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ESPECIAL STUM: A grande desilusão global

Pense bem, lembre-se da quantidade de energia, recursos e emoções que estiveram e ainda estão em jogo nesta edição da Copa. Nações inteiras mobilizadas durante muito tempo para se preparar ao tão esperado evento. Contagens regressivas martelando nossas mentes e ouvidos. Impossível, mesmo para quem não gosta de futebol, ficar à parte desta "festa", só se fosse possível fugir e sobreviver no mato, longe de todo meio de comunicação...

Uma enorme expectativa, uma intensa esperança (certeza?) de conquista da taça - parece que só importa vencer - que foi transferida para um pequeno grupo de pessoas, regiamente pagas e devidamente credenciadas para nos representar na contenda. Mas... sem querer entrar no mérito da qualidade do jogo ou do espírito de luta demonstrado por esses modernos "gladiadores", gostaria de lembrar que para um único endeusado vencedor final ficaram no caminho dúzias de seleções, deixando milhões de seres humanos em desespero, frustração e indizível tristeza.
Fiquei emocionado de verdade ao ver na TV e na Internet as imagens de torcedores alemães após a derrota frente à Itália na semifinal. Estavam quase todos, de adultos a crianças, chorando cabisbaixos, como tivessem recebido a notícia da perda de alguém querido, ou de que o mundo tinha acabado naquele momento! É chocante a polaridade que se estabelece entre vencedores e vencidos... às vezes por vitórias magras, pelos caprichos de um chute que o próprio defensor ajuda a desviar para a própria meta, ou por um ilustre zagueiro que distraidamente arruma as meias e esquece de marcar o perigoso atacante que, livre, marca o tento fatal...

Pode? Podemos em sã consciência vir a sofrer, chorar, aceitar este espetáculo hoje global que os romanos chamavam apropriadamente e abertamente de "panes et circenses" (pão e circo, ou o batido: ópio do povo)?!
Fica repetitivo demais reclamar aqui de quem governa por atitudes efetivas contra a fome, a desigualdade social, a ignorância, a discriminação, a impunidade, a falta de ética, a violência e os demais conhecidos males que afetam a humanidade toda, mas não é esta nossa função.

O que importa é justamente a mudança em nível individual, a transformação em únicos pontos de Luz dessas pessoas que hoje ainda depositam sua própria felicidade e alegria nas mentes, nas mãos (ou até nas pernas) de outros seres humanos, ou em ideologias e dogmas obsoletos. Pessoas que ainda se deixam manipular inocentemente por uma mídia cada vez mais monopolista, ufanista, consumista, separatista e enganosa, que relega a Alma e suas reais necessidades em ultimo lugar.

É fácil começar a mudar, basta assistir os jogos aceitando e celebrando a Unidade das raças, dos povos, das religiões e fazer uma festa geral, uma grande e real confraternização... e aqui vai uma idéia para a Copa de 2010, que pintou em sonho e que acho legal:
Haveria doze times competindo, cuja principal distinção seria a cor da camisa. As sete cores do arco-íris e dos chacras, mais o dourado, o prata, o bronze, o branco e o preto. Os times teriam obrigatoriamente na linha cinco homens e cinco mulheres. O goleiro poderia ser homem ou mulher.
Os atletas? Escolhidos e agrupados pelo signo astrológico. Quem os selecionaria? Os usuários da Internet em votação mundial e honesta. Teríamos os geminianos vestindo a camisa de cor azul, do chacra da comunicação; os Escorpianos, na cor laranja do chacra sexual; os aquarianos, na cor violeta do coronário e assim por diante. Ganha quem faz mais jogo e menos faltas; gol dá um ponto, falta tira um... o fair play estará garantido!

Brincadeiras à parte, existem também muitos lados positivos neste evento mundial... Mas, amigas e amigos, vamos aprender a dar o devido valor a cada situação, a cada fato da vida. Vamos buscar dentro de nos a verdadeira e insubstituível felicidade que vem da Alma desperta, consciente de sua origem e de sua imortalidade. Passam as copas, lá se vão em breve o patriotismo, as vaidades, as ambições e a ilusão da separação. E para terminar vamos lembrar essas sabias palavras do escritor e poeta indiano Rabindranath Tagore:
Dormi e sonhei que a vida era alegria.
Acordei e vi que a vida era serviço.
Agi e, olhem só, serviço era alegria.


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