Autoconhecimento. Que loucura é essa?

Autoconhecimento. Que loucura é essa?
Autor Vera Bassoi - [email protected]
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Após tentativas frustradas de encontrar a felicidade nas coisas externas, o ser humano hoje está se voltando para dentro de si, descobrindo-se e percebendo que a verdadeira felicidade está ali mesmo, ao seu alcance, onde sempre esteve, porém ele nunca a enxergou.

Os antigos filósofos já sabiam disso e, tal como Sócrates disse: “Homem, conhece-te a ti mesmo”, Jesus Cristo também falou: “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
Surge, então, a seguinte pergunta: Como posso amar a meu próximo se não me amo? E como posso me amar se não me conheço? Pois bem, parece contraditório dizer que nós não nos conhecemos. No entanto, se pudéssemos fazer uma analogia percentual, poderíamos afirmar que conhecemos apenas 20% de nós mesmos, o que corresponde ao consciente. A grande porção da nossa mente, a qual não conhecemos e que corresponderia a 80%, é o que chamamos de inconsciente. Freud usou de uma metáfora para nos explicar isso, quando disse que a mente humana é como um grande “iceberg” quase totalmente submerso. Só sabemos que ele está ali porque o seu pico aparece fora da superfície do mar, onde reside a consciência.

As pessoas, em geral, pensam que são comandadas pela parte consciente da mente, porém grandes e famosos cientistas, que estudaram o aparelho psíquico, comprovaram que 24 horas por dia somos manipulados pelo inconsciente, sem mesmo nos darmos conta disso.
É fácil compreender que, enquanto dormimos, o inconsciente se manifesta através dos sonhos, porém o que é extremamente difícil de percebermos é que, enquanto estamos acordados, o inconsciente ainda continua atuando, dando ordens para o consciente agir.
Quando faço essa afirmação, sempre há alguém que pergunta:
- “Como isso é possível? Que loucura é essa?”

Através de alguns exemplos corriqueiros é possível mostrar a verdade sob a aparente “loucura”. Se observarmos a reação de diferentes pessoas diante de um filme que mostre uma criança abandonada, rejeitada ou excluída, com certeza poderemos notar fortes emoções brotando do interior de várias delas. Outras não reagirão emocionalmente na mesma intensidade. Conclui-se, de primeira mão, que umas pessoas são mais emotivas que outras, mais sensíveis, etc. No entanto, sob o olhar de um especialista em “aparelho psíquico”, facilmente se vê a carência afetiva na “identificação” com o personagem.
Então se conclui que o filme mexeu em conteúdos internos que estavam no inconsciente. E é exatamente essa atuação que precisamos conhecer para descobrir como sermos donos e senhores absolutos da nossa vontade consciente, não nos deixarmos manipular por medos, inseguranças, traumas, fraquezas, sentimentos de rejeição, ou mesmo por necessidade de nos impor, de dominar, de exercer o poder à força, etc. São muitas as maneiras que utilizamos para nos mostrar como achamos que somos, entretanto apenas pensamos que somos deste ou daquele modo.

Afirmo categoricamente que é possível, a cada um de nós, operar milagres na própria vida. Para tal é preciso desenvolver a consciência, utilizando instrumentos e técnicas especiais para compreender o mecanismo de acesso ao mundo inconsciente e, com isso, realizar todas as transformações necessárias em busca da PAZ e da FELICIDADE interiores. A propriedade dessa afirmação vem do trabalho que realizo há oito anos com Autoconhecimento, e tenho muitos exemplos de pessoas que encontraram soluções para as suas dificuldades. No entanto, devo alertar que a caminhada é árdua e dificilmente se dá conta sozinho.
É desejável se ter um acompanhante, seja ele um mestre, um guia, um terapeuta ou alguém muito especial em quem se confia. Àquele que não pode ter um apoio direto, indico a leitura do livro “O Caminho da Autotransformação” de Eva Pierrakos – Ed. Cultrix.- (só para começar!!!)

Gostaria de informar que já estou utilizando a mais nova técnica de acesso ao inconsciente do cliente e de todas as pessoas que fazem parte do seu sistema profissional, do seu sistema familiar, até mesmo de seus antepassados, e que recebe o nome de "Constelações Sistêmicas" ou, particularmente, "Constelações Familiares".
Para quem ainda não conhece e nem ouviu falar sobre esse assunto, escrevi um artigo específico intitulado "Constelações Familiares". Para ter acesso a esse artigo, basta clicar no meu nome que está assinalado em negrito, logo abaixo no final da página ou, se visitar o meu site, clique em artigos publicados.

Escrito por Vera Bassoi
Psicoterapeuta, Psicanalista Transpessoal e Pós-Graduada em Psicossomática.
Especialista em Constelações Sistêmicas, mais conhecido como "Constelações Familiares.
Em 1996 criou o curso-terapêutico "As Chaves para o Autoconhecimento".
Em 2005 criou a "OFICINA PARA A PAZ INTERIOR".


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Conteúdo desenvolvido por: Vera Bassoi   
Formada em Sociologia, Ciências Naturais, Psicologia Transpessoal, Psicanálise e especialista em Psicossomática. Desde 1971 é professora universitária e de pós-graduação. Fez Mestrado em Comunicação e Cultura e sua tese foi sobre Constelações Familiares. Em 2020, tem seu próprio curso "Pós-Graduação em Constelação Familiar" cujas aulas são online
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