GUILHERME DE ALMEIDA - um andarilho da cidade de São Paulo!

GUILHERME DE ALMEIDA - um andarilho da cidade de São Paulo!
Autor Cássia Marina Moreira - [email protected]
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Muito bacana foi ter vencido o corre-corre da capital paulista que nos arrasta para cá e lá e vez por outra leio uma placa e logo penso, poxa... uma paradinha seria bem-vinda agora, dá tempo! Mas... que nada, o sinal abre e a vida chama, o carro de trás buzina e você acelera e vai, outra vez – já era!

Passou a entrada da rua, para voltar a volta que terá que dar embolará o meio de campo e com isso o tempo para a visitação à casa de Guilherme de Almeida, ficou para outro dia, para outra hora, de novo para outra vez! Que pena, que droga!

Assim foi, várias vezes passei por ali, e só “namorei” a placa marrom com a indicação da direção a ser seguida para de chegar à casa de deste campineiro que também adotou São Paulo como sua cidade do coração.

Desta vez, nada foi capaz de me afastar do que já havia adiando tempo demais, então, tudo deu certo. São Paulo estava com seu calor insuportável! Sim por aqui temos dois tipos de calor, o calor – calor, e o calor insuportável! Quando parece que o asfalto vai não apenas derreter este é na fase de calor; insuportável é quando a manta já esta em brasa, por isso é um risco duplo sair às ruas.

Desta forma, ainda parei para uma água de coco, porque adoro Sampa, mas precisa de um alento contra a sede, estava com dificuldade até de respirar tal a quentura do ar e a falta de umidade.

Finalmente cheguei à casa museu, adquirida na década de setenta, provavelmente, era Maluf, uma graça, muito bem cuidada com gente à disposição para um circuito todo “explicadinho” sobre todas as peças e quartos e lugares da casa, até o sótão lugar favorito do poeta.

Todas as suas obras estão por lá, as primeiras edições, até mesmo o seu “trabuco” usado em 1932, porque esteve naquela guerra também, ativíssimo em várias “andanças” e por muitas coisinhas mais deste país.

Porém o que mais chamou a minha atenção foi saber sobre um livro de poesias e fotos, escrito sobre os lugares de São Paulo; por onde ele "o poeta da cidade andava e quando se deparava com alguma situação que 'mexia com ele' escrevia sobre o fato e uma fotografia era feita sobre o lugar". Não se pode tocar, fotografar, nada, nadinha... Este por sinal está entre vidros, na parede só se pode ver a capa. Segundo a guia não é editado, este livro há muitos anos, talvez possa se encontrar em algum sebo, duvido muito, pela internet nem mesmo sabem do que se trata, o nome é confundido com outras tantas coisas. Talvez Guilherme de Almeida tenha ' inaugurado #I love Sampa' - ou #Sp 4 You anos atrás, com seu livro de fotos!! De qualquer forma pedi para procurarem, veremos, se será possível, quem sabe!

A vista lá do sótão onde tem uma varanda é divina, dá para o Pacaembu e para a rua vizinha onde foi morar dona Belkis, esposa de Guilherme logo depois de sua morte, além de todos os livros e quadros, a máquina de escrever, quadros que recebeu, e muitas peças que fazem parte do museu. A visita pode ter tradução em “libra” e para deficiente auditivo com aparelhos especiais. Elevador para cadeirantes e uma arena para palestras e cursos.

Quem leva São Paulo em conta e conta com SAMPA em seu dia a dia no seu coração, pode colocar este museu em seu roteiro, irá gostar de tirar umas fotos – estas podem – lá do sótão da casa da Av. Paulista, Pacaembu e de todo verde que esta por perto.



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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
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