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A ciência é a alavanca que revela as leis materiais, a religião é a alavanca que revela as leis morais, ambas quando entrar em consenso no mesmo princípio de Deus, a humanidade estará suscetível ao progresso, à ciência como a religião não podem se contradisser. “os tempos são chegados em que os ensinamentos do Cristo devem receber complemento”. A fé se dirigiu a razão e a razão não encontrou nada de ilógico na fé, é toda uma Revolução Moral que se opera e trabalha incansavelmente os espíritos. A elaboração desta Revolução Moral vem sendo elaborada por mais de 18 séculos, onde se aproxima de seu cumprimento, marcando uma Nova Era para a humanidade. As consequências dessa revolução são fáceis de prever; deve trazer relações sociais inevitáveis, modificações, as quais não estão no poder de ninguém se opor, por que estão nos designíos de Deus e resultam da Lei do progresso, que é uma Lei de Deus. Agora, vamos parar para pensar sobre a epidemia do Coronavírus, muitas pessoas reclamaram do isolamento social, porém vamos parar com a hipocrisia, isolados estamos há muito tempo, estou falando de relacionamentos de verdade; curtidas de foto, publicação de emoji não contam pessoas que possuem vários seguidores, mas nenhum amigo; observamos a taxa de suicídios nos jovens. A Epidemia do Coronavírus fez com que pessoas que se evitavam dentro dos lares fugindo para a rotina “Matrix”, tiveram que se encaram conviver e dialogar houve um aumento de divórcios, porém não vejo isso como um ponto negativo, as pessoas foram obrigadas a saírem das acomodações de seu mundo de ilusão Maya, para encarar a vida e resolver relações sociais mal resolvidas. Novos paradigmas positivos, valorização do outro e das pequenas coisas surgiram. Essa orientação Kardekiana foi no ano de 1861, publicado no capítulo 1 no Evangelho Segundo o Espiritismo, na qual faz todo o sentido para o que vivemos na atualidade. Antes que 2020 acabe, eu sugiro resolver o que esta ao seu alcance nas relações, buscando a elevação moral, agindo da forma que Jesus agiria, claro que o que não está no seu alcance deixe nas mãos de Deus que a transição planetária irá ensinar.Frente às dificuldades, pergunte não por que meu Deus, mas para que? O que essa situação quer lhe ensinar, se mais pessoas fizessem isso, a humanidade iria parar de repetir o ano letivo na educação espiritual.
Aprendendo com os espíritos sobre a expiação terrestre.
Maciel tinha de 8 a 10 anos, residia em um hospício, era chamado pelo n ª4,havia uma deformação corporal severa além da magreza, pertencia a uma família israelita pobre materialmente, essa situação já ocorria a quatro anos, Maciel era doce, inteligente, paciente e o mais notável a resignação perante tal sofrimento. Os parentes se distanciavam então o médico compaixoso se aproximou dele, quando lhe era permitido ambos conversavam. Um dia Maciel pediu ao Doutor que desse mais pílulas, mas o Doutor questionou devido a alta dosagem lhe fazer mal, e Maciel confessou que sentia dores terríveis mas que buscava reprimi-las para que não incomodassem aos outros. Maciel após o seu desencarne, foi evocado em 1863 na Sociedade de Paris. Ele ensina que a agonia da Terra é um preparo para as alegrias do céu e que o sofrimento é uma casca amarga de um fruto agradável que dá coragem e resignação, reforçando que não há dor que possa suportar com a ajuda de Deus e dos bons espíritos. Maciel conta que em uma reencarnação anterior, era belo e rico, além de orgulhoso e ter vários subalternos, conta que renegou a Deus e fez muito mal ao próximo, após desencarnar no mundo dos espíritos expiou assuas falhas de forma cruel e depois nas reencarnações sucessivas terrenas. Após se arrepender, Maciel conta que ele mesmo solicitou passar por tudo isso nesta ultima encarnação para depurar todas as suas dividas e hoje tem como missão espiritual consolar os aflitos. Posteriormente, o espirito de santo Agostinho se manifesta reconhecendo a dor deste espirito no qual deforma tão sublime suportou, relatando o momento de desencarne de Maciel, que apesar da carne insistir em viver, se contorcendo e se revoltando contra a morte, um anjo planava acima do leito do moribundo, cicatrizando o seu coração, esse anjo arrebatou nas suas asas brancas essa alma tão bela que escapava deste corpo deformado, pronunciando as seguintes palavras: Glória vos seja dada, ó meu Deus! E essa alma subiu para o todo poderoso enquanto o espirito de Maciel dizia: Eis-me, Senhor; me destes por missão ensinar a sofrer; suportei dignamente a prova? Hoje este espirito consolador ensina a esperança e a coragem.
Para saber mais: leia: O evangelho segundo o Espiritismo e o céu e o inferno, obras de Alan Kardec.
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