Série Contos irReais: A Porta Mágica

Série Contos irReais: A Porta Mágica
Autor Melissa Bergamini - [email protected]
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Há um tempo recebi uma paciente com idade em torno de 45 anos, com alta espiritualidade e conhecimento do mundo oculto. Estava comigo para receber amparo, equilíbrio energético e chacras. 

Realmente alguém para me deixar curiosa e com uma pontinha de satisfação, visto que seria um prazer poder ouvir este ser com tanta bagagem, sim, por que, uma de minhas especialidades é compreender o ser em sua extensão e magnitude, de dentro para fora, observar potenciais, exprimir capacidades e, inclusive, indicar possíveis caminhos para tratamento, cura, prazer, satisfação e sobretudo sucesso e evolução em todos os sentidos. Então, seria no mínimo uma conversa muito interessante. 

Ajeitei-me melhor na cadeira para ouvir uma de suas histórias, e quando ela contava, sua aura brilhava dentre os tons azuis, verde, amarelo e branco, e um pouco de lilás ou roxo, cinza, preto. O que isso indica? As emoções e energias atuantes, dentre elas, saúde, equilíbrio, amor, surpresa, desequilíbrio, sofrimento ou adaptações às mudanças, enfim, cada cor em seu momento. Embora fosse nítido precisar de ajuda energética e possíveis outras situações em sua vida também, ela fez o seguinte relato: 

"Quando ela tinha por volta dos 4 anos e meio de idade, sua avó, em uma madrugada, precisamente às 4h30, acordou ouvindo um cantarolar de uma criança, bem incomum para aquele momento. 

Embora não ligasse imediatamente para isso, ainda entorpecida pelo sono, tentou ouvir melhor e mais atentamente, ficou ali parada no escuro e sentada à cama, ouvindo uma canção que mais parecia uma alegre cantiga de roda de crianças, mas não decifrava o sentido ou palavras. 

Arrumou-se depressa, colocou um casaco fino sobre as costas; lá fora ainda estava escuro e frio. Procurou encontrar algo na direção do cantarolar e, por sua surpresa, encontrou uma criança sentada no chão frio, embalando uma música cuja tradução era impossível, com uma cobertinha que, espere, parece ser de minha neta. Deu passos rápidos e antes de a alcançar, chamou: Marina?! A criança se vira e ainda com mais surpresa disse: Oi, vovó! Estou brincando com meus amigos, de roda.

A avó olha ao redor e não vê absolutamente ninguém. Sua neta estava sentada dentro do quintal, mas de frente ao portão de ferro, falando e conversando com crianças que não estavam lá, numa noite muito fria e a cobertinha que a cobria era fina. 

Levou sua neta para dentro de sua casa, sem antes se certificar por onde ela tinha saído, ficou ainda mais perdida, mas precisava cuidar dela. O frio era algo importante e tinha medo de que a neta contraísse algum resfriado.

Fez um leite quente pra sua netinha, conversou sobre outras coisas, brincara um pouco e sua pequena adormeceu.

Ainda cedo, por volta das 06h30, um pouco mais ou um pouco menos, foi aos fundos da casa grande, onde sua filha, genro e neta moravam, perguntando a filha onde a Marina estava. Os pais acabaram de levantar para trabalhar e, de olhos arregalados, a mãe responde que estava no quarto dormindo. 

A avó pede pra que ela confira, enquanto isso, volta aterrorizada dizendo que não está. Então, elas descobrem que portas e janelas não foram arrombadas e se mantiveram trancadas e fechadas, cujas chaves estavam no interior da casa e nunca ninguém descobriu como a Marina foi parar lá fora no quintal e no portão da frente, incluindo sua cobertinha". 

Olhei bem fixamente em seus olhos, com leve sorriso nos lábios e sugeri um atendimento especial com a Mandala. 

Bom, embora esta paciente precisasse de tantos e tantos outros assuntos a serem tratados ou mesmo solucionados, a Vida em seus misteriosos caminhos, ou através de uma pequena curiosidade, trata do ser em sua plenitude, isto é, todos os caminhos levam a Deus! 

Ao abrir a Mandala, um leque enorme de informações me chega e dentre eles a resposta para aquele dia: "você é um ser de luz, e como era criança e precisava brincar (algo que talvez não lhe fosse possível naquele ou naqueles dias), foi muito fácil os espíritos de luz abrirem uma porta na parede, não uma, mas duas vezes. Uma delas para sair e brincar, a outra para pegar a coberta e voltar a brincar. Sem barulho, sem romper lacres e fechaduras. Tudo o que vocês vêem como sólido é algo criado pela mente humana que crê ser sólido, logo, vocês não ultrapassam. Para nós espíritos tudo é energia, às vezes mais densa ou não, mas continua sendo energia, assim como tudo e todos de que tenham conhecimento". 

Ela ficou felicíssima ao saber e finalmente respirou em paz. O atendimento evoluiu dentro do que necessitava no momento e tantas outras informações vieram e lhe foram importantes. Ela exultou ao final, saiu feliz e marcamos seu retorno. 

Quando estava só, olhei para as paredes, lembro de pensar que não há obstáculos, tudo é questão de crença, divaguei em pensamentos, gratidão à Vida e ao Criador. Olhei mais uma vez fixamente para uma das paredes, sem qualquer intenção e acho que a vi tremer. Esfreguei meus olhos, os abri arregalados, estava tudo normal. Levantei, fiquei de frente com aquela parede branca, fechei meu punho e bati como se fosse uma porta. Era fria e doía a mão quando aumentava a força. Sorri alegremente como uma criança. 

Ajeitei e alinhei minha roupa para o próximo atendimento, antes de chamar a próxima pessoa, antes de sair da sala, olhei para trás e acho que vi a parede tremer em leves ondas como se fosse um grande campo energético, vibrando intensamente e diluindo a imagem de algo duro e indestrutível. 

Uau! Voltei-me para frente e fui adiante para a sala de espera. 

Muita paz e luz!! 

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Conteúdo desenvolvido por: Melissa Bergamini   
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