Consciência em ação: Encontrar a plenitude nutrindo o Ser

Autor Isha Judd - [email protected]
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Quando nos abrimos a uma nova percepção da vida, experimentamos uma forma de renascimento: não há mais lugar para antigas regras e certos raciocínios. É como acontece com um recém-nascido, que tem que aprender sobre tudo que se passa neste estranho novo mundo onde foi parar. Nessa fase é importante nos tratarmos como faríamos com um recém-nascido, dando-nos uma gentil compreensão e o tempo necessário para reinventar-se.

Como cuidamos de um bebê? Com delicadeza, com cuidado e atenção. Quando uma criança está aprendendo a andar, nós a castigamos quando ela cai? Com certeza que não! Ao contrário, a consolamos para aliviar a queda e amorosamente a encorajamos a continuar. Nós a parabenizamos por seu sucesso e nos deliciamos com seu fascínio e inocência. Da mesma forma, devemos ser amáveis conosco nas nossas descobertas de novos aspectos e comportamentos. Novas emoções surgirão e, junto, maneiras mais espontâneas de expressá-las. Permita que elas se aconteçam naturalmente, sem julgá-las.

Nossa busca de plenitude externa sempre é impulsionada pela ilusão de uma carência interna, sendo que, na realidade, o que desejamos é a presença divina, que sempre está lá, nos enchendo até nos completarmos. Quando nos reencontramos com ela, deixamos de ver nossos desejos externos como se fossem a peça que faltava para completar o quebra-cabeça da nossa felicidade.

Quem já experimentou, ainda que por um instante, a experiência do amor-consciência, não quer nada além dessa experiência, para sempre. Basta um momento onde se perceba a perfeição do que é —sem desejar que as coisas sejam diferentes, sem esperar um futuro brilhante e sem culpar o passado por nossa insatisfação— para termos um alívio enorme, que acalma a ladainha incessante de nossa mente desenfreada, nos fazendo querer, naturalmente, que esse momento dure para sempre. No entanto, essas experiências costumam ser passageiras, e rapidamente, passam a ser parte de nossa coleção de anseios e decepções.

Mas estes momentos não têm que ser passageiros. A experiência não para, simplesmente a perdemos de vista quando nos distraímos com o mundo que nos rodeia e com inúmeros pensamentos que rondam nossa mente. Se não olharmos para o céu, não veremos a lua. Da mesma forma, se não olharmos para dentro de nós, não veremos o nosso ser. Mas se desenvolvermos o hábito de manter a atenção em nós mesmos, em meio às atividades da vida diária, estaremos sempre em contato com o nosso ser.

Começaremos a notar a experiência de um silêncio sempre presente. Não me refiro a um silêncio mental – a mente pode seguir com sua falação – estou falando do silêncio que existe atrás dos pensamentos, um silêncio que sempre está lá. A chave consiste simplesmente em parar de “fazer”, o tempo necessário para que se consiga perceber.

Aproveitemos esse tempo em que a vida está nos dando a oportunidade de ficar em casa, para estar mais profundamente em nosso coração, e cultivar o que é natural, saudável e evolutivo: o silêncio e a harmonia que vibram em amor.

 


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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
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