O prisma é uma aspiração. Todos os prismas são realmente aquilo que procuramos ter e vamos em busca. Começa pelo leite, pela mamadeira e pelo seio da mãe. Essa é a essência. Quando a mãe acrescenta mais alguma coisa na mamadeira, portanto, foge da essência. Esse extra, o “ser gordinho”, não representa saúde. Aí entra a história do pastel e da alimentação errada que foi ensinado a nós desde pequenos.
No Prisma de alimentação, viemos do italiano, todos rechonchudos. Os prismas começaram a extrapolar, a ceder às tentações. Não resistimos ao desejo e passamos a comer sem medida. Nesse sentido, a gula toma conta porque a pessoa deixa que o prisma se avolume.
Assim, a distribuição dos prismas é fundamental, sendo a religião o ponto de equilíbrio para haver uma distribuição correta dos prismas. A religião, portanto, tem que ser correta, equilibrada. Algumas religiões, hoje, prisma para a apresentação, para o charme, a beleza. Tudo isso devemos ter sim, mas não da forma luxuosa que elas se apresentam e esquece da família, que é o essencial.
Infelizmente, o prisma diversão acabou contaminando todas as religiões, tornando-se o maior destaque. As religiões entraram numa canoa que não podiam entrar e o prisma mais alto, que é o prisma da religião, foi esquecido. Como resultado, as pessoas ficam piradas, sem saber o que foram ou o que são, menos ainda planejar o que serão. Não é à toa que ninguém sabe o que o padre fala. Entretanto, o prisma principal de verdade é a religião, nenhum outro prisma pode ficar em pé se esse da religião não for cuidado.
Religião é equilíbrio, não é ficar atrás do mestre, esperando se o mestre vai ensinar a viver a sua vida bem. É aquela velha história, o importante é que nós devemos aprender a usar os nossos prismas e não deixar que eles se apaguem.
Fazer dieta é bom? Pode ser. Mas não pode atrapalhar os outros prismas. É preciso se equilibrar. Ficar sem comer atrapalha o resto, e irá ter consequências. Da mesma forma, todas as outras ações humanas. E a religião é fundamental nesse equilíbrio.
Hoje, a religião é mal praticada. Aí vem à gula, a timidez, vários problemas. Uma coisa linda, maravilhosa, que tinha que acontecer, acaba não acontecendo porque faltou a religião. E de quem é a culpa dessa realidade?
Tem uma história que fala sobre isso. Tem um menino que eu cuidava, conversava muito com ele. Ele não tinha postura. Na escola, sentava-se na cadeira e os seus pés levantava até o rosto. Não respeitava os mestres. A culpa é dele? Claro que não. Falta dosagem na criança. A família não orienta, deixa a criança para os outros cuidar, e isso não pode acabar bem nunca.
A religião é isso. Um mestre, um padre ou pastor, quando estão lá na frente, numa palestra, eles não estão conversando, estão ensinando. Religião é equilíbrio, é a obrigação familiar, obrigação com os vizinhos, o dinheiro, o trabalho, a roupa para lavar e passar, e roupas para doar. É tudo religião. Os prismas são importantes dentro da nossa vida, e a religião é a chave-mestra que controla todos esses prismas.
A sociedade, infelizmente, vive de tragédia. Desde pequenos somos assustados. É fantasma, mula sem cabeça, bicho-papão, tudo criado para colocar dentro de nós o medo. Temos que enfrentá-los. Eu não entendo, criar uma pessoa com medo de perdê-la. E a religião liberta.
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Abraços
Florêncio Antonio Lopes Mestre Espiritualista www.aep.org.br [email protected]
