Se a crença da cliente louva e reverencia as deusas, então ela está dando uma conotação religiosa para o tema. Se ela vê as deusas como fonte de estudo histórico, antropológico e ancestral, o tema ganha outro contorno.
Eu sempre preferi olhar para as deusas sob a ótica da história, ancestralidade e repetição de padrões, mas este é o jeito de ver que faz sentido pra mim.
Como terapeuta e mentora de mulheres, é meu papel estar aberta para ajudar cada cliente a encontrar o que faz mais sentido dentro do seu contexto. É ela que decide como prefere olhar para a influência das deusas na sua vida, e com isso o trabalho flui para resolver os temas do feminino que de alguma forma vêm dificultando que esta mulher tenha a vida plena que merece.
Quando uma mulher abre as portas para se conhecer sob a ótica dos arquétipos do feminino, ela vira uma chave muito importante que a conecta com as mulheres que vieram antes dela na sua linhagem e deixa de ser refém da repetição dos modelos familiares.
É o passaporte para que essa mulher consiga identificar, reconhecer e quebrar padrões desse feminino ancestral que de alguma forma, ainda hoje, limitam sua expressão genuína.
Por isso, falar de deusas pode, sim, ter muito história, antropologia e religião. E tem mais ainda de ancestralidade sendo honrada e padrões sendo quebrados. Por isso, eu defendo: o sagrado feminino vai fazer uma virada de chave na vida da mulher contemporânea!
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