A minha experiência e a minha busca me ensinaram que só existe uma forma de salvação, a salvação de si mesmo. Mas não a salvação de um julgamento divino, mas sim nos salvarmos de nossa ignorância e do nosso egoísmo. E, entendo que a grande ferramenta para isso é a religiosidade. Não aquela que divide, oprime e julga, mas aquela que une. Entenda que a religiosidade não tem nada a ver com seitas ou ideologias, mas é um profundo caso de amor com toda a existência, com toda a vida e com tudo o que vive, uma inabalável contemplação de si mesmo. Tentar mudar o outro é religião, tentar mudar a si mesmo é religiosidade. Usar datas isoladas do calendário para relembrar fatos com um discurso de renovação é religião, meditar e renovar-se a cada segundo de nossas vidas é religiosidade. Rotular tudo sob a ótica divino/diabólico é religião, entender que tudo é um processo de contínua transformação é religiosidade. Adorar alguém pelos seus atos revolucionários e amorosos é religião, procurar praticar o amor ensinado por eles é a mais pura religiosidade.
Leandro Severgnini
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Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |