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Todos anseiam pelo Amor, mas o que fazer para o Amor dar certo?

Atualizado dia 5/22/2017 2:14:38 PM em Almas Gêmeas
por Roberto Debski


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“No fundo, a união não é somente do homem e mulher, mas sim a do sistema (familiar) do homem com o sistema (familiar) da mulher. Frequentemente, o homem busca uma mulher que ajude a ele e a sua família a solucionar algo da família”. (e vice-versa).
Bert Hellinger

Quando escolhemos, ou somos escolhidos por alguém para viver uma relação afetiva estável, devemos ter a consciência que não casamos somente com a pessoa, mas com seu sistema familiar, principalmente com os pais de nosso parceiro.
Muitos hão de dizer, “não casamos, somente moramos juntos”, como se para a Vida houvesse diferença na assinatura ou não de um documento.
Para a Vida, morar junto significa uma relação estável, um casamento.
A diferença é que quando um, ou os dois não querem formalizar a união oficialmente é como se dissessem “estou esperando algo melhor”, e a relação não toma a força que necessita.
De qualquer modo, “casar com a família do parceiro” significa que cada um de nós traz de nossa família de origem hábitos, crenças, valores, comportamentos, visão de mundo e problemas familiares que certamente irão influenciar nossa relação com nosso parceiro, e ambos precisaremos saber lidar com essa realidade.

As relações familiares são o resultado de padrões assimilados de gerações, que vêm de muito tempo antes da nossa.
Esses padrões são sistêmicos e deles fazem parte tudo o que existe na “alma da família”, adquiridos através das vivências que cada um dos membros de nosso sistema de origem viveu nas gerações passadas, as perdas, as alegrias, as mortes, separações, tragédias, superações, vitórias e exclusões.
Quando olhamos para as famílias de outras pessoas, amigos, parceiros, sócios, logo conseguimos perceber que há aspectos elogiáveis e outros muito estranhos.
Não temos a ideia que quando os outros olham para nossas famílias também percebem o mesmo!

Bert Hellinger diz que quando iniciamos nossa própria família devemos nos afastar da família de origem.
Não no sentido literal de abandonar essa família, mas sim de criar, junto ao nosso parceiro, uma nova família, com novos hábitos, padrões e comportamentos, uma família que seja menos disfuncional, mais harmônica, que saia dos padrões repetitivos, que até então causavam infelicidade e sofrimento.

Nem sempre isso é fácil. Muito comumente, por não termos consciência desses fatos, trazemos para a relação questões que ficaram pendentes na nossa relação com nossa família de origem. Isso pode trazer diversos transtornos à nossa relação atual, podendo mesmo chegar ao ponto de inviabilizar essa relação.

O amor de casal necessita que observemos as Leis Sistêmicas da Vida, também chamadas Ordens do Amor: Pertencimento, Hierarquia e Compensação (ou Lei da Troca, dar e receber).

Por exemplo, se houve uma interrupção no fluxo de amor entre nós e nossa mãe ou pai, padrão que pode vir por exclusões na família em gerações anteriores, indo contra a primeira Ordem ou Lei do Amor chamada Pertencimento, buscaremos inconscientemente que nosso parceiro nos dê esse tipo de amor.
Agiremos nessa relação como uma criança carente, demandaremos um amor incondicional que o parceiro não tem como suprir. Seremos exigentes, cobraremos posturas e atitudes, nos sentiremos mais uma vez abandonados, como sentimos que foi na relação com os pais, afastando o parceiro.

Outra dessas Ordens é a Lei da Compensação, ou equilíbrio na troca, no dar e receber.
Na relação de pais e filhos, segundo ainda outra Ordem, a Lei da Hierarquia, os pais são “maiores”, e os filhos são ”menores” e o equilíbrio se dá de cima para baixo, é um equilíbrio vertical.
Filhos não têm como retribuir de baixo para cima a Vida que chegou até eles através dos pais.
Só podem compensar levando a vida adiante, para seus próprios filhos.
Se ficarem “presos” em sua família de origem estarão presos ao “passado”, não terão força para sua família atual, para seu parceiro, para seus filhos, para o “futuro”.

Os parceiros têm um tipo de relação de igual para igual, ninguém pode se sentir maior que o outro. Se trata de um equilíbrio horizontal, entre iguais.
Parceiros dão ao outro amor, afeto, têm atitudes para agradar, e isso causa um desequilíbrio saudável na relação.
O outro se sente devedor e irá retribuir ao parceiro, e isso ocorre continuamente, alimentando a relação e o amor.
Quando somente um dá, o outro se torna cada vez mais devedor, e a carga se torna pesada demais, causando uma ruptura na relação.
Quem muito deve encontrará um jeito de abandonar a relação, geralmente se tornará o “vilão”, e o outro que tanto deu se tornará a “vítima”, segundo a teoria do Triângulo Dramático de Karpman.

Para a Vida essas aparências não correspondem à realidade.
Não é útil para ninguém ser vilão, vítima ou salvador. São lados igualmente desequilibrados nessa triangulação disfuncional.
Ninguém entra numa relação por acaso. O que ocorre é que algumas pessoas ou casais são mais conscientes e podem perceber as implicações sistêmicas em suas relações, enquanto outros não.
Quando olhamos com olhar sistêmico, percebemos que essa maneira disfuncional de se relacionar pode ser harmonizada, e o casal pode finalmente começar a viver uma boa relação. Isso desde que consigam “abandonar” (figurativamente) suas famílias, superar suas limitações e os padrões disfuncionais que “conhecem”, e viver de maneira mais saudável e plena, de acordo com as leis do amor e da vida.

Experienciarão um amor maduro, não mais infantil, com equilíbrio dinâmico, afinidades, mantendo seus projetos individuais, e também com projetos de casal.
Esse amor que transborda possibilita que tenham filhos saudáveis, os quais vêm do excesso de amor dos pais, nunca para suprir suas carências, necessidades e vazios.
Passam a partir de então a trazer para sua família uma nova maneira de se relacionar, que será observada, modelada e seguida por seus próprios filhos, que terão novas opções de caminhar para o mais, para a Vida, e para fazer o amor dar certo.

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Conteúdo desenvolvido por: Roberto Debski   
O Dr. Roberto é médico (CRM SP 58806) especialista em Acupuntura, Homeopatia e tem formação em Medicina Ortomolecular. Também é psicólogo (CRP 06/84803), Coach e Master Trainer em Programação Neuro-Linguistica. Formador e facilitador em Constelações Familiares Sistêmicas Acompanhe nossos próximos eventos! https://www.facebook.com/debskiroberto/
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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