A Menina que mora em mim

A Menina que mora em mim
Autor Vânia Mércio - [email protected]
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Às vezes, ela surge de repente, quando distraída estou, ocupada com afazeres e responsabilidades de adulta.

Então, ela me puxa pela mão, me convida a sentar no chão, a brincar...

Resisto!

Não posso!

Tenho muito o que fazer!

Ela insiste, teimosa que é; eu cedo, fraca que sou.

E brinco e rio e corro. E volto a ter a mesma idade que ela...

Mas há momentos, também, que tenho que lembrá-la que ela é só uma criança, não tem que ser tão séria;

Não tem que ter medo de sujar de barro o vestido branco...

Então, a pego pelas mãos e brincamos de ciranda, num giro lindo e louco; a noção de tempo e espaço

se perdendo pouco a pouco...

Por vezes, ela insiste em nunca querer crescer, eu insisto em ser somente adulta.

Por vezes, nos perdemos uma da outra, mas sempre nos reencontramos.

Eu não existo sem ela; ela fenece sem mim.

Ela sou eu; eu sou ela.

Aprendemos, no entanto, que somos uma só!

E assim, ora de pés descalços, ora de salto alto, seguimos juntas

Nesta roda gigante chamada Vida!
Texto Revisado


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