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O que interessa é o hoje!

Atualizado dia 2/6/2019 8:05:12 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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“O agora é permanente, mas podemos  perdê-lo a qualquer momento!”

“Viver o aqui e agora!” “Aproveitar intensamente este momento!” “O que interessa é o hoje!” Colocações que nos remetem à forma como vemos e empregamos nosso tempo. Hoje apenas ouvimos falar sobre a escassez do tempo, o como ele voa. É como se a medida do tempo tivesse sofrido um encurtamento, ou seja, os sessenta segundos que compõem o minuto, tornando-se menores. Mas ele, o tempo, continua tendo os mesmos espaços, até provas em contrário.

Há três estados muito comuns que vivemos em relação ao tempo:

O primeiro é quando o tempo sobra, olha-se no relógio e ele parece estar parado. Um exemplo típico é o de quando se está na praia. Parece que estamos já há muito tempo e passaram-se apenas cinco minutos. É um tempo gostoso para se descansar. Revigora. Na verdade, a quebra da rotina e as mudanças de cenário, sem os afazeres do dia a dia nos possibilita viver o mesmo tempo revestido em novas dimensões.

Porém, nem sempre que o tempo “desacelera” é-nos bom. Exemplo disso é estar internado em um hospital. Sobre um leito e na espera do próprio tempo passar para que observações e resultados se manifestem, o relógio não “anda”. É angustiante. Chega a ser desesperador. Há ainda uma outra situação onde isso ocorre (além de muitas outras), que é o caso das pessoas que se encontram confinadas em uma cadeia ou presídio. Imaginem uma pena a ser cumprida de anos, onde cada dia parece uma eternidade, pois nossos sistemas penais não “ocupam” produtivamente os encarcerados. Todo o tempo disponível para se pensar em “nada”, o que então passa a ser preenchido com o que os especialistas chamam: “escola do crime”.

O segundo é quando o tempo falta. Por mais que se faça, ainda há mais a ser feito e que não foi possível realizar no prazo que se pretendia. As pessoas vivem a ansiedade de diminuírem a velocidade dos relógios, para terem condição de fazer um pouco mais.

Esse caso possui exemplos mais que conhecidos, e pior, vividos pela grande maioria. A mãe que desperta quase que perdendo a hora, prepara o café e lanche das crianças, sai correndo para levá-las para a escola, isso após o “baile” para acordá-las, vesti-las e fazê-las tomarem o café. Da escola para o supermercado, pagar alguma conta e iniciar o almoço, atender o telefone da amiga que necessita de um desabafo e assim por diante. De repente, sair correndo para buscar as crianças, chegar ainda com o almoço por terminar e... desnecessário descrever o restante do dia.

Também no trabalho isso acontece, pois a empresa está com redução de pessoal, as atividades precisam ser feitas, os resultados não estão aparecendo como deveriam, as cobranças estão cada dia mais acirradas, as ameaças de novos cortes e substituições pressionando ainda mais e o dia acabou sem que se realizasse metade do que havia sido pensado. Há também muitos outros exemplos. O mais gostoso é o do tempo que passou sem ser percebido em uma atividade que gostamos e nos empenhamos para realizá-la.

Há o que chamo de estado do equilíbrio, ou seja, a pessoa tem o controle consciente do como preencher seu tempo (igual para todos). Sabe estabelecer prioridades e organizar a realização de suas tarefas e atividades de forma a não desperdiçar tempo nem fazer esforços inúteis.

Quantas vezes já se perguntou como alguém consegue fazer o que faz, sendo que para você isso não é possível. O primeiro passo é eliminar a ansiedade. Não é fácil, talvez necessite de ajuda, então, busque um profissional. Aprender a conviver com as solicitações e saber escolher quais as que devem ser atendidas é um passo posterior. Aprender que tudo se realiza através do passo-a-passo nos faz escolher bem as direções que queremos tomar.

Viver o agora é fazer o que precisa ser feito sem ficarmos pensando no antes ou no depois.

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