10 DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - INTERPRETAÇÃO - PARTE II

10 DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - INTERPRETAÇÃO - PARTE II
Autor Terapeuta Eliana Kruschewsky - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


“3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá o nosso sofrimento e ambição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser "o único".

Esta é uma verdade, percebi muitos adentrando ou aderindo a uma prática pelo desejo de ali ser aceito. Existem vários tipos de práticas que têm seu perfil e as pessoas que se identificam com aquele perfil aderem àquela prática para que sejam aceitas como são, não correndo o risco de quererem mudá-lo. Ou seja, esta pessoa procura uma evolução espiritual, mas não aceita que sua forma de ver a vida seja alterada pelo simples fato de que ele se sente bem assim e quer continuar assim. Então ele procura ser “especial” ali naquela prática, mas sem abandonar os condicionamentos mentalistas que adquiriu nesta ou em outras vidas. Logo, não haverá evolução espiritual e sim participação dele em um time que joga como ele. Para ilustrar, vou criar aqui uma prática: GRUPO ESPIRITUAL DOS PORTADORES DE UNHAS LONGAS. Oras, se eu tenho unhas longas e acho o máximo, irei particiapr deste grupo pois lá estarei entre meus semelhantes....Com certeza as práticas que lá adotarem serão em prol da manutenção das unhas longas e não em prol do crecimento espiritual que não tem nada a ver com as unhas longas.Outro comportamento é quando a pessoa para esconder, camuflar ou mesmo mostrar que está certo, adentra em uma prática para mostrar à sociedade que ele está salvo e os demais não, mas não quer mudar sua forma de pensar e sentir diante da vida. Estes até estudam muito a doutrina para provar que é conhecedor, mas não a pratica.

“4. Identificando-se com Experiências Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos, isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam iluminados e / ou que trabalham como professores espirituais. “

Este parágrafo tem um pouco do anterior na questão da identificação egóica. Esta prática acontece em locais onde existem muitos testemunhos expostos para o grupo. A vida nos apresenta ensinamentos os quais são únicos a cada um de nós, porém o que importa não é o fato ocorrido e sim o aprendizados que adquirimos e passar o aprendizado sem citar o fato é algo saudável, pois pode ajudar muitas pessoas dentro de seus processos individuais. Relatar os fatos que nos ocorreram atrairá pessoas que se identificam com tais fatos que também aconteceram com ele e ali ficam remoendo os fatos e não o aprendizado. Esta prática atrai pessoas pelo ego por similaridade de fatos e não por crescimento espiritual. Os insigths que a autora citou perfeitamente, ocorrem dentro dos fatos vividos e não do aprendizado adquirido, logo um ciclo vicioso se forma e a busca por mais testemunhos, ficando incontrolável como se fosse um vício para quem busca e um alívio para quem fala de si mesmo, para quem relata os detalhes particulares de seus fatos individuais. E assim se sentem bem vindos ao grupo.

“5. O Ego Espiritualizado: Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é "à prova de bala." Quando o ego se torna espiritualizado, somos invulneráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade.”

Neste parágrafo, a autora expõe muito bem a forma como as pessoas querem a espiritualidade...como se fosse uma lei, mas tudo em nome da espiritualidade. Acontece muito em comunidades fechadas, onde, para participar, os membros têm que ser selecionados através de seus egos. Assim se sentem protegidos em templos, sinagogas, etc...Longe do mundano e em comunhão com outros que sigam uma lei ditada “pela espiritualidade” do grupo e assim se isolam, se fecham a novas abordagens e se acham os donos da verdade absoluta. Um ser espiritualizado , em crescente evolução, a pratica no convívio com a diversidade. Segundo Robert Rappé – Filósofo e pesquisador, estamos aqui para nos integramos uns aos outros e assim se processar a espiritualidade e o crescimento espiritual o que não aconteceria se vivêssemos em grupos fechados imunes aos seres mundanos...o que seria uma forma de discriminação e separativismo político/espiritual....E a maioria das práticas procuram novos adeptos para que se reforcem ou reforcem a autoridade de um "mestre" encarnado e nomeado para ser seguido e idolatrado.

6. Produção em Massa de Professores Espirituais: Há uma série de atuais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e - bam! - Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que representam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual.”

Este grupo é interessante. Alguém conhece uma pessoa que tem grande amizade e que se inciou em uma prática que lhe proporconou a abertura de seu caminhar espiritual e resolve também receber esta inciação em todos os níveis. Ao final dos níveis, já se acha um mestre e dái começa a inciar outras pessoas para mestria como se estivessem iluminados pelo simples fato de , durante alguns meses conhecer uma certa prática. Sempre falo que ninguém ensina nada a ninguém e que só a vida tem esta propriedade. O que pode ocorrer é um despertar de algo que trazemos em nossos registros de outras vidas. Mesmo assim estamos em uma nova versão de vida que é a encarnação atual e mesmo que tenhamos sido mestres em outras vidas, ainda temos estágios, nesta vida para que se deperte uma evolução particular que administra o ego e todas suas vertentes terrenas (emocionais e mentais) adquiridas. Logo podemos ter um mestre dentro de nós, mas isto irá se despertando durante nossas ações diante dos aprendizados que a vida nos apresenta para nos lapidarmos. Então pergunto, como em 90 dias ou menos, já estarmos prontos espiritualmente para nos considerarmos um mestre e ter seguidores? Lembrando que estamos aqui aprendendo com nosso mestre interior e que os mestres externos são produtos do ego por uma necessidade de se seguir algo ou alguém, esquecendo-nos do nosso despertar interior e valorizando o depsertar do outro. Agradeço e respeito os meus mestres em Reiki por eles terem me deprtado meu mestre interior e assim eu seguir esta verdade própria.

LEIA A PARTE I E APARTE III- link


Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 4



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Terapeuta Eliana Kruschewsky   
Eliana Kruschewsky Terapeuta, Palestrante, Educadora. Serviços: Avaliação Radiestésica, Reiki, Cromopuntura, Florais e Tarô Terapêutico. Brasília-DF. Ministra cursos de: Mandalas em fios, em vidro e em tela. Radiestesia/Radiônica, Tarô Terapêutico. www.portalvialuz.com (61) 3551-2003 (61) 8189-8843 Tim
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.