COMO CAIR NO ABISMO DA LOUCURA

COMO CAIR NO ABISMO DA LOUCURA
Autor Terapeuta Eliana Kruschewsky - [email protected]
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Somos compostos de padrões de energia. Segundo Einstein o ser humano é composto de 4 dimensões de energia: energia mental – o que pensamos, energia emocional- o que sentimos, energia espiritual- o que criamos, energia física – o que vemos.

Logo não somos só energia física, temos energia não-física que emana frequências vibracionais. Isto vem sendo citado em vários textos e livros e já não mais se questiona.
O cérebro humano é parte da energia física e este é constituído de dois hemisférios. Segundo os estudos fisiológicos, anatomicamente tais hemisférios se divide lado a lado dentro da caixa craniana, formando duas partes distintamente visíveis, lado a lado.

Direito: recebe as informações e controla os movimentos do lado esquerdo. Parece idêntico ao hemisfério esquerdo, mas na maioria das pessoas controla as atividades específicas, como as habilidades artísticas e criativas.
Esquerdo: recebe informações do lado direito do corpo, e controla os movimentos desta região. Na maioria das pessoas, controla certas atividades específicas, como por exemplo: as atividades matemáticas, científicas e de linguagem.

As propriedades de cada hemisfério, segundo link

UMA COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA HEMISFÉRIO

Hemisfério esquerdo
Verbal: usa palavras para nomear, descrever e definir;
Analítico: decifra as coisas de maneira seqüencial e por partes;
Utiliza um símbolo que está no lugar de outra coisa. Por exemplo o sinal + representa a soma;
Abstrato: extrai uma porção pequena de informação e a utiliza para representar a totalidade do assunto;
Temporal: se mantem uma noção de tempo, uma seqüência dos fatos. Fazer uma coisa e logo outra, etc.;
Racional: extrai conclusões baseadas na razão e nos dados;
Digital: utiliza números;
Lógico: extrai conclusões baseadas na ordem lógica. Por exemplo: um teorema matemático ou uma argumentação;
Linear: pensar em termos vinculados a ideias, um pensamento que segue o outro e que em geral convergem em uma conclusão;

Hemisfério direito
Não-verbal: percepção das coisas com uma relação mínima com palavras;
Sintético: unir coisas para formar totalidades;
Relaciona as coisas tais como estão nesse momento;
Analógico: encontra um símil entre diferentes ordens; compreensão das relações metefóficas;
Atemporal: sem sentido de tempo;
Não-racional: não requer uma base de informações e fatos reais; aceita a suspensão do juízo;
Espacial: ver as coisas relacionadas a outras e como as partes se unem para formar um todo;
Intuitivo: realiza saltos de reconhecimento, em geral sob padrões incompletos, intuições, sentimentos e imagens visuais;
Holístico: perceber al mesmo tempo, concebendo padrões gerais e as estruturas que muitas vezes levam a conclusões divergentes.

Fundamentados nestas comparações, podemos concluir que: ora somos racionais, ora somos emocionais.
A grande batalha e conflito de um ser humano é esta oscilação entre os dois hemisférios. Se dermos vazão ao hemisferio direito faremos coisas inexplicáveis, por exemplo: ver o por do sol, mesmo em um fim de tarde em Brasília; cantar dentro de um ônibus lotado de pessoas suadas; sorrir diante de suas dificuldades; amar o feio, o pobre, sem saber explicar o porquê deste amor. Se deixarmos o nosso hemisfério direito divagar seríamos muita mais criativos, verdadeiros e felizes, concordam?

Por outro lado, se deixarmos nosso hemisfério esquerdo atuar, seríamos muito mais justiceiros, cobraríamos muito mais das pessoas e de nós mesmos; marcaríamos hora e pontualmente, mesmo com dor, cumpriríamos o horário; condenaríamos um assassino ao ponto de linchá-lo em praça pública; correríamos de um gay, de uma prostituta e só vestiríamos o que fosse comprado em um shopping mesmo ficando devedor na praça.

