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SÓ PARA MULHERES - parte 1

SÓ PARA MULHERES - parte 1

por Tania Resende
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Vamos voltar no tempo? 
08 de março de 1857 – operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, e fizeram uma manifestação em meio à Revolução Industrial, momento em que para que as fábricas pudessem operar em ritmo galopante, mulheres e crianças (de até 5 e 6 anos de idade) eram contratadas com um salário menor de 1/3 do salário dos homens. Trabalhavam cerca de 16 horas por dia, só paravam ao domingo e nos dias santos, tendo que deixar seus filhos aos cuidados de outros, quando não tinham que levá-los também para trabalhar, para compor um renda familiar irrisória. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. O slogan: “Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

1910 - a revolucionária alemã Clara Zetkin propôs o 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher e desde então, esta data passou a ser um marco das mulheres na luta pela igualdade de direitos.
Em 1911, na Áustria, Alemanha, Dinamarca e Suíça, milhares de mulheres marcharam a exigir o direito de voto, de trabalho e o fim da discriminação.

Na Rússia, a revolução bolchevique teve o seu inicio em 1917, com as reivindicações de mulheres que reclamavam por “pão e paz”.
No ano de 1937 mulheres espanholas revoltaram-se contra o regime franquista.Já em Itália, no ano de 1943, um movimento feminino protestou contra Mussolini e exigiu o fim da II Guerra Mundial; Em Portugal, a luta pela implantação da República, que levou à queda do regime fascista, contou com a ajuda das mulheres, que até 1974 não tinham muitos dos direitos que deviam usufruir como cidadãs.E assim, poderíamos listar uma imensa quantidade de fatos aos quais mulheres marcaram sua presença ao longo da história da humanidade!  Nossas “lutas” envolviam paz, comida e melhores condições de vida! Olhamos para o planeta: somos aquelas que lutamos pelo fim as guerras, da miséria e pela boa qualidade da educação. Conquistamos a “igualdade”? E será que ainda continuamos lutando? E por o quê?

E hoje? Vamos aproveitar este dia para refletir?Conquistamos o direito ao voto, mas apesar da aparente igualdade entre os sexos, os salários entre homens e mulheres continuam sendo diferentes. (Através do estudo realizado pelo Grupo Catho notou-se que a diferença entre os salários de homens e mulheres vem crescendo nos últimos anos. No ano de 2005 essa diferença era aproximadamente 52% a mais para o salário dos homens. Em 2007, essa diferença subiu para 75, 38%, no geral).Estamos nos auto-sustentando, sendo que algumas assumiram a responsabilidade total as despesas da casa e dos filhos! E isso é bom? O momento é de reflexão! O que houve efetivamente? Será que nos sobrecarregamos de responsabilidades e obrigações? Somamos funções e deixamos totalmente nossas essências de lado?O que fizemos com a necessidade de introspecção e recolhimento quando estamos menstruadas, com cólicas e sofrendo os sintomas da menopausa?  O que fizemos com o direito de gerarmos filhos em paz e tranqüilidade? E o que pode ocasionar estarmos fora de nossas essências?Estamos numa jornada de trabalho tão grande que mal vemos nossos filhos e temos que entregar a educação dos mesmos a outros! E ainda vemos que cresce a exigência de turnos de trabalho mais e mais longos! Alguma semelhança com as mulheres de 1857?

Vou trocar a palavra lutar pela palavra reivindicar amorosamente. Escolho a palavra reivindicar porque temos os nossos Direitos Divinos, nossa a Herança da Deusa que precisa ser retomada! E acrescendo o “amorosamente” por ser esta a nossa essência! Então, vamos reivindicar amorosamente tudo aquilo que é nosso direito Divino e que nos foi retirado ao longo dos tempos!!?  Poder Pessoal, por exemplo! Porém sem perder aquilo de bom que já conquistamos! 

Será que podemos reivindicar o direito de educarmos nossos filhos e estarmos mais próximas a eles? Afinal, estamos formando os adultos de amanhã! Somos responsáveis por isso também! Adultos esses que dirigirão o planeta e porque não dizer, serão esses os adultos que “salvarão” o planeta de tanta densidade e negatividade?! E o que podemos passar a eles com tantas requisições que o social e o econômico nos exigem?


Tania Resende é psicóloga desde 1984. Atua com técnicas que trazem alívio imediato das emoções, proporcionando um rápido retorno ao equilíbrio.
www.animamundhy.com.br

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Atualizado em 3/6/2009

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