Construindo a Felicidade

Autor Guilhermina Batista Cruz - [email protected]
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A construção da felicidade é feita pelo esforço e persistência. Quando falo em felicidade me refiro àquela que nos torna mais conscientes da vida e que nos proporciona uma melhor aceitação dos problemas, trazendo-nos em conseqüência uma alegria sincera por estarmos usufruindo a vida plenamente, com todos os nossos sentidos em alerta e com a visão centrada no que é mais importante para nós em matéria de aprendizado. Sabemos que as experiências mais importantes para nós são aquelas em que tentamos superar nossas limitações e dificuldades, sem nos escravizarmos a elas.

Quando abrimos os olhos para a realidade da vida tudo começa realmente a fluir melhor para nós. Agora, se colocamos a visão totalmente no mundo material, nossas aspirações e necessidades começam a nos incomodar demais e aí os problemas vão adquirindo uma feição alarmante e esmagadora, deixando-nos totalmente absorvidos por eles. Ficamos anestesiados e obcecados em nos livrarmos deles, esquecendo-nos de que somos seres imperfeitos mas que caminhamos para a luz e nos afastamos de nossa força interior e do poder amoroso de nosso criador, cuja proximidade nos fortaleceria com novas e salutares energias.

Ficamos perdidos procurando a felicidade, então, na satisfação das necessidades materiais e nos desejos fugazes de posse, seja do que for, para poder tê-la um pouco que seja junto a nós. Para alcançarmos o que pensamos ser realmente a felicidade não medimos esforços, vamos querer ter tudo do bom e do melhor para acalmar os anseios materiais, achando que com isso vamos encontrar uma vida tranqüila e feliz para sempre, sem a sombra dos empecilhos que os problemas nos trazem.

Desejarmos um melhor nível de conforto material é normal, só que precisamos de equilíbrio para buscar o que está ao nosso alcance e de acordo com nossa capacidade e merecimento. O merecimento não depende somente da vontade divina em conceder-nos aquilo que é adequado ao nosso “bom” comportamento, mas depende também de nossa vontade e esforço e da capacidade de admitirmos nossos limites. Enquanto não nos conscientizarmos de nossas limitações não conseguiremos superá-las; precisamos atentar sempre para o “conhece-te a ti mesmo”.

Temos sempre a falsa idéia que felicidade quer dizer ausência de preocupações e problemas; do contrário ficamos tensos e ansiosos e por isso mesmo nos sentimos tristes e infelizes. Lembremo-nos sempre das palavras ditas pelo mestre Jesus: “Ajuda-te que o céu te ajudará”, para que saiamos da letargia, da acomodação perante o sofrimento, pois todos estamos sujeitos a ele no mundo imperfeito em que ainda vivemos.

Precisamos entender que a felicidade total não existe ainda em nosso planeta, mas que poderemos encontra-la dentro de cada um de nós; só que muitas vezes não temos “olhos de ver”, porque a buscamos fora, nas coisas materiais, em coisas passageiras que sabemos que um dia findarão e, muitas vezes, a imputamos ao outro achando que só ele pode nos trazer a tão sonhada alegria; esquecemo-nos de que ele é tão ou mais necessitado do que nós mesmos e que precisa também vivenciar da melhor forma possível seu aprendizado e de que devemos respeitar igualmente seus problemas e limitações.

O importante é valorizarmos cada minuto que passamos na terra e vivenciarmos da melhor forma possível esse aprendizado. Para demonstrarmos que já somos seres em evolução não é necessário nos revestirmos ou estarmos constantemente fazendo e desenvolvendo grandes atividades; basta que procuremos dedicar um tempo de nossa vida para nos sintonizarmos em vibrações de amor em direção ao próximo e ao mundo em que vivemos, numa sintonia de amor e luz. Isso vale muito mais do que tarefas imbuídas somente do desejo de reconhecimento e executadas sem nenhum amor.

Auxiliemos o nosso próximo não nos esquecendo também de nos ajudarmos; precisamos amar a nós mesmos e a tudo o que nos foi concedido nesta nossa passagem pela Terra. Façamos a nossa parte e não esperemos que os outros cuidem de resolver nossos problemas e direcionem nosso pensamento para que passemos a enxergar o mundo segundo a visão que acham ser a melhor para todos. Temos a opção de permanecermos acomodados e sermos eternamente pedintes ou iniciarmos o despertar e assumirmos totalmente a responsabilidade perante nós mesmos, como espíritos que aqui estamos para evoluir.

Paz e luz a todos.

Texto revisado por Cris

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