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A Mídia Comprometida

A Mídia Comprometida

por GUIMARÃES ORTEGA
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Uma questão que tem sido bastante discutida ultimamente – principalmente em época de eleições majoritárias – é a tomada de posição por parte da mídia sobre o pensamento político e o direcionamento partidário dos candidatos, e se existe ética nessa postura. Embora o assunto tenha entrado recentemente na discussão da pauta jornalística brasileira (mesmo existindo a muito tempo de forma velada), em outros países já está devidamente incorporado à grande mídia de tal maneira que não é mais questionado ou levado em consideração.
Nos Estados Unidos é comum todos os jornais, revistas, emissoras de rádio e redes de televisão adotarem posição bastante clara em relação a este ou aquele candidato, partido, ou mesmo quando se trata de decisões políticas do senado ou do governo. O mesmo já vem ocorrendo na Inglaterra, onde existe uma rivalidade muito grande na imprensa, e as publicações tem por hábito apoiar abertamente seus candidatos.

  Desde as eleições majoritárias de 2002, algumas publicações brasileiras, principalmente a grande e velha imprensa resolveram explicitar suas preferências entre os candidatos a presidente. O fato é que a atitude tem levantado dúvidas sobre o direcionamento adotado pelos veículos nacionais, ou seja, estariam seguindo uma tendência já estabelecida em outros países ou trata-se somente de fatos isolados.

  Podemos citar, como exemplo, a revista Veja e os jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo e o Correio Brasiliense, que têm declarado abertamente suas opções na informação, a ponto de gerar conflitos que nem sempre expressam o quadro político ou mesmo a conjuntura eleitoral.
Atiram para todos os lados sem se importar com quem possa ser atingido, com um evidente posicionamento ativista.
O que deve ser levado em conta não é a mídia declarar suas preferências, mas sim como, quando e porquê. A história recente nos dá conta do envolvimento político da rede Globo nas eleições majoritárias, numa possível tentativa de manipulação de informações com o objetivo de direcionar o pensamento e a decisão da população.

  A rede Globo tem demonstrado claramente suas preferências. Ela ou qualquer outro veículo pode perfeitamente definir suas opiniões e declará-las publicamente, afinal vivemos em um país democrático e que possui uma das imprensas mais livres do mundo. O que não pode ser negligenciada é a questão da ética, que cabe em qualquer lugar e principalmente na imprensa.
A mídia brasileira pode ter uma posição ideológica declarada em seus editoriais e no pensamento individual dos articulistas, desde que não contamine a informação, cobrindo os fatos com a isenção necessária ao bom jornalismo.
 
Texto Revisado






 

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Autor: GUIMARÃES ORTEGA   
Escritor, jornalista, com nove obras escritas e cinco publicadas. Veja no item "produtos". 
E-mail: [email protected]
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Atualizado em 8/11/2022

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