Colocando as cadeiras na calçada

Colocando as cadeiras na calçada
Autor Paulo Salvio Antolini - [email protected]
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Não acreditávamos que chegaríamos ao ano 2000 – “morreríamos” antes. Estão lendo isto? Então, estão vivos! (será?).
Nossa preocupação de “estarmos vivos” administrativa e financeiramente, enfim de estarmos no “mercado” é grande e para muitos, assustadora. Muitas são as novidades, as teorias, as correntes que surgiram e que nos ensinam a administrar. Tantas que nem sabemos qual (ou quais) adotar. Tão complexas em sua “simplicidade”, que para poder entendê-las e pô-las em prática necessitamos contratar especialistas. Ai meu fluxo de caixa!

Vamos fazer o simples e muito barato, muito econômico e demasiadamente funcional. Como? Três são os pontos.
Sentemo-nos como antigamente, para conversarmos. O segredo: conversaremos sobre coisas sérias como se fossem banalidades de fim de tarde. Entenda a nossa forma de dizer: Ouça seus funcionários realmente. Eles têm muito mais a nos dizer do que imaginamos e estão muito mais interessados em que nossa empresa “dê certo” do que acreditamos.
Comece assim: “Quero ouvi-los sobre os problemas que nos atingem. Peço que digam quais os problemas que vocês percebem na empresa, para assim observarmos se são comuns aos que eu estou vendo”.
Deixe-os falar. Não se defenda nem interrompa em momento algum a não ser para lembrá-los dos objetivos do bate-papo. Depois, solicite sugestões para se solucionarem os problemas apontados. Defina responsabilidades e/ou comprometimentos. Não abuse do poder hierárquico, esbanje confiança em todos.

“Só isso?” - só se fôssemos muito ingênuos. Estabelecemos em conjunto as referências de acompanhamento. Quais são os indicadores de que realmente estamos fazendo/atingindo/caminhando para o que nos propusemos e em que tempo? Estabeleça quem acompanhará o quê. Bata papo, sempre que necessário.
O óbvio só o é depois de percebido, nunca antes. Pare de achar que todos têm que saber tudo e diga o que está vendo e esperando de cada um. Isto evita perda de tempo e caminhadas infrutíferas para os objetivos.
Vamos dar uma parada em nossas queixas sobre nossos funcionários, nossos colegas de trabalho. Passe a olhar as coisas pelos aspectos positivos. Mude de discurso e pare de apregoar o negativo. A cada vitória, a cada passo conquistado, vibre com sua equipe. Faça-os se sentirem importantes, pois eles realmente o são. Vá resolvendo um problema de cada vez. Nos percalços, não desista – reformule suas estratégias e continue. Antes um pedido: Por favor, nunca mais tire as cadeiras da calçada.

Texto Revisado 


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