Deixe-se abater ...mas só por um instante

Deixe-se abater ...mas só por um instante
Autor Andrea Pavlo - [email protected]
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Não, nem todos os dias são dias bons. Com tantas notícias horríveis, dentro e fora da nossa bolha social, temos sim o direito de desabar. Às vezes. A tristeza tem sido tirada de nós, numa busca frenética pela felicidade. Precisamos estar bem o tempo todo. Será?
A tristeza tem uma função e um porquê. Ficamos tristes – ou frustrados, ou irritados ou qualquer outra coisa – para nos olharmos. Se estamos sempre felizes, mesmo cercados de problemas, não estamos nos olhamos de verdade. Uma coisa é ser positivo, outra, bem diferente, é fingir uma positividade só porque está doendo demais.

Ontem foi um dia desses para mim. Permiti sentir minhas tristezas. A tristeza de estar numa pandemia. De ver o que vemos todos os dias. Mas também outras, de assuntos que precisam ser reavaliados. Tomamos decisões o tempo todo e por vezes nos esquecemos de alguns assuntos. Ou até mesmo nos damos prazos, deadlines, que um dia chegam.

Aí é viver isso. Entender profundamente isso. Por que não estou confortável? O que me dói nessa história? A partir dessa consciência da dor podemos fazer diferente, modificar as coisas. Um casamento que causa dor – mas que fingimos que não pelas crianças. Um emprego que já deu o que tinha que dar, mas nós dá medo de sair pelo dinheiro. Sempre tem um porquê importante na nossa tristeza, e precisamos olhar para ela.

Mesmo que não tenha algo nosso, pessoal errado. Mesmo assim ainda temos o direito de nos enlutarmos pelo todo, pelas pessoas. Mas, lembre-se, muito importante, isso tem um limite. A tristeza não pode ser um fim em si, e sim um meio para um fim. Ela nos serve de algo, mas ela não constrói nada. Ela não gera um estado diferente, uma vida diferente. Ela é como uma placa na estrada que precisa seguir – ou não.

Deixe a tristeza vir e deixe-a ir, porque essa é a natureza dela. Permita que ela te passe o seu recado e vá embora. Chorar também faz bem para a alma, mas não o tempo todo. Se ela insistir, veja se não precisa de ajuda para sair. Isso também é bem importante.


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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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