Fonte – significados.com.br
A dualidade é um desafio para todos nós.
Desafio no sentido da percepção do que acontece internamente conosco, quando em variadas situações, de certa forma, somos obrigados a fazer escolhas segundo o senso comum ou a coletividade.
Exemplo : alguém determina que algo é um bem para todos. Esta determinação de origem, com direito ao benefício da dúvida, é propagada incessantemente até que seja absorvida pelo coletivo.
Com isso passa a ser bem e o contrário passa a ser mal.
Na dualidade não se considera tanto um como o outro. É um ou outro.
Não há espaço para avaliar se algo que é um bem para uns, pode ser mal para outros.
Desde que o mundo é mundo, vivemos na dualidade. Sim e não, bom e mau, feio e bonito, certo e errado, etc.
No observatório das coisas da vida a dualidade é uma espécie de “prisão”.
Prisão que impede que vejamos as coisas sob outras perspectivas.
Já faz algum tempo que ouço pessoas se referindo a outras com a frase “fulano é do bem “ ou ainda “ eu sou uma pessoa do bem “.
Qual é a referência para a comparação entre o que seja “uma pessoa do bem” ou uma “pessoa do mal” ?
Se alguém não me considera uma “pessoa do bem” significa que sou uma “pessoa do mal” ?
Quando alguém se refere a outros nestes termos, há uma mensagem subliminar de que as “pessoas do bem “ são superiores as demais.
Perceber o que se oculta neste modo de expressão é um desafio enorme.
É necessário que consideremos os pontos de vista de cada individuo sem entrarmos no julgamento dual de certo e errado.
Este é o ponto cego dos relacionamentos humanos.
Se nos sentimos melhores que os outros nos colocamos em um lugar de superioridade.
A dualidade é uma espécie de ilusão. Não permite que vejamos as coisas por outros ângulos.
Repeteco : o que é certo para uns, é errado para outros.
No entanto, a dualidade também nos empurra para que possamos sair do lugar comum e olharmos um pouco além.
Em outras culturas no mundo, o que é um bem para nós brasileiros, não é um bem para os estrangeiros e quando nos inserimos em contextos que não os nossos, podemos abrir uma porta importante de #autoconhecimento.
A dualidade tem sua serventia no crescimento pessoal. Partindo dela é possível que consideremos o tanto quanto.
O que pode ser feio para mim, é bonito para outros.
Pontos de vista diferentes que podem conviver quando me permito olhar para o feio sob outros ângulos.
Talvez o feio não seja tão feio assim.
Ampliar esta visão, nos ajuda a relevar aspectos despercebidos na primeira impressão que temos das coisas.
É um exercício diário e um assunto bastante vasto.
Elaine Carvalho – Terapeuta
CRTH 2485
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Conteúdo desenvolvido por: Elaine Leal Carvalho Formação em Constelações Familiares. Curso História do Brasil segundo visão sistêmico-fenomenológica. Formação Avançada em Constelações Familiares e Empresariais abordagem sistêmico-fenomenológica. Curso de Constelações Empresariais. Seminário Leis Básicas dos Relacionamentos Aplicadas aos negócios. Acesse o site: https://elainelealcarvalho.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |