A aceitação

A aceitação
Autor Rodrigo Durante - [email protected]
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Diferente do que nosso ego costuma interpretar, aceitar uma situação difícil em que nos encontramos não significa abrir mão de melhores condições e possibilidades de vida. Aceitar é apenas o primeiro passo para a mudança que almejamos, para o retorno ao equilíbrio do ser.

Quando sofremos por algo, não é a pessoa, informação ou situação exterior a nós que nos fazem sofrer, mas nossa interpretação sobre eles, nossas reações emocionais e nossa postura interior em relação a tudo isso. Qualquer exigência e necessidade de que as coisas sejam de determinada maneira para estarmos bem já nos tira da serenidade que a aceitação nos traz.

Assim, enquanto estamos rejeitando algo ou desejando outra coisa diferente daquilo que temos ou vivemos no momento presente, permanecemos em sofrimento, alimentando negatividades através dos nossos julgamentos daquilo que é e do que poderia ser, cultivando mentalidades e energias de tristeza, frustração, vitimismo, desempoderamento, raiva e revolta, mantendo-nos presos na situação que lutamos para evitar.

Não há perda, demérito, vergonha ou desvantagem em aceitar um fato que julgamos desfavorável, ao contrário, é sinal de maturidade emocional reconhecer o que é real e lidar com a realidade do jeito que ela é, sem negação ou reações baseadas em negatividades, mas com a humildade de aceitar nossas criações da maneira que elas ocorrem, assim como de reconhecer os desequilíbrios que cultivamos em nós, como estamos vibrando e nossa participação em tudo isso.

Aceitar significa sair do personagem reativo que estamos defendendo e trazermos nossa consciência de volta ao ser, ao observador, nos desidentificando das nossas programações mentais, reações emocionais e exigências do ego. Dessa forma, paramos de lutar com a vida e permitimos que a situação que nos encontramos seja do jeito que ela é, sem necessidade de controlar tudo, pois já nos encontramos na paz e plenitude do ser, sem depender de nada externo para nossa felicidade e realização.

Aceitar o momento presente permite que a situação criada se valide e que as energias participantes sejam transmutadas e se equilibrem, sem nossa interferência egoísta, em desalinhamento com o ser e tão prejudicial ao ciclo natural da vida. Enquanto lutamos com nós mesmos e os acontecimentos da vida, retroalimentamos as próprias programações, sofrimentos e negatividades que estamos tentando superar. A aceitação nos traz a paz necessária para que tudo flua com mais facilidade e naturalidade, sem críticas e comparações.

A aceitação está acima da dualidade, equilibrando as polaridades do apego e da aversão. É um estado natural do ser, não algo que Ele faz, mas que aqui na dimensão do ego se traduz como a aceitação, a abertura sem resistências ao que é. Assim, ao permitirmos que algo que rejeitamos ou dependemos apenas seja do jeito que é, nos desapegamos de alguma postura egóica e, acolhendo a situação e nossas partes envolvidas em amor incondicional, nos aproximamos um pouco mais do ser.

É somente em total aceitação que podemos ter a completa experiência do ser enquanto encarnados, vivendo o amor, a paz, a felicidade, a segurança, a plenitude, equilíbrio e bem estar, permitindo que a bem-aventurança se manifeste em nossas vidas!

Em Paz,
Rodrigo Durante
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Conteúdo desenvolvido por: Rodrigo Durante   
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