8 ou 80

8 ou 80
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Oito ou oitenta...

Preto ou branco...

Existe tantas nuances de cinza no meio (e não estou “falando” de 50 Tons...) mas, de variações do monocromático da vida.

Dualidades diversas que nos exigem uma posição: de que lado você está?

Às vezes, para lidar com um aspecto de si mesmo em seu autoconhecimento (sua autocura) nem sempre dá para ser assim e nem sempre isso é saudável. Na verdade, quase nunca é saudável. Sempre, nunca... As coisas não precisam ser tão rígidas, tão preto e branco, podem existir variações... ok! Isso no nível do pensamento é fácil, no sentimento não muito. É como se para corrigir o excesso de sal, você não usasse mais sal nenhum. “Mas vai ficar sem gosto” – “melhor do que ficar salgado!” Não tem como colocar sal na medida certa, então? Porque sal de mais é ruim e sem sal, é pior...

Encontrar essa medida certa não é fácil porque exige equilíbrio, exige livrar-se de crenças limitantes, de rigidez, inflexibilidade e certas doses de coragem e autoconfiança: “ok, eu consigo!”

Porque às vezes, dá uma preguiça só de tentar, de imaginar, de fazer esse esforço para a mudança. É mais fácil tocar o botão do “fo...a-se” e desligar, ou melhor, ligar o piloto automático e seguir o sonambulismo eterno... Porque despertar dói. Exige comprometimento, responsabilidade, trabalho duro e também leveza, complexidades que uma vida de “adulto” impõe. Menciono “adulto” dessa forma, porque muitos “adultos” vivem como adolescentes, entregues à paixão, à impulsividade, à inércia... Outros, ainda como crianças: ingênuos, indolentes,   querendo que os outros cuidem dele.

“Ah, faça-me o favor!” Cuide de si mesmo, sem esse drama melancólico no qual se enfiou. Histórias tristes são como novela, é passado, já passou. O que acontece no seu presente? O que é tão difícil assim de aceitar, de engolir, de conscientizar? É difícil ser Adulto de verdade, assumir a responsabilidade pela própria vida, saber que só depende de você e das “mer...as” das suas escolhas. Depende de você, somente, unicamente!

E não adianta ser 8 ou 80, não adianta nada...

Continua nessa gangorra emocional do: “eu dou conta, eu não dou conta”; “eu sou Wonder Woman, eu sou um cocozinho”; “eu sou muito capaz e poderosa (eu sou “fo...a”!), eu sou deprimida no casulo, não quero sair de lá...”

Oscilações que não são bipolaridade ou nenhum transtorno do humor. Variações que são como a amplitude térmica de Porto Alegre: todas as estações no mesmo dia! Ficar reclamando: “isso é fácil, isso é difícil” também não ajuda e continua no mimimi de não saber lidar com a história (consigo mesmo). O autoconhecimento é difícil pra “cara...ho” e resolvi escrever todos os palavrões* possíveis e imaginários nesse texto (*aqui não consegui de todo, mas tentei reproduzir como me veio no texto original. Nossa, foi um esforço!) porque sempre fui proibida pelo meu pai de falar palavrão. Não podia, era errado, era feio. Menina não fala palavrão. Então, eu ia jogar basquete na escola e falava 300 e poucos palavrões...

Todas as vezes que nos reprimimos dá nisso: não dá boa coisa não, dá “mer...a”! Porque não é um crescimento natural, é forçado na marra e na marreta, no 8 e no 80.

Um dia, eu aprendo. Sei que vou aprender. Nem que seja pelos meus oitenta. Porque com 8, eu não dava conta disso tudo não... (nem do meu pai, com suas repressões)...

Encontrar a medida certa

É sabedoria no meu horizonte

É o Tao

É o vazio

É o não

É o saber

É o não querer

É o fazer

E não reclamar

É se responsabilizar

(e não reclamar)

É ser/atuar

E não fingir

É acordar/despertar

Abrir mão de velhas crenças

É desistir de sorrir all time

É abandonar o choro, o vazio, o nada,

a solidão conhecida

A carência amiga

E acolher o amor ao redor

É abrir o coração ao perdão

À reconciliação

Abrir mão da mágoa e da vingança

Do “pu...a que pariu, porque você me deixou, cara...ho!”

Da dor, do vazio da dor

Do pu...o vazio da dor

Que parece nunca ter fim

Mas tem. tem.

tem.

É só deixar ser

E no coração florescer

O amor, a paz, o perdão

A união, a reconciliação

A cura. A luz.

Abra o coração para a alegria

Nada da tristeza entrar

Acabou o passado, a doença e a dor

[acróstico de ANA]

Viva o presente, a esperança e amor!

Chegou a hora de ser quem eu sou: a Ana!

www.espacopachamama.com

@aurorapachamama



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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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