Os verdadeiros geradores de stress

Os verdadeiros geradores de stress
Autor LARA LEVOVICH ORLOW - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Quantas vezes em nossas vidas passamos por situações que nos provocam mágoa, dor, sofrimento, medo ou angustia? E quantas dessas situações são provocadas pelos outros? Trombadas dentro do metrô, o ônibus que não parou apesar de darmos o sinal, o carro do outro que ‘roubou’ nossa vaga no estacionamento apesar de termos dado a seta indicando que ali estacionaríamos, a moça do caixa do supermercado mal-humorada, os filhos que mal dão atenção aos nossos cuidados, o (a) companheiro (a) que parece fazer questão de ignorar nossos sentimentos mais profundos, o café que queimou a boca, o salário que atrasou, a conta que não foi paga por falta de saldo bancário, entre tantas outras, que se de fato pararmos para pensar são milhares de motivos geradores de stress emocional, e esteja certo, dezenas desses milhares acontecem exatamente ao mesmo tempo. São tão cotidianas essas situações, tão corriqueiras que por vezes apenas sentimos aquele mal-estar interior e nem mesmo somos capazes de entender de onde vem. Parece que sempre tem alguém, em algum lugar, que insiste em nos tirar de nossa paz interior. Quem é essa pessoa que não percebe que estamos numa luta constante para manter a tranqüilidade? Será um complô para nos retirar do nosso equilíbrio? Ou serão provas do universo para que continuemos lutando para manter a paz interna? Bom, talvez não seja nenhuma dessas alternativas! E quanto ao complô também tenho outra dolorosa revelação a fazer. A pessoa que lhe tira do sério, o provocador desse complô, o ‘inimigo’ oculto que insiste em lhe tirar do sério é... VOCÊ MESMO! Exatamente isso! A verdade é que somos responsáveis pelo nosso stress e, absolutamente, ninguém mais no mundo inteiro o é. Claro que não somos nós que provocamos aquela batida de carro, ou aquele congestionamento de quilômetros, muito menos a cara feia do chefe. Não fomos nós, definitivamente não. Mas o efeito que essas situações provocarão em nós sim é responsabilidade nossa. Qual o problema se seu chefe mantém-se constantemente carrancudo? Quem terá problemas com fígado, rins ou câncer será ele, não você! Sua única responsabilidade nesse caso é cumprir sua função, ser pró-ativo, trabalhar com vontade e sentir-se realizado pois somente você no mundo inteiro ocupa o seu cargo, na empresa onde você trabalha. Qual o problema se seus filhos batem a porta na sua cara revoltados sabe Deus com o que? Aqui sua obrigação, seja como mãe ou pai é manter-se equilibrado, ser ponderado, dar bons conselhos, dar amor. E o congestionamento? Ligue a música alta, treine sua respiração, aproveite sua companhia, medite sobre todos os acontecimentos do dia, talvez você perceba como sua companhia pode ser agradável. Ótimo, agora foi um carro que lhe cortou a passagem, levando-o a uma batida automobilística!!! Se perder sua tranqüilidade, a única coisa que lhe acontecerá após a batida será uma briga, um bate boca, seu coração irá ficar acelerado, o fígado irá produzir uma quantidade imensa de líquidos biliares que lhe amargarão a boca e para completar a adrenalina vai abarrotar sua corrente sanguínea fazendo-o ficar ansioso e sem controle. Enfim a batida automobilística já aconteceu, não há como voltar atrás, manter a calma não significa ser alheio às situações, mas significa ter a mente tranqüila, para poder escolher o melhor caminho, fazer as melhores escolhas. Independente da situação, seja qual for o motivo ou o provocador de stress, mantenha-se sempre em profundo equilíbrio. Logicamente não é algo que podemos conseguir do dia para a noite, afinal somos humanos, e estamos em processo de aprendizagem. E nesse processo o que nos basta é o autoconhecimento. Não importa quantos problemas aconteçam, devemos respeitar nossa mente, respeitar nosso ser, nossa alma. Manter a mente em constante equilíbrio significa ter a capacidade de elucidar problemas, enxergar oportunidades e verificar as melhores soluções. A verdadeira tranqüilidade interior depende do ‘ser’ e não do ‘estar’. Quando tivermos a capacidade de ser tranqüilos, ser equilibrados, ser ponderados, e não mais estar tranqüilo, equilibrado ou ponderado, uma constante se estabelecerá em nossa vida, e nada poderá tirar nosso fortalecimento interno, em busca de uma vida melhor, um convívio melhor com o outro e, acima de tudo, um relacionamento melhor com nós mesmos. Um excelente dia sem stress para todos!

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: LARA LEVOVICH ORLOW   
Escritora; Psicoterapeuta e Coach Holística; Taróloga/cartomante; Especialista em Mesa Radiônica Cabalística. Ministra cursos de tarot, rituais ciganos, dança cigana e meditação (presencial e online).
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.