e sobre as questões difíceis a respeito disto, e tentar separar o joio do trigo.

Serenidade é uma boa opção de fórmula das Essências D´Água para este momento, e assim deixar as coisas mais calmas em nossas mentes e em nossos corações. Talvez deste modo possamos nos sentir melhor que só apontar o dedo... para o que está errado por aí...


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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
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