Parar de querer “consertar” os outros

Parar de querer “consertar” os outros
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Mania de ouvir alguém sofrer e já querer arrancar-lhe o sofrimento... Como se fosse um câncer maligno, algo do qual deve livrar-se.
Parar de querer ser a “salvadora”, a que “conserta”, a que não aguenta ouvir as dores do mundo... O mundo tem dor e tem muita dor!
Para quem é sensível, como eu, conviver com essa dor tem seu preço: render-se a ela – com um certo vitimismo, do tipo: “não há nada a ser feito, o mundo é assim”... ou enfrentar o sistema, rebelar-se e querer “nadar contra a maré”... Mas, como?

Permitindo-se ser feliz. Quando você é feliz em um mundo com tanto sofrimento ao seu redor, chega a dar uma sensação de culpa e estranheza lá dentro, como se houvesse algo de errado: “como posso estar feliz enquanto tanta gente morre todo dia, tem dor, fome, pobreza, vive em guerra, sente opressão, sofre violência, estupro, abuso e por aí vai... uma lista de horrores sem fim.

Parece até um pouco de egoísmo e frieza ser feliz num mundo tão perverso e desigual. Mas, ao mesmo tempo penso: “será que Deus nos criou para sermos criaturas infelizes e conformadas com o estado atual de coisas?”

Será que o meu ser divino quer que eu me entregue ao pessimismo, à desesperança e desilusão? À depressão, à morte? Vamos todos ser tristes, então, já que o mundo é tão triste! Será que essa é a solução? Penso que não.

E precisa de uma baita coragem para ser diferente, pensar diferente e sentir diferente. Permitir-se um momento de alegria, de prazer, de descontração...

Todo mundo ao meu redor tenso, surtando e eu sorrindo... por que não? Vivo no país de Poliana? De Alice no país das maravilhas? Com qual lente escolho ver o mundo ao meu redor? Lentes cinzas e pretas? Lentes coloridas? Escolho o amor ou a dor?
Escolho compactuar com a tristeza ou escolho renascer das cinzas, todos os dias, se for preciso, e como a Fênix voar a níveis cada vez mais altos de consciência almejando cada vez mais a luz?

Não se conformar é o primeiro ponto de mutação. Rebelar-se mesmo contra o sistema que diz que você é fraco, que não tem jeito, não tem solução, a vida é assim... Não, porque não é.

A vida é o que você escolhe fazer dela com seus pensamentos e sentimentos, com suas ações. Como ensinou o mestre Yogananda: “Busque Deus como o afogado busca o ar” e também, como o Mestre Jesus: “Busque a Verdade e ela vos libertará”.

Busque, busque, busque! Faça o favor de encontrar dentro de si a motivação que precisa para se transformar. O sofrimento é a mola propulsora que o leva a buscar. Se você arranca o sofrimento, sem a pessoa conquistar o que precisa, que graça tem?

É como tirar o casulo e a borboleta não conseguir voar! Por mais que pareça que ela sofra ali naquela masmorra – um cubículo apertado que lhe tolhe a liberdade – é isso que dá forças às suas asas para crescerem e voar.

Por isso, permita que as pessoas ao seu redor sofram, assim como você. E permita-se também ser feliz, sem culpa, medo ou vergonha.
Você nasceu para ser feliz e realizar-se plenamente como o Eu Sou o que Eu Sou. Para se libertar, almejar a luz e sê-la, integralmente, na Terra. Amém!

Ana Carolina Aurora Reis

www.espacopachamama.com

Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
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