A armadilha da autossabotagem

 A armadilha da autossabotagem
Autor Andrea Pavlo - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Voltei para a academia. Depois de quase dois anos e uma dose (pelo menos) de vacina. É uma academia de dança e cada um dança no seu quadrado. Nada de aglomeração ou compartilhar aparelhos. A minha primeira aula dançando foi ótima e me joguei nos passos. Então, o peito começou a doer.
Sai da aula e me sentei no vestiário. Minha pressão estava alta, assim como meus batimentos cardíacos.
Meu rosto vermelho e aquela dor no peito, uma queimação estranha.
Sentei e fui acolhida por outros alunos.
Há três anos, quando parei de dançar, foi por uma fascite plantar. Não era possível que agora estava com problemas de pressão.
Mas passou e bem rápido. Liguei para a minha médica que me tranquilizou. Pressão com 160 é normal pós exercício vigoroso.
E a TPM justificou a dor no peito (literalmente). Ela me pediu pra fazer outra aula e monitorar. Sim, vou pegar mais leve na quinta.
A questão é: autossabotagem. Já parei exercícios físicos por suspeitas de problemas e, mesmo depois de fazer exames, não quis voltar.
Era desconfortável sentir o coração bater tão forte, tanta energia me deixavam ansiosa.
Eu amo tanto dançar que nem sei se mereço?
Não é melhor só dançar depois de alcançar sucesso profissional, emocional e social? Pode se divertir assim no caminho?
Então. Deve. Sem diversão nem tem caminho.
Temos medos: de se sentir vivo demais, de gostar demais, de amar demais. Então, fazemos de menos. Eu sempre me coloquei nesse lugar de "primeiro a obrigação", mas a questão é que as obrigações nunca vão acabar! Sempre terá uma nova meta, um novo sonho. E que bom que é assim. Mas precisamos aprender a aproveitar a paisagem e não só focar lá na frente.
Conheço pessoas totalmente no módulo obrigação, até não aguentarem mais e caírem doentes (de verdade). Pessoas que não cuidam de si mesmas porque "primeiro a obrigação". Mas o dia nunca chega. E nem nunca chegará.
Então o antidoto é: permita-se. Apenas permita-se e pare com a sabotagem. Admitir já é meio caminho andado.

Texto Revisado
 


Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 235



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.