Se prestássemos mais atenção nas estrelas

por Íris Regina Fernandes Poffo

Você já ficou alguns instantes olhando e admirando uma bela noite estrelada, na praia, no campo, nas montanhas, em alto mar ou mesmo na cidade? O que seus olhos viram? Que lembranças vieram?
Conseguiria apaziguar seu conflito existencial para ver o invisível essencial?
Ao olhar o céu estrelado, poderia ver a imensidão do espaço sideral?
Reconhecer como somos pequeninos diante do universo infinito?

Ser capaz de manter a mente vazia pelo espaço de um instante?
Silenciar a mente para ver e ouvir o silêncio das estrelas?
Perceber o espaço vazio que há entre elas e dentro de si?
Visualizar os desenhos das constelações de animais e seres mitológicos?

Não diga que não consegue ficar assim sentado, para ver o céu estrelado, por não ter tempo, por estar muito ocupado, sem ao menos ter tentado dar um tempo a você, e se sentir mais amado por um amor que não se vê!

Não arrume desculpas, deixe de lado as reclamações, com pescoço dolorido, acusando o céu de estar muito poluído, culpando a vida por não ser como gostaria, se fazendo de vítima, sem reconhecer que sua mente pode estar muito mais poluída por nuvens densas de preocupações!

Conseguiria apaziguar seu conflito existencial para ver o invisível essencial?

Se déssemos mais valor às estrelas, planetas brilhantes e girantes, daríamos mais valor a nós mesmos, conheceríamos mais sobre nossa própria origem, de onde viemos e para onde vamos! Entenderíamos que não somos os únicos nesse imenso universo, nem tão inteligentes nem tão superiores como supomos!

Se prestássemos mais atenção nas estrelas, com os pés no chão, vivendo o momento presente, respirando calmamente, asserenando a nossa mente, cuja perturbação aos poucos se silencia, entraríamos em sintonia com o Amor Celestial, ouviríamos a sinfonia do Sol Maior, e a divina melodia ecoará em nosso coração.

Por Iris R. Fernandes Poffo e Auxiliares Invisíveis inspirados por mestres taoístas!

São Paulo, julho de 2019

Texto Revisado