Chega um velho amigo em sua casa e questiona de forma inteligente uma de suas crenças... algo saudável, bem-vindo, mais uma visão criativa para um dos infinitos enigmas da vida. O amigo vai embora e o assunto fica de repente em segundo plano, pois as tarefas pendentes exigem atenção e ação. Mas, há hora certa para tudo e no silêncio, nos momentos de profunda introspecção, o Universo se encarrega de esclarecer a questão, indo muito além do questionamento original, nos intuindo de forma simples e clara, abrindo conceitos que logo nos levarão a outros momentos de introspecção, no caminho de evolução sem fim que nossa Alma trilha.

Buscando mais inspiração, hoje, quarta feira 2, abro o site do Pietro Ubaldi e clico ao acaso num capitulo de "A grande síntese" que parece ter sido escrito exatamente para este especial: "Apresenta-se-nos a matéria... de acordo com a sua construção atômica... são indivíduos químicos... que formam toda a vossa matéria, reagrupando-se nas unidades moleculares... produzidos pela fusão de vários sistemas atômicos (por exemplo, o sistema atômico H, na unidade molecular H2O), organizando-se afinal naquelas coletividades moleculares, verdadeiras sociedades de moléculas, que são os cristais. Estes, embora reduzidos a massas de indivíduos cristalinos informes... conservam sempre a íntima orientação molecular e constituem a estrutura de vosso planeta e dos planetas do sistema solar. É um crescendo, no organizar-se em unidades coletivas cada vez mais vastas, semelhante ao de vossa consciência individual, que se coordena na mais vasta consciência coletiva nacional e, depois, na mundial".

Pietro Ubaldi comenta neste trecho justamente o exemplo da água - H2O - este elemento essencial que esconde ainda muitos mistérios, encontrado em 2/3 da superfície terrestre e, em praticamente igual quantidade, em nosso corpo. Muito sabemos da água em duas de suas formas principais, a líquida da nossa ducha cotidiana e que bebemos em maior ou menos quantidade, e a congelada.
Contudo, pouco se fala de sua forma mais discreta, mais sutil, normalmente invisível aos olhos, mas não menos preciosa... o vapor de água que é introduzido aqui pela precisa descrição de Luiz Fernando Sapucci, encontrada com alguns cliques do mouse na NET: "O vapor d'água atmosférico ... desempenha um papel importante na preservação da vida no planeta. Ele é responsável por parte do efeito estufa da atmosfera ao absorver o calor irradiado pela superfície terrestre, mantendo-a aquecida. Além disso, participa do ciclo hidrológico, alimentando chuvas e tempestades, e está relacionado a processos vitais dos seres vivos, na troca de energia com o meio. ... Sua concentração no equador é 10 vezes maior que sua concentração nos pólos, pois o ar aquecido pode conter uma maior fração de vapor d'água que o ar frio".

Peço desculpas por esta introdução - necessária - mas um pouco complicada para alguns. Vamos direto ao que interessa... Boa parte da água que bebemos - após percorrer nosso complexo organismo - evapora, num ciclo que expele as moléculas mais velhas, substiuindo-as pelas recém ingeridas.
A intuição me diz que, durante a permanência em nosso `veículo terrestre´, elas simplesmente se transformam em sua estrutura, de acordo com a qualidade de nossas emoções, sentimentos e pensamentos, assumindo formas geométricas únicas que, de acordo com o trabalho bem documentado do Dr. Emoto, nos mostram as lindas "assinaturas" cristalinas de águas minerais, de águas medicinais, de amostras de água transformadas pela música sagrada ou pela oração.
Em contrapartida, águas tratadas que saem da torneira das grandes cidades, colocadas em determinados ambientes particularmente negativos ou em contato com música heavy-metal, mostram ao microscópio eletrônico imagens amorfas, sem vida, por vezes repugnantes.

Ao dispersarmos no ambiente este vapor contendo nossa assinatura cristalina (ou amorfa), estamos colocando, na realidade, nossa energia, nossa história, nossa busca, nossa consciência mais ou menos expandida, ao alcance de toda a humanidade. Estamos, ao inspirar o ar que nos envolve, jogando para dentro pacotes de informações que já fizeram parte de outros seres em nosso planeta, trazidas de fora pelo movimento das massas de ar.
Estamos trocando bits de consciência entre nós e tudo que nos cerca! Nosso corpo, o veículo da Alma, está passando (e recebendo) esses cristais de tudo que nos cerca, de todos os reinos... temos em nós o instinto furtivo do gato e a graça do golfinho, a rigidez do carvalho e a flexibilidade do bambu, a sabedoria do aborígine e a violência latente de um torcedor fanático...

Percebo sutilmente - mas sei que em breve tudo isso será parte de nossa forma de pensar - que o conceito do UM se expande com cada vez maior velocidade. Sou eu e sou todos. Sou único e sou a Unidade. Estou aqui e estou em Tudo.
Estou no mundo e o mundo está em mim... O holograma da vida faz com que cada partícula contenha o todo e, mesmo partindo-a em pedaços cada vez menores, mais sutis, não deixará de reter a informação original...
Percebem a beleza deste movimento? Ao respirarmos podemos transformar o mundo. Partículas nossas saem pela atmosfera afora e são `capturadas´ por outros seres, deixando neles nossa marca, que poderá ser encantadora ou...

Espero que brevemente possamos buscar nossa digital, nosso "DNA cristalino" na água que evapora de nós, tendo sido cada vez mais sutilizado e lapidado pela qualidade de nosso viver, pois estamos sim todos interligados, muito mais aqui nos trópicos que no hemisfério norte... Será por esta razão que nossos esportes coletivos - futebol, vôlei e também basquete - brilham por toda parte? Trocamos mais, intuímos rápido, sabemos tirar de cada origem étnica o melhor e formamos uma tribo mais homogênea.

Lembro que estava na Itália, terra de ótimos carros de corrida, mas que há mais de meio século não vê um "nativo" ganhar o mundial de pilotos, assistindo uma entrevista coletiva com Senna. Um jornalista italiano perguntou ao Ayrton por que o Brasil, que não tinha tradição automobilística, em poucos anos já tinha conquistado sete mundiais de pilotos. Ele respondeu mais ou menos assim: "Deve se a água que bebemos no Brasil".
Sim, Somos Todos Um, cada vez mais. Sergio - STUM

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