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Queridos Amigos e Amigas,
Como a maioria de Vocês sabe, o tema do especial quinzenal é escolhido sempre de forma aleatória e em cima da hora; confesso que nosso lado racional sempre atrapalha um pouco. Mesmo convivendo diariamente com situações e experiências no mínimo "mágicas", que deveriam reforçar ainda mais nosso lado sutil e nossa fé em Deus, sempre que chega a hora de abrir o livro, algo meio "intrigante" se faz presente. Não sei bem qual a origem desta responsabilidade que pesa e muito, afinal muita gente estará lendo estas linhas... ou não será insegurança, desconfiança... se for realmente isso; só sei que está bem presente na mente e atrapalha quase sempre. Será que é o livro certo, será que estarei abrindo a pagina correta, será que vou cair num lugar onde não tem nada de importante? Meu Deus, por que tanta dúvida... ainda!
Resolvi assim mudar um pouco a técnica e depois de escolher um dos livros da coleção "Conversando com Deus" inventei uma forma diferente de abrir a pagina ao acaso. Coloquei ainda mais "acaso".
Sentado, girei o livro segurando-o pelas capas com os joelhos e, quando finalmente parei, de olhos fechados, desferi um golpe certeiro com a ponta de meu favorito lápis verde que, evitando felizmente as pernas, ao atingir o inocente livro III na parte inferior, realizou algo inédito: arrancou por completo a pagina 130. É claro que o livro não gostou de receber um golpe baixo desses, que lhe tirou um pedaço, mas o recado pra mim veio junto de uma puxada de orelhas bem forte. E mais uma vez é claro (...agora!) o tema de hoje vinha a esclarecer, a colocar luz na insegurança, visto que a página tratava exatamente do PODER PSÍQUICO. Sim! Jogava sabedoria e conhecimento exatamente sobre "aquilo" que, mesmo sem muito jeito e com pouco respeito pelo pobre livro, tinha acabado de empregar, de utilizar!
Bom, com um pouco mais de certeza e confiança... e com o "mea culpa", necessário aqui devido às minhas próprias "implicações e limitações" (confesso que deveria já ter passado de fase), estamos abrindo neste quinzenal mais uma seqüência de textos e informações sobre algo ainda muito mal compreendido, assunto visto infelizmente com preconceito e desconfiança pela maioria das pessoas, que perdem desta maneira a possibilidade de se alimentar direto na Fonte ou de utilizar, sempre com o necessário e precioso discernimento, os préstimos profissionais ou a simples ajuda de pessoas psiquicamente desenvolvidas e sérias, que nos permitem, com suas informações e serviços, viver uma vida definitivamente mais proveitosa e harmoniosa.
Como vimos acima, o resultado neste campo sutil independe da "técnica" empregada, mesmo com a sugestão obvia de evitar práticas "agressivas"... De acordo com os maravilhosos conceitos contidas no livro, vamos conferir como tudo isso funciona:
"Há três regras que permitem compreender como o poder psíquico opera. Vamos examiná-las.
1. Todo pensamento é energia.
2. Tudo está em movimento.
3. O Único tempo que existe é o agora.
Os sensitivos são abertos às experiências que esses fenômenos produzem: vibrações.
Às vezes formadas como imagens mentais. Em outras ocasiões como um pensamento na forma de uma palavra.
Eles se tomam peritos em sentir essas energias. No início isso pode não ser fácil, porque elas são muito suaves, efêmeras e sutis. Como a mais leve brisa em uma noite de verão que você acha que sentiu em seus cabelos - mas talvez não tenha sentido. Como o som mais fraco e distante que acha que ouviu, mos não tem certeza. Como o contorno mais indistinto de uma imagem no canto de seu olho que você jura que estava lá, mas quando olhou diretamente, tinha desaparecido. Evaporou-se. Estava lá mesmo?
Essa é a pergunta que no inicio o sensitivo sempre se faz. Depois nunca mais a faz, porque fazê-la afasta a resposta - envolve a mente, e essa é a última coisa que ele deseja fazer. A intuição não reside na mente. Para ser sensitivo, você tem de sair de sua mente. Porque a intuição reside na psiquê. Na alma.
A intuição é o ouvido da alma.
A alma é o Único instrumento suficientemente sensível para "captar" as mais leves vibrações da vida, para "sentir" essas energias, essas ondulações no campo e interpretá-los. Você tem seis sentidos, não cinco, que são o olfato, o paladar, o tato, a visão, a audição e... o conhecimento".
E Você, acha que chegou até aqui por acaso?
SS - Somos Todos UM
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