Acontece que existe um abismo e uma ponte entre os dois hemisférios. O abismo faz com que as pessoas tenham labirintite ou seja, zonzas em suas vidas sem saber se segue o pensar ou o sentir, pois labirintite, segundo Louise hay significa medo de perder o controle. A ponte é o equilibrio entre os dois, saber dosar e administrar a atuação dos dois hemisférios.

A loucura é fruto da quebra da ponte e existem dois tipos de loucura.
Uma é quando ficamos à mercê só do hemisfério direito e a outra é quando ficamos à mercê hemisfério esquerdo.
A pior é quando ficamos à mercê do hemisfério esquerdo; esta nos leva ao suicídio, pois nos julgamos o tempo todo. A mente racional atuante é um estado de loucura permanente que quando damos espaço, tomamos atitudes de loucura mental. A loucura mental é uma denominação usada nos compêndios da pisicologia. Hithler era portador de um tipo de loucura mental, mas ele tinha o hemisférios direito, por isto que escreveram um livro sobre o lado bom dele. Interessante, não é?

Quando estamos sob o domínio do hemisfério direito, primeiro vem a ansiedade, depois o exilio, depois a depressão, depois a revolta, depois as atitudes radicais que fazemos contra o outro ou contra nós mesmos até chegarmos ao desencarne, que é um estágio final do radicalismo mental.

O outro tipo de loucura é oriunda do hemisfério direito; e menos perigosa, porém um esquizofrênico é bombardeado por mentes pensantes que não o querem batendo a cabeça na parede e dão-lhe medicamentos "sossega leão" para acalmar, mal sabendo que é uma questão espiritual mal administrada ou um estado de afogamento da criatividade. Einstein foi considerado louco por ter idéias extremamente contrárias e além de seu tempo, já imaginou se ele fosse medicamentado com um “sossega leão”?

Logo pra ficar doido é a coisa mais fácil, É só quebrarmos esta ponte entre um lado e outro e veja o resultado; a pessoa cai no abismo de si mesmo e é jogado em um manicômio ou passa o resto de sua vida exilado, isto quando não se mata.

Quando se quebra esta ponte entre o que pensamos e o que sentimos, já era. Não tem volta. E vivemos o tempo todo orando, pedindo ajuda em vários locais, procurando fórmulas para que nos dêem forças para isto não acontecer. Lutando para ponte não cair no abismo e nos levarmos juntos.
Acontece que a ponte da maioria das pessoas está se quebrando por falta de estrutura e a estrutura está na própria pessoa e não ao seu redor.
Se internalizarmos que esta ponte somos nós que construímos e nós que temos que mantê-la, então esta ponte nunca cairá no abismo, mas se ficarmos imaginando que foi DEUS que construiu esta ponte, ou que tudo depende de alguém ou de algum profissional, este portador desta ponte, estará com os dias contados
Logo o não- louco é aquele que mantém sua ponte interna firme para que aja a apolaridade. A chave é a ponte e temos que nos manter nela porque se formos para um lado para voltar para o outro como o pêndulo de um relógio, nunca atingiremos o equilíbrio e o descentramento será evidente.
A idéia é nos mantermos sobre a ponte que está em cima do abismo e para isto, precisamos ser corajosos, pois quem tem medo de abismo não fica em uma ponte sobre um abismo
A apolaridade é o desafio e o caminho. Como dizia (Sidharta Gautama) o caminho do meio é o caminho.
A ponte é o desafio de ser apolar, é o elo sutil da apolaridade em cima do abismo.
Apolaridade é um estado de neutralidade emocional, já citado em um outro artigo de minha autoria.



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Conteúdo desenvolvido por: Terapeuta Eliana Kruschewsky   
Eliana Kruschewsky Terapeuta, Palestrante, Educadora. Serviços: Avaliação Radiestésica, Reiki, Cromopuntura, Florais e Tarô Terapêutico. Brasília-DF. Ministra cursos de: Mandalas em fios, em vidro e em tela. Radiestesia/Radiônica, Tarô Terapêutico. www.portalvialuz.com (61) 3551-2003 (61) 8189-8843 Tim
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