É algo parecido como sentar, baixar a cabeça e olhar para os próprios sapatos. A questão que surge é por que este caminho, ou talvez se este caminho o leva a algum lugar.
Pergunta difícil, pois desde o nascimento aprendemos muito sobre adaptação e pouco sobre nós mesmos.
Você já deve ter buscado alguns indícios, ou mesmo, repostas no seu passado questionando os familiares de como você era quando criança, nos astros, na numerologia, em várias fontes.
Mas sempre existe uma interrogação, uma falta, uma sensação de inadequação, ou melhor, a falta de sentido e uma conexão entre você e tudo que faz parte de sua vida.
A vida não é uma sequência de acontecimentos aleatórios, ela tem um propósito e, você, uma Missão de Vida. Imagine que a vida seja um trilho de trem. Ter o controle de sua vida faz com que o seu trem esteja nos trilhos, você está no caminho que deveria estar.
E por que não estamos sempre seguindo o fluxo de nosso caminho? Por que chegamos a um ponto onde sentimos que a vida que temos não é a que gostaríamos? Ou mesmo nos damos conta que estamos perdidos? É como perceber que os nossos sapatos não são os que deveríamos estar calçando.
Isso ocorre com todas as pessoas, em diversos graus de intensidade, e em várias épocas de vida. Nos deparamos com o fato de não estar vivendo nossa Missão de Vida, mas vivendo um manual de regras que aprendemos para sobreviver no mundo.
Desde crianças aprendemos a interagir com o mundo, a nos comunicar, reagir, controlar e receber as informações de como a vida deve transcorrer. Além de uma grande projeção inconsciente de quem nos ama, cheia de expectativas do que deve ser a nossa vida, para encontrar a felicidade, mas pouco sobre quem somos e como lidar com nosso mundo interno, reconhecer nossa essência, nossa diferença.
Crescemos com um manual de como viver no mundo, mas o caderno de quem somos fica em branco.
Chega um momento em que quem somos deseja estar presente para conduzir a vida, só que podemos estar tão distantes de nós próprios, que quando olhamos para dentro, não sabemos enxergar o que existe lá, não aprendemos essa língua, esse alfabeto, e dessa forma começamos a sentir a necessidade de mudar de vida, trocar os sapatos.
Chega o momento de despertar, vencer as projeções que recebemos desde a infância, detectar tanto os preconceitos que desenvolvemos nas relações pessoais, como os mecanismos de buscar reconhecimento ou afeto. Perceber as formas que desenvolvemos para fugir de nossos medos e parar de buscar alguns objetivos que não são nossos. Tudo isso nos afasta de quem somos.
Esse momento de inquietude, de vazio e de desconforto, que pode se manifestar de diversas formas, seja depressão, ansiedade, problemas nos relacionamentos, frustração no trabalho ou outros indícios de que você não está vivendo sua missão de vida.
Missão de Vida não é fazer algo pelos outros, mas fazer algo para você e, assim, vencer as barreiras que foram construídas e lhe afastam da realidade de ser você mesmo em todas as áreas da vida. Vibrar sua energia em todas as situações e lugares. Assim como o sol, que emana energia em todas as direções.
Você não está nos trilhos de sua Missão de Vida enquanto não tenha ferramentas para vencer os obstáculos que surgem em seu caminho, não basta estar bem em uma área da vida. É necessário estar bem em todas elas e isso não quer dizer que não existirão dificuldades mas, quer dizer, que nada será empecilho para sua felicidade.
Pois felicidade não é ausência de problemas, mas estar bem apesar deles. Ser feliz é estar em sintonia com quem você é, e não com o que você aprendeu sobre como tudo deve ser.
Então, perceba que área de sua vida não está sintonizada com o seu melhor. É exatamente neste lugar que os desafios são maiores e, quanto maior o desafio, maior o prêmio.
Então, você é muito mais do que lhe ensinaram. Existem potenciais que você ainda nem reconheceu, existem filtros que lhe impedem de ver o mundo com seus próprios olhos e, encontrar o seu propósito em cada minuto de vida.
O que fazer então para encontrar a Missão de Vida? Frequentar a escola de si mesmo e fortalecer os pilares da Missão de Vida:
Compreender a evolução de sua alma, encontrar a coerência entre vida espiritual e material, libertar-se das crenças que o limitam, aprender a olhar para dentro e não apenas para fora, ter uma fonte de autoconhecimento constante e reconhecer os sinais em sua história de vida que indicam o que você deve vencer.
Dessa forma, todas as áreas de vida andam juntas, conduzidas pelo seu centro e não pelo mundo externo que está fora de seu controle.
Parece difícil ou muitas coisas? Não é difícil, o que falta é apenas um pouco de prática pois deveríamos aprender isso desde crianças. E nunca é tarde para você viver sua Missão de Vida. Algo que ninguém pode fazer além de você mesmo.
Desperte e busque seus verdadeiros sapatos.
Dudi Rios
Astróloga Comportamental e Psicoterapeuta
Ajuda pessoas a terem o controle da vida sabendo quem nasceram para ser.
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Texto Revisado
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