O MAR

O MAR
Autor Milton Roza Júnior - semendereç[email protected]
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Reverencio parte da criação onde o homem não se aprofundou completamente: O Mar.

Vejo as “ondas espumantes” banharem as pedras próximo à praia recriando o verde da vida que, através do baile feito por essas mesmas ondas, é cultivado o que em Terra foi podado. As gaivotas, suas grandes observadoras, estão sempre em busca por alimento, pois elas sabem que somente de vida nós podemos nos alimentar. A vida do oceano tem seu fluxo, fluxo este que, através da erosão, quer também recriar rios, os mesmos que daqui a milhões de anos não conseguiremos matar.

O mar, assim, brinda nossos ouvidos com essas mesmas “brancas ondas espumantes” que se estouram nas pedras celebrando um novo réveillon diário. O mar sempre estará em festa. O mar sempre celebrará as eternas mudanças que acontecem em toda Terra.

A consciência das ondas não enxerga nada que não seja perfeito, duradouro e imortal; esta afirmação contrasta com a consciência terrena que vê tudo como perecível e fatal, pois existem na Terra vários interesses contrastando um com o outro criando finitos caminhos. No mar só existe uma religião: a impermanência, ou seja, a eterna mudança.
O Incriado atuando como Criado. Apenas mais algo a imitar: a infinita cena de um ato.

Acima do mar, vejo os helicópteros, talvez controladores da natureza, mas na verdade a natureza que deve ser controlada é a de cada Ser Humano, são muitos os com mentes doentias precisando serem curados. O mar não necessita de controle, muito menos de cura. Precisa somente atuar sozinho em seu palco. Ele não nega ter observadores, porém, sempre será o ator principal. Se ficar doente ele se cura sozinho, pois ele atua como o médico, pai, mãe e filho de uma mesma história.

Será o mar um espelho?

Talvez sim, talvez não. Mas uma coisa é certa: Este espelho não é para alimentar mais um ego dos narcisos e sim banhar o coração dos observadores precisos, aqueles que ficam sentados na praia com os olhos fixos na linha do horizonte. Horizonte infindável este que um dia foi dito como plano, mas na verdade esta ideia foi apenas mais um “plano” criado pela Fonte para instigar as mentes mais inquietas, aquelas que querem encontrar a Verdade Única, e não ir pela maioria esmagadora. Os desbravadores que o digam. Eles queriam provar a imortalidade. E assim o fizeram com a atitude divina da curiosidade.

Querer a curiosidade é ter em mente o princípio ativo do Crer e ter Ação, da imortalidade, ser a manifestação, querer mudança, ter movimento e honrar a Criação.

 
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Conteúdo desenvolvido por: Milton Roza Júnior   
O autor Milton Roza Júnior, lançou seu livro "A Semente" na bienal do Rio de Janeiro (estande M33/pavilhão VERDE). Uma conquista feita por trabalho, empenho e talento. O escritor só tem a agradecer e nada a pedir. NAMASTÊ.
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