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ESPECIAL STUM: Saúde é o que interessa! E o resto...

Sempre que temos que escrever algo precisamos, além da inspiração que vem direto da fonte, ter algum conhecimento do tema a ser tratado. Por esta razão a escolha do tema é fundamental e... assusta um pouco.
Cada ser humano tem sua história de vida mais ou menos rica ou atribulada e, com certeza, todo mundo poderia escrever um livro, ou muitos, sobre os fatos marcantes de sua existência. É sempre muita responsabilidade, mas o balizamento dos mentores permite que a mensagem seja repassada de forma a poder beneficiar quem nos acompanha ou àqueles que de uma maneira ou outra acabam lendo os boletins especiais.

Como os conselhos não devem ser dados a outro ser de Luz (V. que está lendo estas linhas) o que posso fazer é dar algum exemplo pessoal que possa ser assimilado por pessoas que vivenciaram situações parecidas.
Não quero passar por sábio ou professor, pois sei que estou somente fazendo minha parte, às vezes bem e outras de forma sofrível, dentro do que costumamos chamar de "missão de vida", algo que - agora sim tenho certeza - foi combinado antes de nascermos. Todos os fatos marcantes de nossas vidas foram enfrentados de acordo com nossa maturidade em dada época e os resultados formam aquilo que pode ser considerado nosso conteúdo, nosso acervo de experiências.
Em certas ocasiões, encontramos no caminho milhares de pedras que, uma vez transpostas na direção correta, salvam nosso plano de vôo e, também, nossa vida no corpo físico. Nessas horas, nesses momentos de virada, seria impossível não notar as sincronicidades, dispensadas generosamente pelo Universo, que nos permitem iniciar as grandes viradas.

Lembro que as mensagens, as experiências com as quais lidamos, por vezes até assustadoras devido à ignorância, à falta de informações ou a bloqueios de nossa parte, sempre foram presentes em nossa vida desde a infância... não tinha ainda chegado a hora certa, não estávamos prontos e com certeza precisávamos aprender, na maioria dos casos de forma sofrida, dolorosa até.

Foi sofrimento constante até novembro de 1986. Creio que tinha me tornado hipocondríaco, tomando algum tipo de remédio diariamente retirado de uma mini-farmácia que tinha na cozinha. Dependia de remédios para dormir, para a ansiedade, azia, gotas para a rinite e tinha enfrentado várias doenças graves, com uma em particular que estava, até aquele momento, minando de vez minha existência. Foi quando, ao chegar ao Canadá, a trabalho, que Miguel, não o Arcanjo, mas algo parecido, ao me ver magro e abatido, levou-me numa livraria e comprou um livro sobre estresse, livro que o tinha ajudado sobremaneira.

O livro, The joy of stress (Aproveite seu estresse, título em português), tinha um formulário inteligente para que o leitor pudesse identificar seu nível de esgotamento. Respondi de forma honesta o teste e o resultado foi chocante: a pontuação negativa atingida me colocava entre os que "podiam morrer a qualquer momento". Algo bem dramático num livro aparentemente leve, cheio de ilustrações alegres e edificantes. Isso parecia confirmar que meus dias estavam contados, mas o livro me cativou, permitindo-me entender que aquele escore negativo dependia somente de meu comportamento, de minha maneira de levar a vida. A genética da pessoa, de acordo com o autor Peter G. Hanson, um renomado clínico geral canadense que adorava atender os pacientes em seus domicílios e que dizia saber em quais casas moravam a saúde ou a doença, representava muito pouco na escala do bem-estar dos pacientes.

Não queria morrer... a âncora era meu filho pequeno, então com 12 anos e que morava comigo no Brasil e que escolhera viver aqui em vez de morar na Itália com a mãe. Li o livro, quase por inteiro, na primeira noite mesmo. É inesquecível - ainda sinto arrepios ao lembrar - recuperar a esperança ao ler tantas verdades, tantos exemplos simples e práticos que batiam com algo que trazia comigo desde sempre, dentro da minha alma, mas que estava esmagado por uma enorme quantidade de entulho mental e emocional acumulado até então. Considero este dia 4 de novembro o dia de meu renascimento. O livro ensinava uma técnica de relaxamento (mal sabia eu o que isso significava) que consistia em - sentado confortavelmente e de olhos fechados - visualizar o número 100, fazendo uma contagem regressiva que nenhum pensamento deveria interromper. Foram horas e quase varei a noite, pois nessa hora a mente mais se parece com uma bateria de concerto de rock, quando, de repente, entrei num estado de graça que me via consciente, sereno, sem mais utilizar os velhos cinco sentidos e navegando calmamente por águas nunca antes navegadas.

Nunca mais deixei de utilizar esta técnica e suas derivações e em poucos meses fiquei livre de todos os problemas físicos, com a rinite demorando um pouco mais para desaparecer. Os remédios ficaram aos poucos com o prazo de validade vencendo e foram pro lixo. Confesso que aprendi a viver. Passei a acessar permanentemente o Deus interior, a Fonte, a vivenciar a Fé que não emana de livros ou credos diversos, mas que precisa ser conquistada através de experiências pessoais, que está e sempre esteve bem no centro de cada um de nós, no meio do peito.

Aprendi a agradecer pela vida, pelos filhos, pelos amigos, por todos que passaram por mim... agradecer à nossa Mãe Terra, à preciosa água, ao alimento; também ao Sol e à Lua, pelo dia e pela noite, pelo momento, pelo agora que me permite sempre recomeçar, consertar os erros, perdoar e ser perdoado.
Aprendi a me sentir parte integrante e indivisível do Cosmos, um ser imortal e único em minha essência, que não pode ser limitado por controle externo nenhum, muito menos pelo medo e o terror despejados pelo sistema vigente no inconsciente coletivo.
Aprendi a utilizar desde então somente terapias não invasivas que permitem, além de curar de vez as desarmonias, expandir nossa consciência, dia após dia, numa jornada sem fim; expansão que nos contempla a todos, de forma distinta e perfeita, dependendo de nossas características pessoais e de nossa vontade soberana, o famoso e poderoso livre-arbítrio.

Vamos assumir nossa força? Vamos fazer nossa parte ainda com mais foco, perseverança e amor, ajudando e esclarecendo as pessoas à nossa volta, finalmente livres de dogmas ou preceitos religiosos obsoletos, manifestando todo o poder do exemplo e da Unidade?
Somos Luz, somos muitos e somos UM só!
Sejamos abençoados.
Sergio STUM

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Confira a seguir material em sintonia com este especial:

ARTIGOS
  • Lei da Atração
  • O que é saúde?
  • Saúde e Terapia Floral
  • Análise de Astromedicina
  • Os 4 Temperamentos Básicos
  • Câncer, o despertar do caranguejo
  • Metafísica na saúde e no meio ambiente
  • Ancorando amor, saúde, abundância...
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