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Medo de amar!

Atualizado dia 11/5/2018 9:00:03 AM em Almas Gêmeas
por Paulo Salvio Antolini


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Tenho percebido que o número de pessoas que buscam a terapia por estarem se sentindo incomodadas e sem saberem a origem desse incômodo tem aumentado.
Pessoas que em sua maioria se encontram bem integradas em suas atividades profissionais, possuem inclusive um bom círculo de amizades, portanto, com um bom convívio social, e que também, em sua maioria, dizem não se preocuparem em ter uma vida afetiva, ou seja, um relacionamento amoroso sólido, duradouro.
Na busca que se propõem, mesmo contra a vontade consciente, surge o vazio afetivo, e mais do que isso, aparece o medo de amar alguém e vir a sofrer por conta desse amor.

Várias são as razões que desencadeiam esse medo. Algumas pessoas por virem de famílias, cujos pais vivem ou viveram verdadeiros infernos, onde a desarmonia reinava em todo momento. Outras por terem passado por romances onde a traição veio à tona e causou grande trauma, algumas por se relacionarem por longo tempo com alguém que depois descobrem já serem casadas, outras apenas se preservando antecipadamente de possíveis perdas e que, então, adotaram o “é melhor não ter para não sofrer se vier a perder”.
Mais causas podem existir, mas as já citadas ilustram a tendência do ser humano de ao viver uma experiência ruim, passar à generalização. Um homem traiu, todos os homens irão trair. Uma mulher não correspondeu ao comportamento esperado pelo companheiro, todas irão também não corresponder.

Há também aquelas pessoas que se sentem tão inferiores que acreditam que ao se aproximarem de alguém, irão fazer esse alguém sofrer, o que as fará sofrer também.
Quando carregadas por esse medo de amar, nota-se que em comum elas revelam uma aparência que não corresponde realmente ao que são. Elas passam uma imagem que não corresponde às suas essências.

Algumas delas ainda fazem de conta que estão em busca de um amor, mas por se esconderem atrás dessa capa protetora, despertam em seus pretendentes um estado de “não conforto”, pois mesmo sem se saber o quê, o estereótipo adotado se ressalta.

“Não sei dizer bem o quê, mas algo nela/ nele não me deixava tranquilo(a)”.

 Nem sempre essas pessoas percebem esse medo como causa de estarem sós. Dizem apenas não querer e que se sentem satisfeitas como estão. Compensam se dedicando exaustivamente ao trabalho, outras adotam animais de estimação, outras ainda se lançam num vida de aventuras amorosas que lá na frente apresentarão seus efeitos, através de um grande e doloroso vazio interior e com consequências externas muitas vezes desastrosas.

Nos dias atuais, onde os relacionamentos se estabelecem de forma relâmpago, sem tempo de convivência para que o casal se conheça realmente, a possibilidade de decepções nas relações aumentou consideravelmente, e assim como iniciou de forma relâmpago, também de forma relâmpago terminam.

"Entrar de cabeça” em um relacionamento não é acreditar de imediato que o belo apresentado o será eternamente, mas sim iniciar o mesmo de forma séria e se colocando como se é verdadeiramente, conhecendo e sendo conhecido pela outra pessoa, podendo então terem a convicção de que suas expectativas serão correspondidas.

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