Jesus Cristo, o mensageiro da expansão consciencial

Jesus Cristo, o mensageiro da expansão consciencial
Autor Flávio Bastos - [email protected]
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"Tudo no universo, em todos os seus reinos, é consciente: isto é, dotado de uma consciência de seu próprio tipo e em seu próprio plano de percepção". Helena Blavatsky

No mundo atual, onde valores humanos passam por grave crise de identidade, a ponto de ameaçar o avanço civilizatório, urge um retorno às origens do cristianismo para tentarmos resgatar a essência das mensagens transmitidas por Ele próprio ou pelos seus discípulos, numa época muito parecida com o Brasil atual, onde a sociedade era dividida por camadas discriminadas pela hierarquia social, sendo que o poder economicamente dominante correspondia às camadas mais altas da pirâmide social.

Cristo, como registra a história, era filho de pai carpinteiro oriundo da camada mais baixa da pirâmide social, e cresceu passando as dificuldades inerentes a um jovem plebeu.

Diferenciado desde a infância, tornou-se um adolescente com ideias revolucionárias para a época. Dotado de uma sensibilidade suprassensorial e uma extraordinária expansão da consciência, muito cedo chamou a atenção de familiares e pessoas próximas. Na fase adulta, Jesus começou a reunir pequenas multidões à sua volta, onde a 'pregação ou doutrinação' atribuídas equivocadamente a Ele, na verdade, eram mensagens relacionadas a um apuradíssimo senso de justiça e de amor ao próximo, em que o autoconhecimento de nível avançado tornava-se o caminho da cura dos males do corpo e da alma.

Claramente, o objetivo de suas mensagens não era doutrinar ou catequisar pessoas de forma dogmática, mas conscientizá-las de que uma sociedade, um outro mundo, seriam possíveis mediante a transformação interior fundamentada no senso de justiça, no respeito mútuo e no bem comum, que, inevitavelmente, levaria o homem e o seu planeta a uma posição mais elevada na hierarquia dos mundos habitados.

Tendo como energia simbólica o amor e como ferramenta a consciência transformadora de realidades, Jesus Cristo foi o mensageiro da verdade divina entre os homens. Verdade que incluía o aperfeiçoamento moral como mola propulsora de voos mais altos do espírito imortal na sociedade terrena.

Na sua trajetória entre nós, Jesus não elaborou 'cartilhas' de bom comportamento ou 'manuais' de doutrinação. Suas mensagens não autorizaram pseudo-doutrinadores da verdade a interpretarem a sua obra conforme interesses escusos. Suas mensagens foram transparentes no sentido da transformação do sofrimento individual ou coletivo, em iluminado caminho para o progresso fundamentado nas ações em prol do amor abrangente e do bem comum da sociedade.

A verdade foi a palavra mais utilizada nas mensagens de Cristo, justamente por ser a ferramenta necessária para a transformação de uma realidade espiritual de provas e expiações para uma realidade de regeneração espiritual. O seu recado foi direto: sem a transparência da verdade e da justiça entre os homens, não existe boas intenções nem progresso moral. Muito menos avanço civilizatório.

Portanto, teoria cristã sem a prática que contemple as mensagens passadas por Jesus, é ilusão ou hipocrisia. Não existe meio termo, pois Ele foi muito claro sobre o episódio dos 'vendilhões do templo', ou em outras situações em que a falta da caráter ou a ignorância tentaram interpretar as suas mensagens de forma distorcida ou grosseira.

Foram muitos os ensinamentos deixados pelo Mensageiro Divino. Uma obra, em parte, deturpada na prática por falsos profetas que doutrinam na condição de 'condutores de suas ovelhas'. Condição que Jesus jamais utilizou no tratamento dado a seus discípulos ou anônimos seguidores. Ao contrário, as suas mensagens nos mostram um caminho real e livre a ser trilhado tanto individual quanto coletivamente: "Amarás ao próximo como a ti mesmo", talvez, seja a síntese de suas mensagens, praticada por aqueles que seguem-no como exemplo maior e iluminado caminho, ou como fonte de amor, verdade, justiça e sabedoria.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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