Ressignificando a Vida

Ressignificando a Vida
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori - [email protected]
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Gostamos de criticar os hábitos do presente, gostamos de criticar as mudanças mesmo que elas não sejam radicais, voltando nossos pensamentos a lembranças de um passado diferente do hoje como se tudo precisasse se manter como antes.
Mudar é uma exigência severa para muitas pessoas. Então, elas lamentam aquilo que pensam que perderam e com isso têm dificuldade de adaptação às transformações naturais da evolução.

Evoluir também passa por readaptar-se a novos sistemas, embora, muitas vezes, eles nos agridam profundamente. Mas quando não temos saída, devido ao poder não estar em nossas mãos, devemos rever nossas metas e dar mais importância às nossas escolhas mesmo que elas não caibam na caixa da realidade. A gente sempre pode lapidar as pontas das nossas metas para que nossa vontade de viver, de viver feliz, não seja amputada pelo que não aceitamos ou pelo que não conseguimos digerir com facilidade.

Se ficarmos lutando com os milhares de pensamentos que tumultuam a nossa mente nós não vamos conseguir melhorar nossa capacidade de conviver com o que precisamos conviver.

Então, como fazer para dar passos significativos na direção do nosso bem-estar?

Precisamos estar centrados em nós mesmos, precisamos dominar o fluxo de pensamentos que nos desnorteiam, que nos confundem e nos tiram a energia para a luta saudável do dia a dia.

A mente recebe tudo, aceita tudo, até não conseguirmos mais ter consciência das partes que estão ali emaranhadas, o que compromete um resultado final harmonioso.

Existe em nós o que é nosso melhor, o que nos traz alegria e prosperidade e precisamos encontrar o ponto de partida para que possamos ter sucesso na nossa jornada.

Pergunte-se: o que eu quero para minha vida hoje?

Quais os valores imprescindíveis para que eu me sinta bem e possa colaborar para que outros também se sintam bem?

Onde pretendo chegar?

É preciso redirecionar a mente para o que você deseja conquistar e não para o que rejeita e tira seu sono.

É preciso saber com que intenção está caminhando pra cá ou pra lá, é preciso determinar posições pois quando você não aceita uma realidade outros que aceitam também são tocados pela sua não aceitação. Estamos misturados na mesma humanidade.

Entendo que o melhor caminho é a escolha e separação dos temas mais significativos que estão armazenados em nossa mente.

Muita coisa pode ser descartada. Muitos pensamentos só estão fazendo volume e não significam mais do que isso, logo, podem ser eliminados.

Precisamos aprender a envolver nossa mente na Luz para que as sombras fiquem mais evidentes e possamos eliminá-las. Precisamos escolher com clareza e objetividade o que deve ser trazido para a vida prática, aí sim, estaríamos recebendo presentes valiosos que ressignificariam nossa caminhada.

Chega de mágoas, de rancor, de medo, de angústia, de culpa.

Chega daquele orgulho rigoroso que tranca as portas de entrada numa vida plena de sabor.

Se flexibilizarmos nossas resistências o que nos envolve vai ser flexibilizado também.

Se pensarmos nas nossas dificuldades nós estaremos pensando também nas dificuldades alheias. Assim sendo, quando transformarmos algo em nós, o que está à nossa volta será consequentemente transformado. O benefício particular significa benefício coletivo, sem dúvida.

Vamos nos ressignificar.

Vamos nos identificar como seres envolvidos na Luz que nos foi dada por nossa mãe ao nascermos.

Nós damos à Luz nossos bebês.

Vamos permanecer nessa consciência de que somos filhos dessa Luz e vamos nos manter acesos em nome da liberdade e da felicidade.

 A vida vale uma ressignificação!

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