Artistas do Metrô!

Artistas do Metrô!
Autor Cássia Marina Moreira - [email protected]
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Logo que entrei no trem da Vila Madalena uma surpresa, começo ouvir uma musica da América Central. Peru, Chile, algo que nos lembra sem dúvida a música produzida pelos Andinos.

É bem mais comum ver e ouvir os artistas já fora dos trens nas estações tocando, muitas vezes nos deixando a cantarolar trechos de musicas o resto do dia. Uma coisa  que pode  muito bem amenizar as situações de estresse as quais somos submetidos todos os dias. Eles nos encantam certas vezes por alguns minutos que seja e passamos por estas pessoas sem prestar atenção nelas, mas a música que tocam podem nos tocar e nos acompanhar por horas a fio!

Não sou nenhuma ‘expert’, ou uma conhecedora do assunto, mas o som produzido pelas flautas andinas é bem fácil de identificar. Mesmo que a de José seja uma junção de duas flautas ou algo assim. Porém o som, a música, o sotaque e o próprio José não podem deixar de lembrar nossos vizinhos América Central.

Simpático que só, coloca sem mais nem menos o caderno chão, à sua frente com os dizeres – “Aceito Moedas Velhas Amassadas - Troco por 1 par de balas  músicas Grátis” é engraçado o modo que escreveu.

Porém, a música foi tocando e as pessoas foram ajudando cada uma do jeito que pode, e ele sentava e levantava cedendo o lugar, trocando de lugar e com isso virando o seu caderno para cá e lá.

Na volta quem entrou foi com sua “Escaleta Suzuki”, foi Virgílio, se bem me lembro - tocando tangos entre outras lindas músicas, com uma “partner” que literalmente passava o seu chapéu recolhendo a doação que no final do dia pareciam vir bem mais gordinhas e com bem mais facilidade que no inicio da tarde, ou talvez a música portenha lhes agradava mais que a flauta andina. Vá saber?

O certo é que a ida e a volta da estação Madalena e Ana Rosa foram musicadas e com isso bem ficaram mais animadas e fáceis serem encaradas. As carinhas dos passageiros ficaram mais leves e sorridentes, muitos filmaram e fotografaram como eu, para postar em seus Instagram's, Twitter's e Facebook's, e de lá para o um mundo de gente que como a gente usa os meus de transporte da cidade.

José Paulo apareceu pouco antes de fechar este artigo, com seu violino tocando de Ernesto Nazaré - Apanhei-te Cavaquinho... entre outras até que os seguranças pediram para sair.

Em comum os 3 artistas tem a coragem de botar a cara e arte na rua e nos trens do metrô, nenhum deles mostrou medo de ser feliz, viajando atrás de sonhos nos trilhos dos trens sob a cidade, e de enfrentar os problemas que estão passando os guardas, a crise, a falta de opções e de grana, porém de público com certeza não podem se queixar, afinal gente sempre tem todo dia por aqui, e os artistas  trazem lhes prazer, leveza e quem sabe um pouco de alegria aos corações e mentes dos usuários que dia após dia cruzam a cidade por baixo da terra que como eles também buscam vencer seus medos e conquistar seus mais íntimos sonhos.   

 


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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
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