Nuances da pandemia no ano do Sol

Nuances da pandemia no ano do Sol
Autor Rosana Ferraz Chaves - [email protected]
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No ano regido pelo Sol, imaginávamos que só coisas boas iriam ocorrer, porque se o ano passado já foi difícil, é claro que esse “teria” de ser muito melhor, só que não, só que sim. O Sol além de aquecer e dar ânimo, também tem a característica de revelar tudo o que as sombras escondem. Creio que esse seja o maior ganho, num ano regido pelo Sol.
Durante a quarentena,  todos foram confrontados com seus maiores medos e suas maiores qualidades e, do ponto de vista da espiritualidade, isso é evoluir.

Sei que muitos morreram, que muitos ainda morrerão e que nenhum de nós que hoje está aqui lendo esse artigo, incluindo quem o escreve, está fora dessa lista. Que lista?

A espiritualidade já havia avisado à maioria dos sensitivos, que uma doença muito grave viria e que após essa, haverá uma outra ainda, só que ninguém sabia exatamente quando chegaria a primeira, ou quando chegará a segunda, porque tudo depende do modo como estamos vivenciando essa fase.

Repare que se uns morrem em três dias ou até menos que isso, outros sequer sabem se estão contaminados. A pandemia como um rio, caminho obrigatório para algum lugar, só que nesse rio, não estamos no mesmo barco.

Nada é por acaso!

Alguma coisa separa os sintomáticos dos assintomáticos, e no futuro, isso vai mudar novamente.

A Lei de Karma só é acionada pelas emoções e não pelas atitudes, então, não é o que você faz e sim o que sente quando está fazendo. É isso que conta.

Por exemplo, se matar pessoas é errado, então é errado para todo mundo, mas como é que o universo trata o bandido que matou uma pessoa num assalto e o policial, que nesse mesmo assalto, acabou matando um bandido?

Matar é errado! Mas a finalidade não conta? Um matou por ganância e outro pelo dever. É isso o que você pensa?

Essa resposta comum não se aplica às leis espirituais, porque o bandido pode ter roubado para conseguir dinheiro para comprar um remédio, por exemplo e o policial pode ter matado o bandido, porque ele sabia demais. Não temos como avaliar.

Então o que conta para a espiritualidade não é a ação e sim o que moveu a ação. Da mesma forma funciona a imunidade. Algum tipo de emoção, que é diferente de sentimento, abriu uma brecha na nossa saúde, nos enfraquecendo, por isso adoecemos.

Existem casos em que pessoas da mesma família adoeceram e outras pessoas, não. A explicação da ciência está na imunidade.

A espiritualidade sempre sabe quem vem e quem vai e como a vida é cíclica, aqui a dor é profunda, mas lá, é apenas mais um ciclo.

O ano do Sol nos deu a chance de respondermos várias perguntas que povoam a mente da humanidade há séculos: de onde eu vim? Para onde vou? Qual é a minha missão?

Essas perguntas têm respostas diferentes, dependendo em qual mundo você as faça.

Aqui nesse planeta, você veio de seus pais, vai para onde quiser ir e sua missão é ser feliz.

Já na espiritualidade, o modo como você conseguiu conviver com as escolhas que fez, em detrimento da família e condições que tinha, vão determinar a sua estadia do outro lado.

Muitos de nós já tiveram, por força das circunstâncias, de mudar de profissão ou de adquirir novos valores profissionais, bem antes da pandemia e agora isso se mostrou muito útil, para quem não resistiu às mudanças.

A pandemia revelou que todos esses religiosos que prometem curar e fazer prosperar, não curam ninguém e estão com sérios problemas econômicos, porque a prosperidade deles dependia da fé de quem neles acreditava.

É como se Deus dissesse, agora chega de palhaçada! Vocês não curam todo mundo? Não fazem as pessoas prosperarem da noite para o dia, mediante o pouco dinheiro que elas doam? Então agora é o momento de vocês mostrarem serviço!

E os esotéricos com suas leis de prosperidade? Se aprenderam tanto, fizeram tantos cursos, porque estão desesperados, com as dívidas batendo em suas portas? Façam seu ritual e tenham fé!

Todas as pessoas desse mundo tiveram de se reinventar para viver e essa reinvenção não foi igual, cada um teve a sua.
O que mais te faz falta durante a quarentena? O que mais você distribuiu, enquanto esteve isolado?
Se você se manteve próspero, que é diferente de ser rico, então essa lição já foi aprendida.

Aquilo que você distribuiu, é o que te sobra. Essa é a sua missão!
Se você não teve nada de bom para doar, então você é pobre de alma.

Alguns distribuíram alegria, otimismo, palavras encorajadoras e outros, só distribuíram raiva, porque é só isso, raiva e revolta, o que possuem.
Alguns tinham como sobreviver materialmente, mas sentiram muito o isolamento. A lição da aceitação do eu, ainda lhes falta. Se você não suporta viver apenas consigo, então não está pronto para viver com outras pessoas.
Uma coisa é sentir falta de gente e isso é muito salutar. Outra coisa é sentir medo de estar só e depender do emocional dos outros, para se nutrir.
Tivemos de desenvolver novas possibilidades ou descobrimos habilidades que nem sabíamos que tínhamos. A natureza se refez, os animais e o planeta agradeceram a nossa ausência.

Essas são algumas nuances do momento. Aproveite para se descobrir e se reinventar. Mesmo à distância, use a Internet a seu favor e se aproxime de quem te acrescenta algo de bom. Se mantenha aberto para novas ideias e teste tudo o que aprendeu sobre amor, prosperidade, saúde e espiritualidade. O momento é rico no aprendizado de experiências, não se furte a isso.

Fique com o divino! Todos os seres de luz estão conosco, ajudando a passar por tudo. Não estamos só. O lado negro também está presente, com o pessimismo, com as brigas e com os negativistas.

Use máscaras, lave as mãos com sabonete e, na falta, use álcool gel e fique na sua casa, se puder. Faça dela seu retiro.
Se a negatividade ameaçar sua mente, faça uma consulta de oráculos ou um atendimento terapêutico à distância.
Se todos cooperarem, a quarentena acaba mais rápido.

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
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