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Vivemos ao ritmo da Lua?

Publicado por Graziella Marraccini em Astrologia

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Há muito tempo cremos que os ciclos da Lua influenciam de forma rítmica nossa vida, influenciam os nascimentos, os suicídios, as doenças, os humores (e os maus humores!) e que a Lua Cheia pode estimular as pessoas a cometer atos de loucura e até crimes. Será que isso é verdade? A ciência oficial até admite que as marés são influenciadas pelo ritmo da Lua, mas não admite que nós, seres humanos, também possamos sofrer com as mudanças rítmicas que a Lua provoca sobre nosso planeta.

No entanto, vou lhes contar um fato curioso. Entre meus livros de astrologia, encontrei um artigo sobre as influências da Lua escrito numa revista científica francesa chamada “Science & Vie” (Ciência & Vida) de abril de 1993. Vários artigos contidos nesta revista me chamaram atenção. Num deles, (escrito por Helène Guillemont) e intitulado: “O físicos são surpreendidos pelas marés”; nele a autora descreve como os cientistas que trabalham no CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, do francês – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire) na Suíça, durante as experiências no LEP (ou LHC - Large Hadron Collider, o Acelerador de partículas destinado a reproduzir o Big Bang e assim descobrir a origem da matéria) que estavam apenas em seu inicio naquela época, foram surpreendidos pelo fato de que as partículas que estavam estudando se comportavam de maneira estranha, fato que não conseguiam explicar. Tudo havia começado no final de 1991: como todos os anos naquele período no CERN, o acelerador gigante – LEP – precisava tirar férias. Esse enorme acelerador (constituído de um grande túnel circular que passa sob a cidade de Genébra) onde são colocadas as partículas de elétrons e de positons (*os positons são partículas parecidas com os elétrons, porém com carga elétrica positiva enquanto que os elétrons têm carga negativa) para que colidam entre si e explodam provocando o Big-Bang, precisava ser desligado.


Esses cientistas, (que estão brincando de ser Deus!) ainda não conseguiram seu intento, apesar do sucesso inicial divulgado recentemente. Mas, voltando ao artigo: então, naquele inverno de 1991, os cientistas antes de tirar férias (mesmo porque no inverno eles precisavam fazer economia de energia cujo consumo aumenta muito por causa do frio) andaram reparando que algumas medições apresentavam variações bem estranhas e praticamente inexplicáveis! No lugar de ficarem praticamente estáveis, essas medições (do comportamento dos feixes de partículas) registravam variações de até 0,02% em certos períodos do mês. Isso nos parece mínimo, mas as experiências feitas no LEP exigem o máximo grau de precisão, coisa que a máquina deve em principio assegurar.
Então, de onde provinham essas flutuações nas energias dos elétrons? Muitos fatores foram considerados, desde os imãs da curvatura do túnel até as cavidades aceleradoras que poderiam sofrer os efeitos das eventuais variações de temperatura. Foi considerada a umidade, o efeito da pressão das águas subterrâneas, os eventuais pequenos sismos.... nenhuma dessas explicações deu resultados positivos.
O mistério durou até o final de janeiro de 1992, quando um grupo de físicos, durante um encontro cientifico em Chamonix (França), falou, quase brincando, das influências da Lua sobre a Terra! A idéia parecia extravagante: que a Lua influencia as marés, todos já sabem, mas pouco se fala daquelas influências mínimas que nosso satélite provoca sobre nosso planeta: a atração da Lua e do Sol não somente desloca as massas de água dos mares e oceanos, mas ela também consegue deformar ligeiramente a crosta terrestre. Essas deformações se traduzem globalmente em um ligeiro ‘inchamento’ da terra, um ligeiro alongamento de nosso globo, que se torna em alguns períodos mais parecido com uma bola de rubgi! Esse ‘inchamento’ se desloca ao longo do eixo por causa da rotação da terra e sua importância (tamanho e elevação) depende das fases lunares, como as marés diurnas e noturnas, as grandes marés e as pequenas marés, etc. Desta forma todas as porções da crosta terrestre se dilatam e se retraem periodicamente conforme sua posição em relação à Lua.
Por causa desse movimento, o túnel circular do LEP também sofre deformações e conseqüentemente os feixes de partículas também! Os físicos do CERN por meio de um software idealizado para calcular os efeitos da Lua sobre as marés, iniciaram os cálculos sobre as partículas e perceberam que a hipótese de que as fases lunares influenciavam o comportamento dos positons e elétrons deveria ser, sim, levada em consideração! A deformação do LEP era devida à influência lunar, portanto, as experiências precisavam ser suspensas em certas fases da Lua!

Bem, caros leitores, após essa explicação que espero não tenha sido muito ‘científica’, o que dizer de nós, pobres mortais? Será que somos influenciados pelas fases lunares como afirma a astrologia? Será que a bolsa de valores é influenciada pela Lua? E nosso humor? E nossas doenças?
Seria interessante receber suas impressões. Escrevam e enviem para mim suas experiências pessoais. Continuaremos a falar da influência da Lua nos próximos artigos.

Estou preparando também as previsões para 2009! Aguardem!

(Em 29 de novembro estarei participando de uma mesa redonda de astrólogos na Livraria Cultura do Shopping Market Place (no Morumbi) onde estaremos debatendo ao longo do dia vários assuntos e também apresentaremos as nossas previsões para 2009. Compareçam, o evento será gratuito! O evento é organizado pela CNA - Central Nacional de Astrologia. Darei maiores detalhes na próxima semana.) Para aqueles que moram em São Paulo. Confira!(*)

Uma boa semana a todos!

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Sobre o autor
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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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