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Descobrindo o Egito

Descobrindo o Egito

por Izabel Cristina Heberle
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Todos nós, em algum momento, imaginamos conhecer lugares que sempre estiveram em nossos sonhos, mas que pareciam impossíveis de chegar lá, não é mesmo?

Este lugar, para mim, é o Egito. Porém, é difícil explicar a sensação de estar diante das pirâmides de Gizé, que ficam localizadas nos arredores da cidade do Cairo, diante da grande pirâmide de Quéops. Lá lembrei da explicação da minha professora de história e da questão básica da prova: qual o nome das três principais pirâmides do Egito?

Quéops, Quéfren e Mikerinos. Tudo isso faz mais sentido quando você está em frente às três, ali, ao vivo e a cores, diante de uma obra que, se estima, ter sido construída há mais de 2.560 anos antes de Cristo, com 146,5 metros de altura e cercada por muitos mistérios.

Até há pouco tempo imaginava-se que as pirâmides haviam sido construídas como tumbas para os faraós, contudo hoje sabe-se que aquelas também podem ter sido construídas como uma fonte de energia para povos das estrelas e outras tantas teorias.

O fato é que, quando se está diante delas, torna-se muito difícil duvidar da inteligência por trás de tais edificações, principalmente quando você se aventura a entrar nelas e explorar seu interior. Ao entrar na grande pirâmide, não imaginava o que eu iria encontrar, havia um misto de curiosidade e receio por conta das tantas histórias já ouvidas. Posso lhe assegurar: somente lá para tirar suas conclusões. Pois, cada um tem uma percepção muito pessoal do que está vendo ou sentindo, principalmente em um ambiente permeado de mistérios.

Confesso que, em minha percepção, apesar de muitos afirmarem que essas pirâmides não têm mais energia, eu discordo, visto que quando se está em seu interior percebe-se o quanto do trabalho que foi empregado ali, naquelas obras de engenharia, que encantam e desafiam o nosso intelecto a tentar compreender como tudo aquilo foi construído, com tantas galerias, com pedras pesando até setenta toneladas cada uma delas e com um corte e encaixe perfeitos! E, ao chegar ao topo: a “Câmara do Rei”, cujas pedras de granito vermelho são encaixadas perfeitamente uma sobre a outra, o teto é formado por nove lajes de pedra, pesando no total cerca de 400 toneladas e, a qual possui como único objeto um sarcófago retangular de granito com um dos cantos quebrado.

A subida íngreme é de tirar o folego, são 27 metros! Enquanto subia pensava o que eu estava esperando encontrar ali, então dei conta de que estamos sempre em busca de respostas para as mais diversas questões e, uma destas, está diretamente ligada à nossa verdadeira origem: somos ou estamos humanos neste momento? Cada um encontra sua resposta, e eu, encontrei a minha. Principalmente porque veio permeada de desafios: mentais (vencer o medo de espaços apertados e escuros) e físicos (a subida não é fácil até porque, depois que você entra na fila para subir não pode desistir no meio, pois não tem como voltar, pois, é somente mão única, enquanto uma turma sobe, outra espera liberar para descer). Ali não há espaço para crises, o cansaço toma conta, e o mais incrível é quando você chega exausto na Câmara do Rei: em questão de segundos está refeito!

O desafio é compreender que, diante de uma obra grandiosa, não há espaço para dizer que esta não existe ou que qualquer um a poderia ter feito. Decididamente, não! Quem construiu sabia muito bem o que estava fazendo, tanto que, atualmente, mais de dois mil anos depois, ainda estamos descobrindo, a cada dia, novas informações. Como por exemplo, em fevereiro deste ano foi encontrado ao sul do Cairo um cemitério com dezenas de sarcófagos, local com mais de 2 mil anos, o qual deverá exigir cinco anos para ser totalmente explorado pelos arqueólogos.

Para mim, esta experiência foi incrível! Auxiliou-me a responder diversas questões e me fez admirar as pirâmides com respeito, porém não com devoção ou idolatria.

Hoje, ao recordar esses momentos, a vontade de voltar e explorar ainda mais aquela cultura é extraordinária! Os mistérios que ainda pairam no Egito, local cheio de artefatos, templos, vales e histórias incríveis de toda uma civilização. A qual possuía uma inteligência e espiritualidade acima da média, quando comparada à dos tempos atuais.

Espiritualidade que aparece escrita em cada coluna, cada parede, e pode ser sentida em cada tumba, museu ou templo visitados.  Cada experiência proporciona percepção única, de pessoa para pessoa, a qual varia de acordo com o quanto se está disposto a acolher e compreender os segredos daquela sociedade.

Estar no Egito é respirar a história! É senti-la em cada momento! Essa foi minha maneira de explorar a cultura egípcia, deixando os rótulos de deuses e deusas de lado e apreciando a obra de um povo com inteligência e tecnologia superiores, que ainda, nos tempos atuais, não conseguimos compreender ou duplicar, o que me faz questionar: todo esse legado foi mesmo desenvolvido por simples mortais?
Texto Revisado
 

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Atualizado em 12/4/2018

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