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ESPECIAL STUM: Reverenciando os Antepassados
O mutirão do amor


As culturas orientais expressam permanente Gratidão aos que nos precederam aqui na Terra na caminhada pela vida, aqueles seres que com sua doação, sua energia, sua luta - em muitos casos - fizeram com que agora compartilhássemos informações, sentimentos, emoções e o habitual carinho que contempla a todos neste boletim quinzenal.

Aqui no ocidente somos mais comedidos e em geral limitamos a um único dia do ano as cerimônias que nos lembram dos que partiram, que voltaram para casa, tendo cumprido sua missão por aqui. É um dia de visita aos cemitérios, levando flores e orando, cada qual com seu ritual ou crença. Um dia de paz, um dia para pensar também na nossa própria partida, na transitoriedade da existência, no que nos aguarda após a Alma se tornar novamente livre das amarras impostas pelo mundo tridimensional.

Confesso que, até faz pouco, não tinha percebido a abrangência, a necessidade de focar nossa atenção em nossos pais, avós, bisavós e daí por diante. Parece que somente hoje, após ter vivenciado a experiência que segue, reparo que, por causa da segunda guerra mundial e de suas nefastas conseqüências, só cheguei a conhecer e conviver com minha avó paterna, um anjo de bondade e sabedoria, um porto seguro, numa situação de extrema dificuldade e carência de tudo que o pós-guerra nos exigia.

Comecei a olhar de forma mais cuidadosa e amorosa para a historia de minha família há pouco mais de um ano, após uma série preciosa de "Constelações", técnica terapêutica relativamente recente sistematizada pelo ex-missionário alemão Bert Hellinger. Estou presente, quase semanalmente, em reuniões nas quais atuo como `representante´ de seres que nunca conheci e que são parte da história (consciente ou não) de pessoas que, aqui e agora, vivem situações de aperto financeiro, solidão, insegurança extrema e um sem número de fobias e síndromes variadas...
No salão de festas de um prédio no bairro de Higienópolis, em São Paulo, a partir das 7 da noite, o Universo novamente entra em ação para proporcionar mais uma harmonização, uma cura, um exemplo a ser estudado, avaliado e divulgado às pessoas de boa vontade e sem preconceitos - como V. que está lendo este texto agora - e que querem tornar-se melhor e transformar também o que está à nossa volta.
Neste salão, de repente, o tempo cessa de existir, bem como o espaço; as distâncias geográficas desaparecem e tudo se manifesta como que numa célula protegida, fora desta dimensão.

Nesta técnica o "cliente" escolhe, entre os voluntários presentes, os "representantes" para seus familiares e os posiciona de forma intuitiva na sala - gerando assim um tabuleiro vivo - onde são investigados sobre como se sentem nos lugares escolhidos. Começa assim. Sem um roteiro e sem instruções. De repente, um movimento instintivo, espontâneo que vem de fora, toma conta e o que acontece a partir deste posicionamento é normalmente impressionante, para dizer pouco. O que marca a fogo quem participa é descobrir a verdadeira Unidade, sentir na pele que tudo está realmente interligado, como o destino de K. - uma garota legal de uns 20 anos que se sentia profundamente excluída e isolada dentro da própria família e da sociedade - está intimamente ligado ao destino dos bisavós poloneses que foram assassinados no Holocausto, umas das grandes catástrofes que a raça humana conseguiu perpetrar durante a segunda guerra mundial.

A dor, o horror, a perda continuam vivos, no interior desta "célula quântica" onde se desenvolve a sessão, com alguns dos representantes deitados no chão; (Esta posição está para quem já faleceu; morreu? Mas como pode então estar chorando, as mãos tapando os olhos, sem conseguir virar a cabeça e olhar no rosto seu algoz que está deitado ao seu lado, perdido e desconfortável, querendo sair de lá de toda maneira?)...
Como se resolveu a questão?

Foram duas horas (do tempo daqui) usando sempre a chave do Amor, do Perdão, olhando e interagindo com carinho para estas Almas, pois nada está separado e até entre um carrasco e sua vítima existe uma profunda ligação, que deve ser compreendida e vista sob a ótica da Unidade, da Consciência Coletiva que não julga e nem exclui nada e ninguém...

O resultado estava estampado no bonito rosto de K. ao deixar o salão. Seu olhar brilhava e seu sorriso contagiava. Algo em sua Alma tinha começado a mudar, algo com certeza tinha transformado também os que tinham cruzado seu destino num campo de concentração na Polônia... e provavelmente todos os que puderam compartilhar deste momento precioso, vibrando a força que o amor em ação nos dá, comentando ao sair sobre a sensação forte de que Somos Todos UM... de que não existe separação, não existe o bom e o mau, também na certeza absoluta que não existe perda, sendo a morte somente uma mudança de endereço, de plano... pois, como costuma frisar Wagner Borges, O TODO está em tudo.



Mas, ontem à noite, terça, dia 30 de outubro, ao terminar a sessão tão dramática, tão intensa, algo muito forte me pegou. Muitas pessoas participaram deste `resgate´, brilhantemente coordenado pela Nathalie... mas ficava ainda a sensação de um buraco enorme em meu peito, visto que sentia a necessidade de espalhar esta terapia da Alma muito além dos poucos felizardos que, por razões geográficas ou financeiras, podem se beneficiar diretamente. Existe no Astral uma massa enorme de problemas a serem solucionados!!! Muito sofrimento a ser harmonizado!

Temos desenvolvido recentemente um interativo precioso que está disponível para todos que têm Internet, mas tem algo mais que podemos realizar, aproveitando o embalo energético, desta sexta-feira, 2 de novembro; o espírito de reverência quando a maioria das pessoas lembra e homenageia seus entes queridos que mudaram de plano. É uma atmosfera muito adequada para realizarmos juntos um mutirão do amor para com todos aqueles que - de alguma forma esquecidos e rejeitados - ainda precisam serem reconhecidos, amparados, curados em seus ferimentos de Alma, enfim, respeitados, amados!

Isso pode ser feito de muitas formas. Podemos mandar luz, orar, meditar, visualizar estes irmãos envoltos em luz cor de rosa, mas pode ser violeta, branca; dourada serve também. Podemos tocar uma boa música, ou cantar, dançar, abraçar os que estão à nossa volta: o que vale é a intenção, o bom coração, fazer a conexão com a Fonte de onde somente transborda Amor Incondicional.

Participe conosco. O Universo agradece sua preciosa ajuda!
Somos Todos UM - Sergio - STUM


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  • Exercício para a Unidade
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  • Eu honro vocês!
  • A ajuda e a aceitação
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  • Uma família feliz: mito ou realidade?
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