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Aloha!
Aloha é uma saudação havaiana que indica Força e Bênçãos. Tudo isso ancorado na Natureza: águas profundas e belas em tonalidades que vai do azul turquesa ao verde esmeralda. É um banho de cura renovadora. Some á essa saudação Kahuna ao campo energético das árvores que expandem seu verde nutridor, purificador e abençoado. O sol a cada dia nos aquece e acaricia nossas células enlouquecidas pelo ritmo do vier contemporâneo. É como uma carta que não chega. Um telefonema mudo. Um beijo gelado. Um abraço endurecido e acorrentado por correntes aprisionadoras. Assim é Aloha! Essa sabedoria vem de um link existencial que nos informa sobre a mudança de comportamento, de atitude, de padrão reativo do corpo mental absurdamente dopado de tanto Frontal, Lexotan e tantos outros que minam a alma e o coração. Figuras esqueléticas, andares lentos e pesados, risos mascarados e xingamentos em todo lugar. São as bofetadas do viver indecente.
Fico na cisma... Olho as nuvens dançando no céu riscado de linhas brancas, mas que na verdade são as asas dos pássaros em voo. E como uma pensadora mística do viver, respiro e testemunho como perdemos tempo com as vozes de controle, de domínio, de medo, de inveja, de raiva. As emoções vão devastando a simplicidade e trazendo as doenças para todos nós. Lógico que não dá para ficar flutuando, mas com certeza dá e muito para mudar de lugar diante da vida.
Assumir que determinadas coisas atraímos para nossa existência. Tais como: amigos mais afetuosos e menos vampirizadores de energia; frequentar lugares mais harmoniosos e limpos seja na decoração, seja na comida, (é sempre bom ter uma referência de uma cozinha aberta ao público), tentar curtir a beleza pessoa com elegância e prazer. Não é comprar e comprar é saber combinar e dar um tom subjetivo na arte de se vestir. Ler um livro descoberto á toa na livraria pode ser um bom companheiro. Abrir-se para um novo relacionamento mais respeitoso e encantador. Eu acredito no amor, sempre. Quem sabe chegou a hora de escutar a sua própria história de vida e perdoar... O baú dos guardados fica trancado com cadeado com chave perdida e no que se refere à arte de aprender a viver, esse baú é perigoso.
Ele adora recordações melancólicas e tristes. Depressão é uma aliada constante. Fica todo animado quando o descuido chega e não se renova. Detesta movimento, ritmo, jogar fora a poeira, faxina tem horror! Deixá-lo no canto com os guardados lacrados é a receita da felicidade. O chá amargo do viver descontente. Ama um queixume. Uma história sempre a dele é pior, mais horrenda e cheia de traços de “alguém me feriu, me maltratou e ainda destruiu tudo em minha vida”.Desprezada e amargurada a vida pulsante e bela vai passando sem pedir licença e quando se abre os olhos...Ela passou dançando rumba e se perdeu no tempo... Chegou o envelhecimento e tantos projetos sonhados e desejados foram ficando enferrujados como as poeiras dos guardados. É bom pensar nisso.
Aprender a viver é uma arte ancestral que se deslinda aos poucos. A nossa cultura política econômica social espiritual nos incentiva á competição, ultrapassar o outro como um modele referencial. As imagens nas mídias sociais e na televisão anunciam a cada vez com uma ferocidade brutal esse modelo comparativo. Percebo que é necessária a reafirmação do Poder Pessoal Individual e Subjetivo. Cada pessoa tem suas referências parentais, sua estruturação interna emocional que ás vezes fica em frangalhos por que o julgamento do outro, o olhar do outro, a crítica do outro, as migalhas de afeto do outro vão co-criando uma rede de dependência desastrosa. Viver com consciência é criar opções de escolhas diante do portal das imensas possibilidades. Toda hora, todo instante esperar o toque da transformação na forma de aprender a viver. Certas maneiras de considerar o viver estão obsoletas, desgastadas, sem brilho, sem viço, sem luminosidade. Anda-se como velhos e enferrujados robôs. Acorda. Abre o olho. Queixa. Cotidiano. Mesmo cardápio da rotina sem gosto. A dinâmica é exatamente essa: encantar-se com a rotina e encontrar alegria no pão francês fresquinho, quente mesmo com glúten. Ainda saborear e saber o quanto aquele instante é precioso. O próximo instante não sabemos. Tudo pode estar perdido ou achado. Absolutamente tudo. E se naquela exata manhã nos aborrecemos tanto que passou batido um olhar apaixonado? Um encontro casual... Essas possibilidades são inúmeras e muitas vezes estamos tão viciadas na queixa, no medo, no outro que deixamos passar blocos na rua do viver feliz.
De repente, é tudo assim. A lei da sincronicidade. Uma notícia de uma doença. Uma notícia de um acordo de paz. Um apartamento novo. Uma viagem sonhada. Um filho que sai de casa. No jogo da vida as cenas são todas orquestradas por mãos que não jogam dados: apostam em nossa força de crescer, evoluir, amadurecer e mudar o roteiro do viver. Basta de repetir padrões antigos. Decorar comportamentos. Aprender a viver é aprender a se reinventar com criatividade e um belo toque de humor. Creio que desse jeito há sempre lugar para se ler um poema de amor. A poesia chega devagar e se aconchega em nosso coração sempre grato por testemunhar e ser a festa da alegria de viver.
-Um suco de pitanga. Não tem? Tudo bem. Pode ser cacau com leite, pouco açúcar... Também, não. E um suco de laranja.
Lá veio o suco amarelo dourado num copo redondo. Lembrei do sol e agradeci por viver lúcida.
Avaliação: 5 | Votos: 3
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Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
